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sábado, 15 de dezembro de 2018

O Sinduscon RS divulgou os valores dos salários médios de novembro de 2018.

Mestre de Obras
Até 25 subordinados - 17,78
Acima de 25 subordinados - 25,57
Média - 19,57
Pedreiro - 7,19
Servente - 5,76
Carpinteiro - 7,36
Ferreiro (Armador) - 7,28
Pintor - 7,13
Apontador - 15,24
Eletricista
Oficial - 7,56
Meio Oficial - 6,28
Ajudante - 5,69
Instaladores Hidráulicos
Oficial - 7,69
Meio Oficial -6,28
Ajudante - 5,64
Engenheiro - 46,29
Não estão incluídos os encargos sociais, bonificações e outras despesas.
Fonte: DEE – Sinduscon/RS

Preços médios dos materiais de construção em novembro de 2018.

Aço CA-50 Ø mm R$ 4,93
Areia Lavada m3 R$ 64,50;
Bacia sanitária branca com caixa acoplada R$ 286,78; 
Bancada de pia de mármore branco 2,00 m x 0,60 m R$ 1.103,23;
Brita nº 02 m3 R$ 60,09
Bloco de concreto sem função estrutural 19 x 19 x 39 cm unid R$ 3,97
Cimento CP-32 II Kg R$ 0,55; 
Concreto fck=25 Mpe m3 R$ 334,29
Chapa compensado plastificado 18mm m2 R$ 34,59;
Disjuntor tripolar 70 A unid R$ 104,45;
Emulsão asfáltica impermeabilizante Kg R$ 17,78
Esquadria de correr tamanho 2,00 x 1 ,40m , em alumínio m2 R$ 774,90
Fechadura para porta interna, em ferro, acabamento cromado unid R$ 37,21;
Fio de cobre anti-chama, Isolamento 750V,#2,5 mm2 m R$ 1,26
Janela de correr tamanho 1,20m x1,20m em ferro m2 R$ 185,18
Locação de Betoneira dia R$ 33,00
Placa de gesso m2 R$ 11,01
Porta lisa p/pintura unid R$ 128,01;
Placa cerâmica (azulejo) 3Ocm x 4Ocm, PB II m2 R$ 22,54;
Registro de pressão cromado Ø 1/2" unid R$ 44,87; 
Tubo de ferro galvanizado com costura Ø 2 1/2" m R$ 54,42
Tijolo 9 x19x19 cm unid R$ 0,58;
Tinta látex PVA l R$ 22,62
Tubo de PVC-R rígido reforçado para esgoto Ø 150 mm m R$ 39,83
Telha fibrocimento ondulada 6 mm m2 R$ 21,43; e
Vidro liso transparente 4 mm m2 R$ 66,00; 
Fonte: DEE – Sinduscon/RS

Sinduscon RS divulga o CUB/m² de novembro.

O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS) divulgou o CUB/m² – Custo Unitário Básico por metro quadrado de construção do mês de novembro de 2018, com base na NBR 12.721/2006.


Os materiais de construção que mais subiram em novembro foram:

Aço CA-50 Ø 10 mm (2,92%),
Vidro liso transparente 4 mm (2,68%),
Esquadria de correr tamanho 2,00 m x 1,40 m, em alumínio (0,67%), e
Disjuntor tripolar 70 A (0,65%)

O material de construção que apresentou redução de preço em novembro último:

Telha fibrocimento ondula 6mm (-1,88%),
Tijolo 19 cm x 19 cm x19 cm (-1,69%),
Janela de correr tamanho 1,20 m x 1,20 m em ferro (-1,62%), e
Fio de cobre anti-chama, isolamento 750v, 2,5# m2 (-1,56%),

Fonte: SindusconRS

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

O Sinduscon RS divulgou os valores dos salários médios de outubro de 2018.

