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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Vendas de materiais de construção aumentaram 2% em 2012.

A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) mantém a previsão de resultado para o ano de 2012 em 2% o crescimento nas vendas de materiais de construção.  Segundo o índice referente ao mês de novembro, o resultado acumulado de janeiro a novembro mostra crescimento de 1,9% com relação ao mesmo período de 2011. Também houve crescimento de 2,4% com relação a novembro/2011 e queda de 5% com relação ao mês anterior (outubro/2012).

O crescimento visto em novembro mantém a tendência de resultado positivo que foi retomado no mês passado. Isso após a queda observada em setembro, que sucedeu quatro meses consecutivos de resultados positivos nesta comparação”, explica Walter Cover, presidente da entidade. 

O executivo também informa que o ano de 2012 não foi bom para a indústria de materiais, porém acredita que foram criadas condições para que o ano de 2013 tenha um melhor cenário em função do maior número de desonerações, de mais investimentos em obras de infraestrutura, do maior volume de créditos com juros, prazos mais favoráveis e da intensificação das obras para a Copa do Mundo no Brasil.

O nível de emprego do mês de novembro em relação ao mesmo mês do ano anterior teve crescimento de 0,1%.

Desde a sua fundação, em abril de 2004, a ABRAMAT acompanha e contribui para o crescimento da Construção Civil no país, atuando como interlocutora do setor junto ao Governo e aos demais agentes da cadeia produtiva da construção civil. A entidade conta atualmente com 50 empresas filiadas, que são as líderes na fabricação de materiais de construção dos diversos segmentos. Entre os temas que representam os focos de atuação da entidade estão: a competitividade da indústria, a desoneração fiscal de materiais para construção, a conformidade técnica e fiscal na produção e comercialização dos materiais, a profissionalização da mão-de-obra da construção e a responsabilidade sócioambiental dos agentes do setor. 

Fonte: Abramat. 

INCC-M de dezembro da FGV.




O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou taxa de variação de , em dezembro, de 0,29%, acima do resultado do mês anterior, de 0,23%. No acumulado de 2012, entre janeiro e dezembro, o INCC-M variou 7,23%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,26%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,22%. O índice referente a  Mão de Obra registrou variação de 0,31%. No mês anterior, a taxa foi de 0,24%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos repetiu a taxa de variação apurada na última divulgação, 0,26%. Dos quatro subgrupos componentes, três apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: materiais para estrutura (0,06% para 0,10%), materiais para instalação (0,57% para 0,68%), materiais para acabamento (0,45% para 0,46%). Apenas o subgrupo equipamentos para transporte de pessoas (0,39% para 0,00%) apresentou desaceleração.

A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,10%, em novembro, para 0,25%, em dezembro. Neste grupo, vale destacar a aceleração do subgrupo aluguéis e taxas, cuja variação passou de 0,16% para 0,39%.
Mão de obra

O grupo Mão de Obra registrou variação de 0,31%, em dezembro. No mês passado, a taxa havia sido de 0,24%. A aceleração foi consequência de reajustes salariais ocorridos em Recife, onde a taxa passou de 4,29% para 6,00%.  No Rio de Janeiro, a taxa apurada reflete pequena oscilação de mercado.

Capitais

Seis capitais apresentaram aceleração: Brasília, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Em contrapartida, Salvador registrou desaceleração.

Fonte: FGV 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Vendas de material de construção devem superar expectativas.




As vendas de material de construção, o terceiro melhor resultado desde janeiro de 2011, cresceram 3,9% em novembro. Nos últimos doze meses, apontaram alta de 2,3%. Já os meses de março e outubro deste ano superaram o índice do mês de novembro. A região Nordeste registrou maior crescimento no período e a Sudeste o pior desempenho. Para dezembro a expectativa é positiva por conta da proximidade das festas de final de ano. O levantamento é da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) que prevê um crescimento nas vendas de 3,5% em relação a 2011.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Governo anuncia Incentivos para a construção civil.

Desonerar a folha de pagamentos; reduzir o Regime Especial de Tributação (RET) de 6% para 4% sobre o faturamento; aumentar o limite do “RET Social” de R$ 85 mil para R$ 100 mil; e criar uma nova linha de capital de giro para as micro e pequenas empresas, na Caixa Econômica Federal, foram as medidas apresentadas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta terça-feira (04/12), como estímulo ao setor da construção civil no País. Segundo Mantega, o objetivo do governo é fomentar o financiamento habitacional e reduzir o custo da construção de novas moradias.

De acordo com o ministro, a indústria da construção civil tem grande importância para a economia brasileira, pois gera emprego e mais formalização e ainda realiza o sonho dos brasileiros de adquirir a casa própria. “Além disso, o setor é responsável por quase metade do investimento que nós fazemos no país. Assim, estimular esse setor significa estimular o investimento no país”, ressaltou.


