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segunda-feira, 30 de março de 2015

Construção empregou menos em fevereiro.

O nível de emprego na construção brasileira registrou queda de 0,94% em fevereiro em comparação a janeiro. O saldo entre demissões e contratações ficou negativo em 30,9 mil trabalhadores com carteira assinada, de acordo com pesquisa elaborada pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas). No bimestre, o saldo negativo soma 42 mil vagas. Com isso, ao final de fevereiro o número de trabalhadores do setor totalizava 3,276 milhões.

Na comparação do acumulado no ano contra o mesmo período do ano anterior, a queda foi de 6,99%, uma redução de 247,2 mil empregos. Em relação a fevereiro de 2014, foram fechadas 278.137 vagas (-7,82%).

Segundo o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, “a queda do emprego na construção está ocorrendo numa dimensão preocupante em todos os segmentos deste setor que representa 50% dos investimentos do país. Com obras públicas e do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) parando e obras imobiliárias diminuindo de volume, corremos o risco de encerrar este ano com a demissão de centenas de trabalhadores, com forte impacto negativo no PIB e na renda das famílias. O governo precisa urgentemente estancar o processo de demissões, retomando os investimentos do PAC, voltando a pagar o MCMV em dia, revendo o fim da desoneração da folha de pagamentos da construção e acelerando os estudos para viabilizar novas concessões na infraestrutura.”

No mês, todas as regiões do país apresentaram resultado negativo. Confira na planilha abaixo:

Fonte SindusCon-SP

sábado, 28 de março de 2015

INCC -M de março.

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em março, taxa de variação de 0,36%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,50%. O índice relativo aMateriais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,41%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,77%. O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 0,31%. No mês anterior, a variação registrada foi de 0,26%. OINCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentosregistrou variação de 0,41%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,65%. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para acabamento, cuja taxa passou de 1,24% para 0,68%.
A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 1,24%, em fevereiro, para 0,44%, em março. Neste grupo, vale destacar a desaceleração do subgrupo vale transporte, cuja variação passou de 4,83% para 1,01%.

Mão de obra

O grupo Mão de Obra registrou variação de 0,31%, em março. No mês anterior, a variação registrada foi de 0,26%. A aceleração desta classe de despesa ocorreu pelo reajuste salarial em Salvador.

Capitais 

Quatro capitais apresentaram desaceleração em suas taxas de variação: Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Em contrapartida, Salvador, Brasília e Recife registraram aceleração.
Fonte: FGV

Confiança da construção recua no primeiro trimestre do ano.

O Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 8,0% entre fevereiro e março, atingindo 76,3 pontos, o menor nível da série iniciada em julho de 2010. A queda, além de ser a quarta consecutiva, foi a mais expressiva da série, retratando um empresariado crescentemente insatisfeito e pessimista em relação aos rumos de curto prazo do setor.

“Os sucessivos recordes negativos registrados pela sondagem mostram que o nível de atividade do setor está caindo rapidamente. O elemento inesperado está vindo do segmento de infraestrutura, porque, neste caso, as dificuldades não estão relacionadas ao término de obras, como no segmento imobiliário, mas a obras que estão sendo paralisadas independentemente do estágio, o que tende a gerar um impacto ainda mais forte. E a percepção dos empresários é de que este quadro tende a se agravar nos próximos meses”, destacou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE.  

A queda do ICST em março decorreu principalmente da piora das expectativas de curto prazo: o Índice de Expectativas (IE-CST) variou -7,3%, a maior queda histórica, após recuar 4,7% no mês anterior. Já o Índice da Situação Atual (ISA-CST), caiu 8,9% no mês, ante -9,9%, em fevereiro. Ambos os índices chegaram aos menores níveis da série, confirmando a continuidade do quadro de desaceleração do setor neste início de ano.

A piora das expectativas atingiu os dois quesitos que integram o IE-CST: o indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação dos negócios nos seis meses seguintes recuou 9,0%, a maior variação negativa da série, ao passar de 98,5 pontos, em fevereiro, para 89,6 pontos, em março. O quesito que mede as expectativas em relação à evolução da demanda nos três meses seguintes passou de 88,4 pontos para 83,8 pontos no mesmo período, uma queda de 5,2%.

O recuo do ISA-CST no mês foi influenciado majoritariamente pelo indicador de evolução recente da atividade, que declinou 11,4% em relação a fevereiro, atingindo 61,4 pontos. O indicador que mede o grau de satisfação com situação atual dos negócios recuou, 6,5%, ao passar de 75,1 para 70,2 pontos entre fevereiro e março.


A edição de março de 2015 coletou informações de 706 empresas entre os dias 03 e 23 deste mês.
Fonte: FGV