Mestre de Obras
Até 25 subordinados - 19,08
Acima de 25 subordinados - 27,22
Média - 21,28
Pedreiro - 7,15
Servente - 5,76
Carpinteiro - 7,34
Ferreiro (Armador) - 7,20
Pintor - 7,13
Apontador - 15,24
Eletricista
Oficial - 7,56
Meio Oficial - 6,28
Ajudante - 5,64
Instaladores Hidráulicos
Oficial - 7,71
Meio Oficial -6,28
Ajudante - 5,64
Engenheiro - 46,72
Não estão incluídos os encargos sociais, bonificações e outras despesas.
Fonte: DEE – Sinduscon/RS

Preços médios dos materiais de construção em outubro de 2018.

Aço CA-50 Ø mm R$ 4,79
Areia Lavada m3 R$ 64,50;
Bacia sanitária branca com caixa acoplada R$ 290,13; 
Bancada de pia de mármore branco 2,00 m x 0,60 m R$ 1.103,23;
Brita nº 02 m3 R$ 60,09
Bloco de concreto sem função estrutural 19 x 19 x 39 cm unid R$ 3,97
Cimento CP-32 II Kg R$ 0,55; 
Concreto fck=25 Mpe m3 R$ 336,79
Chapa compensado plastificado 18mm m2 R$ 34,38;
Disjuntor tripolar 70 A unid R$ 103,78
Emulsão asfáltica impermeabilizante Kg R$ 17,77
Esquadria de correr tamanho 2,00 x 1 ,40m , em alumínio m2 R$ 769,78
Fechadura para porta interna, em ferro, acabamento cromado unid R$ 37,66;
Fio de cobre anti-chama, Isolamento 750V,#2,5 mm2 m R$ 1,28
Janela de correr tamanho 1,20m x1,20m em ferro m2 R$ 188,23
Locação de Betoneira dia R$ 33,00
Placa de gesso m2 R$ 11,01
Porta lisa p/pintura unid R$ 128,01;
Placa cerâmica (azulejo) 3Ocm x 4Ocm, PB II m2 R$ 22,54;
Registro de pressão cromado Ø 1/2" unid R$ 45,31; 
Tubo de ferro galvanizado com costura Ø 2 1/2" m R$ 54,42
Tijolo 9 x19x19 cm unid R$ 0,59;
Tinta látex PVA l R$ 22,67
Tubo de PVC-R rígido reforçado para esgoto Ø 150 mm m R$ 30,29
Telha fibrocimento ondulada 6 mm m2 R$ 21,84; e
Vidro liso transparente 4 mm m2 R$ 64,28; 
Fonte: DEE – Sinduscon/RS

Sinduscon RS divulga o CUB/m² de outubro.

O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS) divulgou o CUB/m² – Custo Unitário Básico por metro quadrado de construção do mês de outubro de 2018, com base na NBR 12.721/2006.


Os materiais de construção que mais subiram em outubro foram:

Vidro liso transparente 4 mm (4%),
Bloco de concreto sem função estrutural 19 x 19 x 39 cm (3,93%),
Aço CA-50 Ø 10 mm (3,90%),
Cimento CP-32 II (1,85%), e 
Esquadria de correr tamanho 2,00 m x 1,40 m, em alumínio (1,84%),

O material de construção que apresentou redução de preço em outubro último:

Fio de cobre anti-chama, isolamento 750v, 2,5# m2 (-5,19%),
Bacia sanitária branca com caixa acoplada (-3,08%),
Janela de correr tamanho 1,20 m x 1,20 m em ferro (-1,80%), e
Tijolo 19 cm x 19 cm x19 cm (-1,67%)

Fonte: SindusconRS

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Setorização e planejamento financeiro.

Rafael Ferreira

Planejar as despesas, para que nunca ultrapassem
as receitas, é atitude inteligente e responsável em 
qualquer empresa independente do seu tamanho. 
Checar constantemente os números das compras, 
vendas, dinheiro que entra e que sai é vital para 
os empreendedores em todos os ramos de atividade, 
inclusive proprietários das lojas de tintas.



Para que a parte financeira da empresa esteja sempre em dia, uma recomendação prática para cada lojista é que esteja sempre presente. Acompanhar de perto cada movimento, lançando mão de recursos informatizados e tecnológicos sempre que possível, é um primeiro passo. O segundo, e não menos importante, é setorizar as ações em cada área: balcão, vendas, recepção e distribuição de mercadorias, administração, entre outras. O olhar setorizado é uma visão diferenciada do negócio. Mais do que otimizar os fluxos de trabalho, a setorização produz ainda ganhos financeiros ao evitar desperdícios operacionais.