O anúncio das medidas aconteceu durante cerimônia alusiva a 1 milhão de moradias entregues e 2 milhões contratadas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Segundo o ministro, esse programa habitacional é um dos mais ousado já lançado no Brasil.

Durante o seu pronunciamento, a presidenta Dilma Rousseff destacou a importância das medidas apresentadas, ressaltando que elas são corretas e pertinentes. “O setor da construção civil vem reivindicando essas medidas, então nada melhor que numa comemoração, atender a essas reivindicações. É um reconhecimento da importância do setor para geração de empregos e estímulo a várias cadeias produtivas”. 

Desoneração da folha

A primeira medida apresentada por Guido Mantega foi a desoneração da folha de pagamentos. Assim, ao invés de pagar a contribuição de 20% sobre a folha, a indústria pagará 2% sob o faturamento.

Atualmente, com a contribuição de 20% sobre a folha, o setor gasta por ano R$ 6,280 bilhões. Com a mudança, a construção civil passará a pagar R$ 3,430 bilhões, uma economia de R$ 2,850 bilhões anual.

“A desoneração é muito importante para um setor que emprega muito. É muito bom, pois barateia o custo da mão de obra sem prejudicar o trabalhador. Com a desoneração liquida de R$ 2,850 bilhões poderá haver redução de preço dos imóveis, melhora na produtividade e aumento nos investimentos”, explicou Mantega.  

Segundo cálculos apresentados pelo chefe da Fazenda, no primeiro ano ainda haverá uma renúncia por fluxo de caixa de R$ 970 milhões, devido ao ganho adicional que existe pelo fato de o pagamento do faturamento só ocorre ao final da construção.  “Então, tem uma vantagem adicional para esse segmento”, comentou.

Redução do RET

O governo reduziu o Regime Especial de Tributação (RET) da construção civil de 6% para 4%. A medida terá um impacto anual estimado em R$ 411 milhões. Diferentemente dos outros setores, a construção civil paga em um único regime o Imposto de Renda, a CSLL, o COFINS e o PIS. 

O governo também ampliou o valor das habitações de interesse social de R$ 85 mil para R$ 100 mil, no qual incidem o RET Social de 1%. A previsão é de que o impacto anual da medida será de R$ 97 milhões.

Mais capital de giro

A última medida apresentada pelo governo foi a criação de linha de capital de giro de R$ 2 bilhões na Caixa Econômica, destinada às micro e pequenas empresas. 

Essa linha visa disponibilizar para empresas da construção civil, com faturamento de até R$ 50 milhões anuais, capital de giro com preços e prazos competitivos. “Essa linha vai baratear os custos para o período de construção, com uma liberação antecipada do capital de giro, a uma taxa de juros pequena”, explicou Mantega.  

 Fonte: Ministério da Fazenda.


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Queda no PIB da construção civl em 2012.


O PIB (Produto Interno Bruto) da construção civil brasileira deve fechar 2012 com crescimento de 4% menos que os 5% esperados para o ano, de acordo com o SindusCon-SP, sindicato que representa a indústria do setor no Estado. O custo elevado da mão de obra e a dificuldade de aprovação de projetos imobiliários em várias cidades que, juntamente com a desaceleração da demanda, pesou na redução do número de lançamentos de moradias, contribuíram para o resultado abaixo do projetado. Para 2013 a projeção é que a taxa fique entre 3,5% e 4%.

Em 2012, até outubro, ingressaram 240,3 mil trabalhadores nas empresas do setor --com ajuda, principalmente, dos segmentos imobiliário e de infraestrutura--, total 23% menor que o de 314,6 mil do mesmo período de 2011. Em 2010, haviam sido contratados 615,3 mil trabalhadores até outubro.

PRODUTIVIDADE
Na avaliação de Eduardo Zaidan, vice-presidente de economia do SindusCon-SP, o principal desafio da construção civil do país hoje é aumentar a produtividade, tendo em vista que é cada vez mais difícil para o setor atrair mais mão de obra para ampliar a produção.
"O cenário é de estabilização da construção civil e o maior desafio agora é aumentar a produtividade. É difícil pensar em atrair mais trabalhadores que os 3,5 milhões existentes no setor hoje, total que é o dobro de seis anos atrás, até porque o Brasil vive uma situação de pleno emprego", afirmou.

INFRAESTRUTURA
A redução do volume de financiamento do BNDES para o setor de infraestrutura também pesou para o crescimento da construção civil do país ficar abaixo do esperado este ano --de 4%, ante os 5% previstos.
Segundo levantamento do Sinduscon-SP em parceria com a FGV/Ibre, o BNDES liberou R$ 49,1 bilhões para obras de infraestrutura em 2012 até setembro, volume 12% menor que os R$ 56,1 bilhões desembolsados no mesmo período do ano passado.
Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Otimismo da indústria de materiais para 2013.







