A
57ª Sondagem Nacional da Indústria da Construção, realizada em novembro pelo
SindusCon-SP e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostrou que as empresas
estão confiantes no crescimento de médio e longo prazo, mas veem necessidade de
novos estímulos para a economia e de uma nova versão para Minha Casa, Minha
Vida. Outro sinal positivo são as expectativas sobre investimentos em
máquinas e equipamentos e novas tecnologias, que permaneceram em alta.
Entre as empresas consultadas, a expectativa
com relação à necessidade de novos estímulos atingiu 78,3 pontos. Ao mesmo
tempo, a confiança dos entrevistados de crescimento no médio e longo prazo
ficou em 62 pontos, enquanto a estimativa de uma nova versão do MCMV atingiu
67,3 pontos.
As perspectivas dos empresários da construção
de crescimento para a economia seguiram em alta, com acréscimo de 14,1% em
relação à pesquisa anterior (agosto). Em comparação a novembro de 2012, porém,
o indicador ainda acumula queda de 26,2%.
No que diz respeito aos indicadores de
desempenho corrente das empresas da construção, foi registrado ligeiro avanço,
com alta de 0,6% frente ao levantamento anterior. Em doze meses, no entanto, o
indicador apresenta queda de 4,5%. Com relação às perspectivas futuras de
desempenho, foi registrada queda de 1,9% em relação à sondagem anterior e baixa
de 4,1% em 12 meses.
Já em relação às perspectivas sobre a
condução da política econômica, foram apuradas quedas de 0,7% frente a anterior
e de 35,2% em doze meses. Outro ponto que ainda exige atenção, o indicador de
dificuldades financeiras cresceu 1,3% em relação à pesquisa anterior, indo para
52,5 pontos (neste caso, valores abaixo de 50 pontos significam dificuldades
menores). Em relação a novembro do ano passado, o indicador apresenta alta de
17,6%. Fonte: SindusCon-SP
Nenhum comentário:
Postar um comentário