Uma atividade que complementa a venda e é fundamental para a saúde dos negócios é, por exemplo, a entrega de mercadorias. Uma medida simples e barata pode garantir a entrega e, ao mesmo tempo, servir de notificação do serviço realizado para o lojista. Basta que o motorista, a cada entrega concluída, dê um rápido telefonema para a área responsável por vendas. A medida poderá ser ainda mais descomplicada com o simples envio de um torpedo via celular, somente com o nome do cliente. Dia e hora ficarão registrados automaticamente. Obviamente que essa é apenas uma das ações que podem ser feitas com o auxílio informatizado, mas a partir de uma medida que se alcança a mudança, e a partir de uma mudança que se desenvolve um novo modelo de planejamento.

No campo específico das finanças, o planejamento pessoal e corporativo tem um papel decisivo que conduzirá ao sucesso ou à dificuldade. Para que tudo corra bem, é essencial que o lojista tenha em mente que planejar as finanças significa plantar hoje para colher no futuro, num horizonte de tempo que ainda será definido. É um percurso que exige muita disciplina, estímulo, visão ampliada dos negócios, comprometimento com a busca pelo resultado desejado e não confundir o dinheiro de sua cota pessoal e o da empresa.

Rafael Ferreira,
Gerente comercial da Montana Química S.A.

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Segurança no canteiro de obra.

Capacete – É equipamento básico de segurança em qualquer obra, é feito de material plástico rígido, de alta resistência à penetração e impacto. Utilizado com suspensão, que permite o ajuste mais exato à cabeça e amortece os impactos, o uso do capacete evita lesões no pescoço do trabalhador.

Óculos – Equipamento para uso em atividades diversas. Em materiais sólidos perfurantes, poeiras em suspensão, materiais químicos, radiação e serviços de solda ou corte a quente com maçarico.


Respiradores – protegem o aparelho respiratório contra poeiras, gases e vapores. Podem ser semifaciais (abrangem nariz e boca) ou faciais (nariz, boca e olhos). A especificação dos filtros é indicada conforme o tipo de substância ao se está exposto.

Escudos e Máscaras - protegem o rosto e os olhos contra fagulhas incandescentes ou quando em serviços de soldagem.


Protetores auriculares – Equipamento indicado na proteção dos ouvidos quando em ambientes onde o ruído está acima dos limites de tolerância.


Luvas – Equipamento para uso em funções diversas elas podem ser de:
• amianto (para altas temperaturas);
• raspa de couro (soldagern ou corte a quente);
• PVC com forro de malha fina (produtos químicos);
• PVC sem forro (permite maior mobilidade que a versão forrada);
• PVC sem forro e 7cm de punho (protege apenas as mãos, mas é bastante maleável);
• borracha (serviços elétricos, divididos em cinco classes, de acordo com a voltagem);
• pelica (protege as luvas de borracha contra perfurações);
• lona com punho de malha (evita riscos e cortes no manuseio de materiais leves);
• vinílica (protege da radiação infravermelha ou ultravioleta).


Aventais – Em couro, para soldagem ou corte a quente, ou em PVC, contra produtos químicos e derivados de petróleo, os aventais devem proteger o tórax, o abdômen e parte dos membros inferiores.


Cinturões – Em couro ou náilon, os cintos de segurança, além de limitar os espaços reduzem a área de atuação do usuário, dando proteção ao evitarem possíveis acidentes com quedas.


Colete Reflexivo – Equipamento em tecido plastificado na cor laranja, é usado em trabalhos com risco de atropelamento.


Calçados – São indicados botas em PVC, com solado antiderrapante para locais úmidos. E uso permanente na obra, os sapatos protegem de materiais pesados que podem cair nos pés do usuário.


Capa de Chuva - protege o trabalhador contra a chuva.




Derli dos Reis
Jornalista

Índice de Confiança da Construção em setembro.



O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas, subiu 0,9 ponto em setembro, ao passar de 79,4 para 80,3 pontos . Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,3 ponto. A alta do ICST foi influenciada tanto pela melhora da situação atual quanto das expectativas para os próximos meses.