A produção da indústria de materiais de construção deverá crescer à frente do PIB no próximo ano, afirmou a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), em evento realizado em São Paulo, na terça-feira (6), onde, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), foi divulgado as perspectivas do setor para 2013. Este material apresenta, anualmente, os números mais relevantes da cadeia produtiva da construção, sendo a principal referência de informações econômicas do setor.

A pesquisa apontou que dentro do volume de vendas de materiais de construção no varejo, o acumulado até agosto atingiu +8,7%. O valor estimado entre 2012/2011 chegou a +8,2% e o projetado 2013/2012 a 6,0%. Em um cenário mais amplo, as vendas no varejo foram impulsionadas principalmente pelas medidas de estimulo ao setor automobilístico, mas mesmo no varejo restrito, o volume de vendas é cerca de 10% superior a 2011. Isso se dá por conta do número crescente de famílias que possuem imóveis próprios, o que favorece os gastos com reforma e manutenção.

Na ocasião, também foi apresentado o Perfil da Cadeia Produtiva da Construção e da Indústria de Materiais e Equipamentos referente ao ano de 2011, com o mapeamento dos canais de distribuição dos produtos da indústria de materiais e os resultados da pesquisa detalhada do perfil de despesas das famílias brasileiras com materiais de construção.

Canais de distribuição

Uma das principais inovações dentro do tópico “canais de distribuição” foi a distinção entre os ramos atacadista e varejista do comércio. As estimativas para 2011 revelam que quase 60% das vendas da indústria de materiais tiveram como destino o comércio (atacado e varejo) e 31,4% teve como destino as construtoras.

Como esperado, o perfil de vendas do varejo é fortemente concentrado na famílias. Já o atacado atende a um público mais diferenciado, incluindo construtoras, varejistas e compradores como condomínios, hospitais e empresas diversas.

Perfil de despesas das famílias brasileiras 

Desconsiderando região ou faixa de renda, o estudo identificou que o maior percentual de gastos das famílias está relacionado às compras dos serviços de construção (contratação de pedreiros, pintores ou empreiteiros, feita diretamente pelas famílias), com 42,4%. Já a compra de materiais procedentes da indústria de transformação (cimento, tintas, metais sanitários, entre outros), ocupa a segunda colocação de consumo e corresponde a 36,7% dos gastos com construção. O setor de indústria extrativa (areia, pedra e brita) vem logo a seguir, com 20,9% das despesas.

A região Sudeste é a área do Brasil que representa o principal mercado nacional de serviços de construção civil, com um percentual de 44,7% de gastos realizados pelas famílias dos quatro Estados.

O estudo também destaca o comportamento das famílias classificadas na faixa 1 de rendimento da Pesquisa de Orçamentos Familiares. Ao contrário do perfil geral traçado pelo estudo, nota-se que a classe de renda familiar mensal mais baixa (R$ 840) dispõe a maior parcela dos seus gastos para a compra de materiais procedentes da indústria de transformação (49,9%).

A contratação de serviços corresponde a 33,9% e a indústria extrativa responde por 16,2%. Crescendo em ritmo menor Dentro do crescimento do setor, a geração de empregos foi bastante expressiva. Mais de 830 mil pessoas assumiram novos postos na cadeia. Contudo, houve uma redução de quase 60% na comparação com 2010, quando o número de ocupados aumentou em 1,992 milhão de pessoas.

A indústria de materiais sofreu com o menor ritmo de atividade das empresas de construção e com a maior penetração das importações. Ainda assim, registrou um crescimento expressivo nesse cenário negativo. A taxa de crescimento real, ou seja, corrigida pela inflação setorial, caiu de 18,5% em 2010 para 4,6% em 2011. Além disso, a demanda deve ser sustentada pelas compras das famílias, responsáveis por mais da metade do destino final da produção de materiais de construção. Já os juros mais baixos, câmbio mais alto e níveis de demanda preservados devem favorecer a produção da indústria nacional.

Fonte: Abramat e FGV

sábado, 3 de novembro de 2012

Balanço da indústria da construção.


 



O Presidente da ABRAMAT, Walter Cover esteve em reunião com o Ministro da Fazenda Guido Mantega, na qual apresentou um balanço das vendas da indústria de materiais de construção. Na ocasião Walter articulou que o crescimento da indústria em 2012 deve ficar próximo de zero, descontando a inflação.