“As expectativas voltaram a crescer, mas sem conseguir recuperar o patamar pré-greve dos caminhoneiros. Houve um ajuste para baixo na percepção relativa ao cenário no curto prazo que afetou o setor como um todo. No entanto, as empresas de infraestrutura, mais suscetíveis ao ambiente de incerteza atual, foram mais impactadas e ainda não mostram sinais de melhora na confiança,” observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE.

O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 0,7 ponto, atingindo 72,4 pontos, o maior nível desde junho de 2015 (74,2 pontos). O indicador que mais impactou positivamente o crescimento foi o que mede a percepção sobre a situação atual da carteira de contratos, que aumentou 1,0 ponto, ao passar de 69,8 para 70,8 pontos, o maior nível desde julho de 2015 (71,2 pontos). 

O Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 1,2 ponto em setembro, subindo para 88,7 pontos, mas ainda insuficiente para recuperar as perdas sofridas no último mês. O resultado positivo decorre de uma perspectiva mais otimista em relação a demanda para os próximos três meses cujo indicador cresceu 2,3 pontos entre agosto e setembro. 

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor subiu 1,4 ponto percentual, para 66,4%, atingindo o maior nível desde fevereiro de 2016 (67,0%). Tanto o NUCI para Mão de Obra quanto para Máquinas e Equipamentos tiveram variações positivas, 1,4 e 1,2 pontos percentuais, respectivamente.

Índice de Situação Atual 

Em setembro, o ISA-CST registrou a quarta alta seguida, reforçando à sua trajetória de recuperação dos últimos meses. No entanto, o índice apenas retornou ao patamar de 2015 e ainda se encontra distante do período pré-crise (3º trimestre de 2013). Em setembro foi possível observar que o ISA-CST registrou 25,4 pontos inferiores ao do período pré-crise, o que significa um cenário bastante desafiador no curto prazo. A diferença para o período pré-crise é igualmente grande entre os três principais subsetores da construção: Serviços Especializados (-33,7 pontos), Edifícios (-25,1 pontos) e Obras de Infraestruturas (-23,1 pontos). “A recuperação da atividade tem se dado em ritmo muito lento, o que alimenta as incertezas empresariais”, comentou Ana. 
Distanciamento entre ISA-CST do mês de setembro de 2018 e no período pré-crise - Principais Segmentos
(dados dessazonalizados, variação em pontos)



A edição de setembro de 2018 coletou informações de 634 empresas entre os dias 04 e 21 deste mês.
A próxima divulgação da Sondagem da Construção ocorrerá em 26 de outubro de 2018.

Fonte: FGV

Índice Nacional de Custo da Construção em setembro.



O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 0,17% em setembro, abaixo dos 0,30% registrados em agosto. Já o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços teve variação de 0,38%, abaixo do mês anterior, quando a alta chegou a 0,65%. O índice referente à Mão de Obra não apontou variação pelo segundo mês consecutivo.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a variação correspondente a Materiais e Equipamentos foi de 0,39%, ante 0,73% no mês anterior. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 1,00% para 0,36%.

A variação relativa a Serviços passou de 0,33%, em agosto, para 0,31%, em setembro. Neste grupo, vale destacar a desaceleração da taxa do subitem refeição pronta no local de trabalho, a qual passou de 0,61% para 0,18%. 

Mão de obra


O índice referente à Mão de Obra não registrou variação pelo segundo mês consecutivo.

Capitais 

As capitais que apresentaram desaceleração em suas taxas de variação: 

Brasília, 
Belo Horizonte, 
Porto Alegre, e 
São Paulo

As capitais que apresentaram aceleração em suas taxas de variação:
Salvador, 
Recife, e 
Rio de Janeiro

Fonte: FGV

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Em entrevista para a Agência CNI de Notícias especialista destaca a importância das redes sociais no mercado empresarial. ENTREVISTA: Está cada vez mais difícil para qualquer empresa sobreviver ignorando as redes sociais, diz Martha Gabriel

A escritora e consultora na área de marketing digital, inovação e educação comenta as mudanças na rotina das empresas com o empoderamento dos consumidores e dá dicas para as empresas se adaptarem












A disseminação do uso das redes sociais entre a população faz com que se torne cada vez mais difícil para uma empresa sobreviver ignorando esse tipo de relação virtual. Mesmo as pequenas empresas têm que estar nas redes sociais e investir tempo nessa atuação, orienta a especialista em marketing digital Martha Gabriel, autora do best seller “Marketing na Era Digital” e finalista do Prêmio Jabuti 2014 com o livro “Educ@r: a (r)evolução digital na educação”. 