Os produtos de acabamento devem ter um crescimento comparado a 2011, maior do que os produtos de base. Há variações importantes de crescimento entre os diferentes materiais. Em volumes vendidos deverá haver um pequeno crescimento com relação ao ano passado, em torno de 3%.

Walter Cover também conta que as vendas da indústria ao varejo terão um desempenho melhor do que as vendas às construtoras. Isso se deve principalmente porque as construções de moradias estão em fase de acabamento e o comércio incorpora vendas de produtos importados.

As razões principais para o desempenho negativo da indústria de materiais estão relacionadas com o cenário econômico de baixo crescimento do PIB e com fatores específicos, como: a dificuldade de obtenção de crédito pelas famílias, importação de materiais, redução no ritmo das obras imobiliárias e da infraestrutura. Dificilmente esse quadro poderá sofrer alguma alteração até o final do ano.

Na reunião, Cover reforçou também a necessidade de aumentar os recursos do crédito destinado às reformas e ampliações de moradias, como o Construcard, da Caixa Econômica e o Fimat, do FGTS, bem como facilitar a obtenção dos mesmos pelas famílias e continuar o processo de redução dos juros no Mercado.

O presidente da entidade salientou a importância de continuar com a desoneração dos impostos federais como o PIS Cofins, a desoneração da folha de pagamentos e apoio do governo federal na grande batalha de reduzir e simplificar os impostos estaduais como o ICMS. A intenção é empreender ações no sentido de reduzir a alíquota de todos os materiais de construção de 18% para 12%.

A ABRAMAT destacou o esforço que o governo federal tem feito na redução do custo Brasil, como a redução do custo da energia, dos juros e desoneração de impostos. No entanto, há uma grande preocupação com a competitividade estrutural e a necessidade urgente de ativar o investimento com conteúdo nacional, além de encontrar uma fórmula para reduzir e simplificar o ICMS, o PIS/COFINS e aumentar os recursos de crédito pra reformas e ampliações.

Fonte: Abramat

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Setor de revestimento cerâmico cresceu no primeiro semestre de 2012.


O setor brasileiro de revestimentos cerâmicos apresentou crescimento de 6,2% no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período de 2011, conforme a Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres (Anfacer). O estudo apresentou uma trajetória de crescimento sustentável da indústria nacional no último ano, um dos melhores resultados da história, em termos de produção e vendas no mercado interno.
Em 2011 a produção nacional alcançou 844,32 milhões de m², consolidando o Brasil como segundo maior produtor mundial, à frente de grandes polos produtivos da Europa, como Itália e Espanha. Igualmente, as vendas no mercado interno (774,68 milhões de m²) posicionam o país como segundo maior mercado consumidor de revestimentos cerâmicos. 
 
O avanço do setor tem sido impulsionado por um conjunto de iniciativas favoráveis, como o aumento do número de empreendimentos imobiliários, a implementação de programas governamentais de habitação, como o Programa Minha Casa, Minha Vida e uma série de medidas para estimular a economia. A indústria é ainda estimulada pelas obras dos grandes eventos esportivos que acontecerão no país. Para 2012 a projeção de crescimento mantém-se em torno de 6%, para produção e vendas no mercado interno, o que corresponde em valores a 894,04 milhões de m² e 821,38 milhões de m², respectivamente.

Fonte: Anfacer.

INCC-M de outubro.

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em outubro, taxa de variação de 0,24%, acima do resultado do mês anterior, de 0,21%. No ano, o índice acumula variação de 6,68% e, nos últimos 12 meses, a taxa registrada é de 7,59%.

O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,49%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,42%. O índice referente a Mão de Obra registrou variação de 0,01%. No mês anterior, o índice não variou. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,51%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,42%. Dois dos quatro subgrupos componentes apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: materiais para acabamento (0,26% para 0,49%) e equipamentos para transporte de pessoas (0,01% para 0,71%).

A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,43%, em setembro, para 0,42%, em outubro. Neste grupo, vale destacar a desaceleração do subgrupo serviços técnicos, cuja variação passou de 0,82% para 0,52%.

Mão de obra

O grupo Mão de Obra registrou variação de 0,01%, em outubro. No mês anterior, o índice não variou. A aceleração foi consequência de reajuste de mercado ocorrido em São Paulo.

Capitais

Cinco capitais apresentaram aceleração: Brasília, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Em contrapartida, Salvador e São Paulo registraram desaceleração.
Fonte: FGV

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

São Paulo apresenta recuperação na construção.