Nesta entrevista exclusiva para a Agência CNI de Notícias , Martha avalia o empoderamento do consumidor advindo com as redes sociais e dá uma série de dicas para os empresários se adaptarem. "Existem três pilares fundamentais para que qualquer empresa (pequena ou grande) consiga ter sucesso em marketing: conhecer os seus públicos; fazer planejamento de marketing; implementar as ações planejadas". Confira abaixo as dicas da consultora.
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS É possível que uma empresa sobreviva hoje ignorando as redes sociais? 
MARTHA GABRIEL - Partindo do princípio que, para ter sucesso, o marketing deve criar estratégias nas plataformas que seu público-alvo utiliza, torna-se cada vez mais difícil para qualquer empresa sobreviver ignorando as redes sociais, pois elas são cada vez mais usadas por todos os tipos de públicos. No entanto, é importante lembrar que hoje existem inúmeros tipos de redes sociais distintas, e que as organizações não precisam (e nem devem) atuar em todas, mas escolher para as suas ações estratégicas as plataformas em que o seu público está, para otimizar, assim, os resultados. 
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS - O relacionamento das marcas com seus públicos de forma geral mudou com a consolidação das redes sociais. Como podemos explicar melhor o que se alterou? 
MARTHA GABRIEL - Acredito que as duas principais transformações que as mídias sociais trouxeram para o marketing são: deram poder ao público, permitindo que virtualmente qualquer pessoa tenha voz e influência; estabeleceram um canal de diálogo (mão dupla) na comunicação marca-público. Essas mudanças afetam totalmente a dinâmica do marketing em termos de fluxos de comunicação e influência, mudando as regras do jogo e, exigindo, assim, novas estratégias baseadas em novos comportamentos para as marcas/organizações. Somando-se a isso, enquanto a televisão transformou as pessoas em consumidores de produtos e informações no século XX, o smartphone os transformou em compartilhadores de tudo – o público passou de contemplador para experimentador. Nesse novo contexto que se estabelece, a comunicação de marketing tornou-se muito mais complexa, bidirecional e transparente, requerendo estratégias que entreguem experiência e propósito para conseguir engajar esse público experimentador, conectado e influente. 

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS - Quais as vantagens e desvantagens para as empresas do empoderamento do cliente, que passou a ter mais voz com as redes sociais? 


MARTHA GABRIEL - Acredito que as vantagens principais para as organizações do “empoderamento das pessoas” são a obtenção de informações do público, em tempo real, para entender melhor as suas necessidades, desejos e comportamentos, para poder desenvolver e administrar as ações de marketing (criar/definir/ajustar/eliminar produtos e serviços, melhores canais e formas de se comunicar, etc.). Outro ponto é ter um canal de mão dupla para se comunicar com o seu público. Como desvantagem, acredito que estão o aumento da vulnerabilidade em função da transparência que as redes sociais proporcionam, a necessidade de educação digital técnica e atualização constante das equipes de marketing e relacionamento, pois as plataformas digitais se modificam continuamente.
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS - Que dicas você dá para o empresário lidar com esse empoderamento do consumidor? 
MARTHA GABRIEL - Para conseguir bons resultados de relacionamento nesse contexto, acredito que a principal dica é conhecer bem o seu público, usando as possibilidades que as plataformas digitais oferecem de “escutar” antes de exercitar o poder de “falar”. Quando estamos realmente ouvindo o outro, entendendo e nos interessando por ele, a probabilidade de agir de forma adequada aumenta consideravelmente. O problema é que, muitas vezes, as organizações falam de forma automatizada sem realmente prestar atenção ao público e isso tende a gerar frustração e crise na comunicação. Assim, para sermos interessantes em qualquer relação, precisamos estar, genuinamente, interessados. 

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS - Há um passo a passo que empresários de pequenas empresas possam seguir, caso não tenham orçamento para investir em cursos e treinamentos? 


MARTHA GABRIEL - Existem três pilares fundamentais para que qualquer empresa (pequena ou grande) consiga ter sucesso em marketing: 1) conhecer os seus públicos; 2) fazer planejamento de marketing; 3) implementar as ações planejadas. Com o aumento da complexidade que o ambiente digital trouxe para o marketing, essas três dimensões ficaram mais acessíveis e, ao mesmo tempo, mais difíceis. Por exemplo, qualquer pessoa hoje consegue fazer pesquisa de mercado com o auxílio das plataformas digitais. No passado, apenas grandes empresas tinham recursos para isso. No entanto, saber fazer as perguntas corretas para o público adequado requer conhecimento ainda maior do que no passado. O mesmo acontece com a utilização das mídias – antes, a dificuldade era maior para produção e acesso às mídias mais sofisticadas; hoje, produzir vídeos e publicá-los, por exemplo, é muito mais simples, mas conhecer as linguagens das diversas mídias e orquestrá-las de forma produtiva é uma atividade mais difícil e complexa. Dessa forma, independentemente do porte da empresa, ela precisa se capacitar para utilizar as plataformas digitais e, como essas plataformas mudam constantemente, é necessário se atualizar continuamente. No caso da pequena empresa, isso é ainda mais essencial, pois quanto menos recursos se têm, maior a necessidade de eficiência no seu gasto. 

Hoje, o próprio ambiente digital oferece uma variedade enorme de possibilidades de capacitação, que vão desde cursos e eventos gratuitos até certificações específicas internacionais, que requerem investimento financeiro – existem soluções acessíveis e disponíveis para todo tipo de perfil. Assim, é possível para qualquer empresa, de qualquer porte, se habilitar para usar e desenvolver estratégias no ambiente digital. A questão de recursos, portanto, não é de custo para capacitar, mas de tempo. O importante é lembrar que para que uma organização se capacite, ela precisa de pessoas capacitadas, e isso não acontece automaticamente. É preciso incentivar e estruturar um programa de qualificação e atualização para os colaboradores. 

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS - Como as empresas devem adaptar sua realidade para investirem no marketing digital? 


MARTHA GABRIEL - Eu não gosto do termo “marketing digital” porque ele exclui as plataformas e estratégias que não sejam digitais, e isso pode trazer problemas de resultados, pois as pessoas não usam apenas o digital, mas todo tipo de plataforma. O foco do marketing deve ser o seu público e não plataformas ou tecnologias – o que determina as ações a serem utilizadas nas estratégias é o comportamento do público. Assim, prefiro o termo Marketing na Era Digital, que se refere ao marketing que utiliza todos os tipos de plataformas, tanto as tradicionais quanto as digitais. Ele soma, não exclui. 

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS - Mais do que marketing digital, muitas empresas fecham negócios nas próprias redes sociais. A tendência é que no futuro as lojas físicas sejam extintas? 


MARTHA GABRIEL - Por mais que o digital faça parte da vida humana, enquanto nossos corpos existirem na dimensão física, as experiências presenciais sempre terão importância. Nesse sentido, as lojas físicas continuarão a existir para suprir essa dimensão, no entanto, se tornarão cada vez mais PDE (pontos de experiência) e menos PDV (ponto de venda). Da mesma forma que, conforme a tecnologia se dissemina em nossas vidas, estamos nos tornando seres híbridos do nosso corpo físico biológico e o mundo digital (cibridismo), o mesmo acontece com o varejo –- as lojas físicas e as digitais tendem a coexistir se complementando, criando um “varejo cíbrido”. Isso significa que cada qual (online e offline) deve contribuir com o que oferece de melhor para o processo de compra. Por exemplo, enquanto o online tem conveniência, velocidade e preço, o offline tem experimentação, degustação e imediatismo. Por isso, temos visto empresas que nasceram no digital, como a Amazon e Dafiti, abrirem lojas físicas de experimentação, ao mesmo tempo em que o varejo tradicional físico tem aberto lojas online. O futuro do varejo é a otimização da integração do ON e OFF para se tornarem ONE para o público, ou seja, OMNI-era para a comunicação, delivery e payment. O consumidor não quer saber se o processo é online ou offline, ele apenas quer a melhor experiência, que satisfaça as suas necessidades e desejos, em cada momento ou situação do processo de compra. 