O Indicador do Nível de Atividade da Construção em São Paulo registrou 50 pontos em setembro, ante aos 44,2 pontos verificados em agosto. Quanto ao número de empregados houve um recuo, de 51,6 pontos do mês de agosto para 47,4 em setembro. . Os índices, que vão de zero a 100 pontos, delimitados pela marca de 50 pontos, são do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e resultam da abertura do Indicador do Nível de Atividade (INA). O estudo destacou que a expansão aconteceu entre as pequenas empresas, onde as atividades alcançaram a marca de 50 pontos em setembro, ante aos 35% do mês de agosto. Já as empresas de médio porte o nível ficou estável, enquanto nas empresas de grande porte houve um avanço de 44,4 para 50 pontos.

Sondagem aponta melhora no desempenho do setor.

A indústria da construção civil apresentou pequena melhora no desempenho, em setembro, conforme Sondagem da Indústria da Construção realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic). O estudo registrou um quadro de estabilidade e recuperação do setor em alguns indicadores, como o de Utilização da Capacidade de Operação (Uco) das empresas que apontou 70%. Já o nível de atividade efetivo ficou em 47% e o índice de evolução do número de empregados registrou 48,8%. Quanto à situação financeira das empresas o índice ficou em 50,3% no terceiro trimestre.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Burocracia emperra avanço da construção civil.

A construção civil deverá crescer de 2% a 3% em 2012 e de 4% a 5% em 2013 no país, conforme informou o vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, durante reunião-almoço realizada pelo Sinduscon-RS no dia 29 de outubro, em Porto Alegre. Mesmo com um crescimento em índices menores, devido a questões estruturais, o representante da CBIC destacou que sem mudança no sistema de cartórios, nos serviços públicos, saneamento e logística, o crescimento do setor continuará de forma “vegetativa”.

No Rio Grande do Sul o índice de crescimento da construção civil deverá atingir até 4,3%, destacou o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Rio Grande do Sul, Paulo Vanzetto Garcia. As mudanças estruturais vão além da atividade da construção. Para Martins, o mesmo acontece com toda a economia nacional. “Devemos rever o modelo econômico baseado no consumo que já atingiu seu limite. A hora é de investimento, pois cerca de 40 milhões de pessoas que passaram a ter maior acesso a bens (carros, celulares, eletrodomésticos, imóveis), começam a exigir maior qualidade de serviços para um melhor uso do que foi adquirido”, concluiu.

Entendendo que o setor tem muito ainda a contribuir no desenvolvimento nacional, a CBIC tem discutido e apresentado propostas ao Governo Federal , que contemplam desde a modernização nas relações trabalhistas como um forte investimento em logística, energia, telefonia e saneamento. Sob este aspecto, com a escassez de recursos, o dirigente propõe uma discussão quanto à regulamentação que permita uma efetiva aplicação de parcerias público-privadas (PPPs). Especificamente para a construção civil, a Câmara tem atuado também em projetos que estabeleçam estratégias para aos próximos 15 anos, contemplando ainda os temas construção sustentável, inovação tecnológica, saneamento, qualificação profissional, habitação de interesse social.

Da redação com Sinduscon-rs

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Crédito de até R$ 20 mil para reforma e construção.

O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aprovou a regulamentação da nova linha de crédito, de até R$ 20 mil, para a compra de materiais de construção. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), quarta-feira, 24, e entrará em vigor a partir do dia 1º de novembro. O Financiamento de Materiais de Construção (Fimac) é destinado exclusivamente a trabalhadores titulares de conta vinculada ao FGTS, independente da renda familiar bruta. Conforme a instrução normativa publicada no DOU, tem prioridade à nova linha de crédito famílias com renda mais baixa, que beneficiem imóveis com valor de avaliação menor, que contemplem idosos, deficientes ou mulheres chefe de família, ou que apresentem maior valor de contrapartida. O prazo para o pagamento do financiamento será de 120 meses, com prestações calculadas pelo Sistema de Armotização Constante (SAC) ou Tabela Prince, ficando a crédito do agente financeiro. O Financiamento poderá ser usado para reforma, ampliação ou construção de imóveis residenciais, além de instalação de hidrômetros de medição individual, implantação de sistemas de aquecimento e de itens que visem à acessibilidade , desenvolvimento sustentável e preservação do meio ambiente.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Índice de confiança da construção foi positivo em setembro.