SAIBA MAIS - Autora de cinco livros, Martha Gabriel também é apresentadora da websérie “Caminhos da Inovação” e do “Mundo Digital” da Rádio Jovem Pan. Faz parte do ranking dos 50 profissionais mais inovadores do mundo digital brasileiro pela ProXXIma e está entre os Top 50 Marketing Bloggers mais influentes do mundo pelo KRED. Executiva e consultora nas áreas de marketing, business, inovação e educação, é engenheira, pós-graduada em Marketing e Design, mestre e PhD em artes, e Educação Executiva no MIT. É, ainda, professora de pós graduação na PUC-SP, no TIDD (Tecnologias da Inteligência), de MBAs, e faculty internacional da CrossKnowledge. 
Por Mariana Flores 
Foto: Divulgação 
Entrevista veiculada com autorização do jornalista Aerton Luiz Cipriano Guimaraes Junior, editor da Agência CNI de Notícias.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

21ª Construsul projeta aquecimento nas vendas do mercado da construção.

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Oficialmente foi aberta a temporada de reforma, construção e vendas para o setor da construção civil no Rio Grande do Sul, a partir da 21ª edição da Construsul – Feira Internacional da Construção, que encerrou no sábado (04/08), na Fiergs, em Porto Alegre. Durante os quatro dias do evento, cerca de 40 mil pessoas, das regiões Sul e de São Paulo, visitaram as dependências da feira, segundo a Sul Eventos, agência organizadora do encontro. 

Mesmo sem a estimativa de volume de negócios, uma vez que o evento serviu basicamente para a divulgação de marcas e produtos, a feira obteve uma avaliação positiva e otimista dos  expositores. Os mais de 300 empresários e profissionais de todos os segmentos do setor tiveram a oportunidade de aproximar o público do mercado, e encaminhar vendas e compras futuras para seus empreendimentos, além de conhecer novas tecnologias e tendências do mercado. 

Nas stands, lojistas, construtoras, incorporadoras, empreiteiras, profissionais e técnicos da construção civil, e estudantes encontraram novidades e tendências para os segmentos  de argamassas, aditivos, selantes, impermeabilizantes; iluminação e elétrica; fechaduras, ferragens; revestimentos, tintas, vernizes e acessórios; portas, janelas e complementos; produtos para cozinhas e banheiros; sistemas construtivos; ferramentas manuais e elétricas; máquinas e equipamentos para construção.



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Juan Carlos -
diretor da Pauluzzi

Para Juan Carlos, diretor da Pauluzzi Blocos Cerâmicos, indústria pioneira entre as fabricantes de blocos para alvenaria, no sul do País, a Construsul foi a oportunidade mais direta de prospecção de novos negócios para a empresa. "aqui, o público que veio nos visitar pode conhecer as inovações e tendências de ponta que a Pauluzzi disponibiliza para construção civil", destacou Juan.



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Stand Pauluzzi



Desde 1928, quando o imigrante italiano Giovanni Pauluzzi, e seus filhos Theo e Ferrucio construíram a primeira unidade da empresa, especializada na fabricação de telhas e tijolos maciços, Pauluzzi Blocos Cerâmicos, já em 90 anos de experiência, se consolida no mercado brasileiro, a partir da filosofia de estar sempre aprimorando suas linhas de produtos, assim com o seu processo industrial de fabricação. A empresa está localizada em Sapucaia do Sul, região metropolitana de Porto Alegre,

A imagem pode conter: 3 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas em pé e sapatos

Já a equipe da Multinova - Soluções Inteligentes, formada pelo gerente de novos negócios, Jair da Rosa; o vendedor externo, Edemir Parente; e a coordenadora comercial, Milena Vieira, foram os anfitriões qualificados na stande da empresa no último dia da feira. 