Apesar de se manter em patamar inferior ao do ano passado, O Índice de Confiança da Construção (ICST) da Fundação Getulio Vargas evoluiu de forma relativamente favorável em setembro: a variação da média trimestral do indicador em relação ao mesmo período do ano anterior ficou em -7,8%, contra -9,8%, em agosto. Nesta base de comparação, o índice apresenta a segunda melhora consecutiva após quatro meses em queda, resultado que pode sinalizar o início de um movimento de aceleração do setor. Os segmentos que registraram melhora relativa mais acentuada na comparação interanual foram: - Aluguel de Equipamentos, cuja variação foi de -7,3%, em setembro, contra -11,0%, em agosto; e - Construção de Edifícios e Obras de Engenharia Civil, com -7,4%, contra -9,9%. Em contrapartida, apresentaram piora: - Preparação de Terreno, com variação de -6,5% em setembro, contra -5,8%, em agosto; e - Obras de Infraestrutura para Engenharia Elétrica e para Telecomunicações, com -16,2%, contra -15,8%, em agosto. A melhora relativa do ICST decorreu, na percepção das empresas, tanto em relação ao momento presente quanto nas expectativas para os meses seguintes. A variação interanual trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-CST) passou de -11,8%, em agosto, para -9,4%, em setembro. No mesmo período e base de comparação, o Índice de Expectativas (IE-CST) passou de -8,1%, em agosto, para -6,4%, em setembro. O quesito da pesquisa que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios foi o que mais contribuiu para a alta do ISA-CST no trimestre findo em setembro de 2012. A variação interanual do indicador trimestral deste item foi de -9,0%, ante -11,5%, em agosto. Das 702 empresas consultadas, 27,2% avaliaram a situação atual como boa no trimestre findo em setembro, contra 37,6% no mesmo período de 2011; ao passo em que 10,1% a consideraram ruim (contra 9,0% há um ano). O quesito que mede o grau de otimismo com a tendência dos negócios no horizonte de seis meses foi o que exerceu maior influência na melhora do IE-CST. A variação interanual trimestral do item passou de -8,8%, em agosto, para -5,6%, em setembro. A proporção de empresas prevendo aumento na demanda foi de 40,9%, ante 48,7%, em setembro de 2011, enquanto a parcela das que esperam diminuição passou de 3,8% para 4,2% do total. Fonte: FGV

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Sinduscon divulga o CUB de setembro no RS.

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon/RS) divulgou o CUB/m² - Custo Unitário Básico por metro quadrado de construção do mês de setembro de 2012. Os materiais de construção que mais subiram em setembro último foram: Bancada de pia de mármore branco 2,00m x 0,60m (4,57%), Emulsão asfáltica impermeabilizante (2,89%), Locação de betoneira (2,74%), Bacia sanitária branca com caixa acoplada (2,11%), Telha fibrocimento ondulada 6mm (1,97%) e Tubo de PVC-R rígido reforçado para esgoto Ø 150mm (1,87%). Já os materiais de construção que apresentaram as maiores variações negativas em setembro passado foram; Tinta látex PVA (-3,27%), Cimento CP-32 II (-2,56%), Concreto fck=25 Mpe (-1,40%), Fio de cobre anti-chama, Isolamento 750V, # 2,5mm² (-1,05%), Placa cerâmica (azulejo) 30cm x 40cm, PB II (-1,05%) e Janela de correr tamanho 1,20m x 1,20m em ferro (-0,02%). Fonte: Sinduscon/RS

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

CEF reduz taxas de juros da Construcard.

A Caixa Econômica Federal (CEF) vai reduzir as taxas de juros da Construcard, linha de financiamento de materiais de construção, em até 0,90% ao mês + TR, e o prazo de 72 meses para pagar. A medida, que faz parte do Programa Caixa Melhor Crédito e tem o objetivo de facilitar o acesso ao crédito, entra em vigor a partir de 1º de outubro. Segundo a CEF as contratação da Construcard cresceram até 409% após o lançamento do Programa Caixa Melhor Crédito. Em agosto, o volume de contratações movimentou R$ 647 milhões. Em julho, a CEF já havia anunciada redução de taxas, de 1,96% para 1,40% ao mês, e a ampliação no prazo para o pagamento para 96 meses. O acesso ao Construcard está disponível na agências da CEF mediante a apresentação de RG, CPF e comprovantes de renda e endereço, não havendo um valor máximo de financiamento. Através de um cartão magnético os beneficiados podem comprar material de construção, além de obterem financiamentos para a compra de móveis embutidos e sistemas de aquecimento solar. O Construcard somente pode ser utilizado em lojas conveniadas com a CEF.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Curso de Recepção e Atendimento.

A Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Porto Alegre (Acomac/PoA) realiza o Curso de Recepção e Atendimento, de 19 a 21 de novembro, na Sede da Entidade – Avenida Manoel Elias, 2180. O objetivo é desenvolver atividades de recepção, considerando as condutas e a comunicação adequadas à função, a apresentação pessoal e a qualidade no atendimento aos clientes. O Curso será ministrado por Silvia Sarmento de Oliveira e abordará a postura profissional, o uso adequado da voz, a qualidade no atendimento, a imagem do recepcionista, a comunicação e as relações públicas, e as formas de atendimentos. Silvia Sarmento de Oliveira é graduada em matemática, pós-graduada em tecnologias e EAD e em gestão de pessoas e negócios. Leciona em instituições de cursos técnicos e EAD as disciplinas de contabilidade, economia e mercado, administração de recursos humanos, administração financeira, gestão da qualidade, administração de marketing e produção de materiais. Valor do Investimento- Sócio R$ 80,00 / Não-Sócio R$ 120,00 Fonte: Acomac Porto Alegre (051) 3386.1658.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Índice Nacional da Construção recua em setembro.

O Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M) apresentou taxa de variação de 0,21%, em setembro, ante a 0,32%, registrado no mês anterior, conforme dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas. O estudo apontou, ainda, que no acumulado do ano a taxa foi de 6,43% e, nos últimos 12 meses, o índice atingiu 7,55%. Com relação a Materiais, Equipamentos e Serviços a variação registrou 0,42%, no mesmo período. Em agosto, a taxa registrada atingiu 0,36%. Quanto ao índice da Mão de Obra a pesquisa não registrou variação em setembro, mantendo a mesma taxa de 0,28%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais e Equipamentos a taxa do INCC-M registrou variação de 0,42% em setembro, ante a taxa de 0,37% apontada no mês de agosto. Materiais para instalação registrou crescimento na taxa de variação, passando de 0,50% para 1,33%.

A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,44%, em julho, para 0,32%, em agosto. Neste grupo, vale destacar a desaceleração do subgrupo serviços pessoais, cuja variação passou de 0,55% para 0,33%.

Mão de obra

O grupo Mão de Obra não apresentou variação, no período. Isto ocorreu por nenhuma das sete capitais tem a data base para reajuste salarial neste período. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,28%. A desaceleração foi consequência do fim do impacto do reajuste salarial ocorrido em Porto Alegre.

Capitais

Das sete capitais, apenas São Paulo apresentou aceleração. A taxa de variação do custo da construção da capital paulista avançou de 0,16%, em agosto, para 0,23%, em setembro. Entre as desacelerações, destaca-se Porto Alegre, cuja taxa recuou de 1,15% para 0,10%.

Da redação com FGV.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O consumo da água na construção

O consumo diário de água por operário não alojado em uma obra chega a 45 litros por dia, sem a inclusão da refeição. Caso a alimentação seja preparada no local, o consumo pode atingir 65 litros. Já nos serviços de construção o consumo é elevado. Para a confecção de um metro cúbico de concreto, se gasta em média de 160 a 200 litros e, na compactação de um metro cúbico de aterro, podem ser consumidos até 300 litros de água. Estes dados resultam de pesquisa realizada pelo Departamento de Engenharia de Construção Civil e Urbana – Escola Politécnica – da Universidade de São Paulo. As modificações climáticas e consequentemente a possível escassez de água mobilizou a comunidade científica na busca de ações de sustentabilidade na construção civil.

Atualmente, diversos setores produtivos, assim como na construção civil, desenvolvem medidas de racionalização no consumo de água. Ações sobre a necessidade de construções com menor impacto sobre o meio ambiente começaram exatamente a partir de investigações para diminuir o consumo na fabricação de materiais e na construção de prédios. A criação do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, em 2007, foi a iniciativa correta para intensificar o uso consciente dos recursos naturais em um território com cerca de 12% de disponibilidade de água potável do planeta.

Com o “boom” da construção civil, que elevou a demanda e o custo da água, surge a necessidade em se implantar programas para economia de água nos canteiros de obras, tais como a utilização de torneiras com acionamento e desligamento automático; instalação de temporizadores nos chuveiros, determinando o tempo de banho; utilização de água da chuva para descargas e limpeza da obra. Também otimizar estudos para utilização de fontes alternativas de água para consumo em serviços de construção civil, como o uso da água da chuva na cura do concreto ou dosagem de argamassas; palestras para conscientização dos funcionários, com relação à fonte finita de recursos naturais; e acompanhamento mensal dos consumos e medidas para redução dos mesmos.

Para desenvolver ações voltadas ao uso racional da água em suas múltiplas aplicações promovendo a adoção de medidas que minimizem perdas e maximizem a eficiência, o uso racional da água e sua reutilização a Agência Nacional de Águas (ANA) lançou, em novembro, edital para seleção de propostas de entidades privadas sem fins lucrativos para o desenvolvimento de ações em apoio à gestão de Recursos Hídricos no setor da Construção Civil.

www.ana.gov.br

Derli dos Reis
Jornalista

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Linha de crédito de até R$ 20 mil para compra de materiais de construção.