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Jair da Rosa - gerente
de novos negócios
"Mesmo com as dificuldades do mercado da construção as empresas estão se reinventando a partir da crise do setor", destaca Jair da Rosa. Segundo ele, foi possível, além de apresentar a qualidade dos produtos e a pujança do segmento, projetar novos negócios de vendas e empreendimentos para a Multinova. 

Desde de 2012 participando da maior Feira da Construção do sul do país, a Multinova, pioneira em soluções inteligentes para a indústria, em seus 30 anos de tradição, inovação e qualidade, é a maior fabricante de plástico bolha e espumas expandidas em PF e PP da América Latina. A empresa também atua na produção de soluções em isolamento térmico, isolamento acusto para pisos e tubulações hidrossanitárias, e isolamento termoacústico para dutos, mantas e redes protetoras. A Multinova tem sede em Farroupilha, no Rio Grande do Sul, com filiais em São Bento do Sul, Santa Catarina; Jaguariúma, estado de São Paulo; e Simões Filho, na Bahia. 

Mão de Obra


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Ong Mulher em Construção

Outro segmento em expansão na construção civil, e de destaque na feira, foi a procura pela qualificação de mão de obra para o setor. Com um empreendimento presente no evento, a preparação para o mercado de trabalho, alicerce para driblar a crise econômica em que vive o País, foi disponibilizado pela Ong Mulher em Construção, A stand da organização foi visitada por arquitetas, engenheiras, empresárias, profissionais do setor, estudantes e empreendedoras, sempre satisfeitas pela iniciativa. 



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Beatriz Ker -
presidente da Ong.
A presidente e idealizadora da entidade, Beatriz kern, orgulha-se pelo reconhecimento e o conceito que Ong Mulher em Construção vem edificando ao longo dos 12 anos de atividades. 


Fundada em 2006, a entidade é uma organização do terceiro setor para ajudar as mulheres a desenvolverem sua autonomia e o empoderamento por meio da construção civil. Com a visão de um mundo onde as mulheres são capazes de fazer suas próprias escolhas, a Organização tem como missão capacitar a mulher para o mercado de trabalho de construção civil, visando resgatar seus valores, direitos e independência econômica. 

Entidade representativa



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Rafael Ribeiro - presidente da
Sindividros-RS

O Sindicato das Indústrias de Vidros, Cristais, Espelhos, Cerâmica de Louça e Porcelana no Estado do Rio Grande do Sul (Sindividros-RS), que contempla mais de 160 indústrias do segmento, participou do evento com o propósito de fortalecer o segmento no amplo mercado do Rio Grande do Sul. Para o presidente do Sindividros-RS, 
Rafael Ribeiro, o vidro é um produto insubstituível, é o produto do futuro e indispensável para um projeto moderno e eficiente. 

A entidade atua desde 1941, sendo uma das mais antigas do Brasil e a única que representa as categoria do setor na região Sul.  

Construsul permanece no Centro de Eventos da Fiergs no próximo ano. A novidade, porém, está no período de realização, que será somente durante a semana. Desta forma, o evento terá início na terça-feira, 30 de julho, e encerrará na sexta-feira, 2 de agosto de 2019.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Sinduscon RS divulga o CUB/m² de julho.




O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS) divulgou o CUB/m² – Custo Unitário Básico por metro quadrado de construção do mês de julho de 2018, com base na NBR 12.721/2006.


Os materiais de construção que mais subiram em julho foram:

Tubo de PVC-R rígido reforçado para esgoto Ø 150mm (3,85%),

Vidro liso transparente 4mm (2,81%),
Tubo de ferro galvanizado com costura Ø 2 1/2″ (2,58%),
Fio de cobre anti-chama, isolamento 750v, 2,5# m2 (2,31%),
Esquadria de correr temanho 2,00m x 1,40m, em alumínio (2,16%), e
Concreto fck=25 Mpe (2,01%)


O material de construção que apresentou redução de preço em julho último:

Placa cerâmica (azulejo) 30cm x 40cm, PB II (-4,26%),
Cimento CP-32 II (-3,51%),
Tijolo 19cm x 19cm x19cm (-1,64%), e
Bacia sanitária branca com caixa acoplada (-1,29%)

Fonte: SindusconRS