O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aprovou a regulamentação da nova linha de crédito, de até R$ 20 mil, para a compra de materiais de construção. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), quarta-feira, 24, e entrará em vigor a partir do dia 1º de novembro. O Financiamento de Materiais de Construção (Fimac) é destinado exclusivamente a trabalhadores titulares de conta vinculada ao FGTS, independente da renda familiar bruta. Conforme a instrução normativa publicada no DOU, tem prioridade à nova linha de crédito famílias com renda mais baixa, que beneficiem imóveis com valor de avaliação menor, que contemplem idosos, deficientes ou mulheres chefe de família, ou que apresentem maior valor de contrapartida. O prazo para o pagamento do financiamento será de 120 meses, com prestações calculadas pelo Sistema de Amortização Constante (SAC) ou Tabela Prince, ficando a crédito do agente financeiro. O Financiamento poderá ser usado para reforma, ampliação ou construção de imóveis residenciais, além de instalação de hidrômetros de medição individual, implantação de sistemas de aquecimento e de itens que visem à acessibilidade , desenvolvimento sustentável e preservação do meio ambiente. Fonte: MTE

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Abramat divulga estudo sobre Importações e Competitividade de materiais de construção.






A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) divulgou nesta quarta-feira (12/09) uma análise da conjuntura da cadeia produtiva da construção com o estudo intitulado: Importações e Competitividade na Indústria Brasileira de Materiais de Construção. O estudo, realizado em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), aponta dados referentes à concorrência, produtividade, competitividade, evolução do preço dos importados, dados agregados e desempenho por segmento do comércio exterior de materiais de construção, desafios da competitividade, concorrências externas e “Guerra dos Portos”.

O estudo, após colocar lado a lado a evolução das importações e a produtividade na indústria brasileira de materiais de construção, visa mostrar que são necessárias medidas no sentido de fortalecer a competitividade, sobretudo “da porta para fora” das empresas, com ênfase nos custos de logística, energia, tributação e mão de obra. O objetivo último é favorecer a geração de renda e emprego no país, sem abrir mão dos incentivos concorrenciais e regulatórios que incentivem a inovação e a qualidade, em benefício do consumidor final.

A taxa de câmbio efetiva real, que é a medida da relação entre os preços dos produtos nacionais e dos importados, é um dos principais indicadores de competitividade. Tendo isso, acontecido por conta da valorização cambial, a competitividade da indústria brasileira de materiais de construção se reduziu em mais de 35% entre 2005 e 2011. No mesmo período, o valor das importações de materiais cresceu 15,5% ao ano em média. Para cada 1% de queda nos preços dos importados em relação aos produtos locais, o valor das importações de materiais cresceu 3%. A participação das importações na oferta local do setor passou de 4% em 2005 para 5,2% em 2008, chegando a 6,2% em 2011.

Comércio exterior de materiais de construção

Desde 2010, a balança comercial do setor tem apresentado resultados negativos. Em 2011, o déficit superou US$ 1 bilhão. Considerando o período 2008-2011 como um todo, a reversão do saldo comercial foi de cerca de US$ 1,9 bilhão. Entre 2005 e 2011, a queda passa para US$ 2,8 bilhões.

No acumulado, entre o período de 2005-2008, o valor FOB das importações de materiais de construção avançou US$ 1,8 bilhão, registrando taxa média de crescimento anual de 37,8%. No mesmo período, o valor das exportações avançou US$ 828 milhões, crescendo em média 8,7% ao ano. Já no período 2008-2011 o valor das importações avançou US$ 1,6 bilhão em termos acumulados, o que resultou em crescimento médio anual de 15,5%. No mesmo período, as exportações, no acumulado, recuaram US$ 272 milhões, o equivalente a 2,5% de queda anual em média.

Desafio da competitividade

A busca por maiores níveis de produtividade em um setor submetido a crescentes pressões concorrenciais é a reação que se espera, porém, a competitividade não é fruto somente da busca de eficiência de cada empresa, nem o aumento contínuo da produtividade resulta em menor pressão concorrencial. Na indústria de materiais, além da pressão dos importados, têm peso relevante elementos como os custos da energia e da logística de distribuição, além do peso da carga tributária.

Isso significa que para competir de igual para igual em condições sistêmicas com seus concorrentes estrangeiros, a indústria nacional deveria desfrutar de custos semelhantes de mão de obra, logística, tributação e energia.

Da redação com Abramat.

A sustentabilidade na construção civil.

Foto: Reforma & Construção

Royal Center - 3ª Perimetral - Porto Alegre (Av.Dom Pedro II)
(Os primeiros prédios verdes foram construídos na Holanda, na Alemanha e nos países nórdicos.)

* Pensar em longo prazo o planejamento da obra;
* Eficiência energética;
* Uso adequado da água e reaproveitamento;
* Uso de técnicas passivas das condições e dos recursos naturais;
* Uso de materiais e técnicas ambientalmente corretas;
* Gestão dos resíduos sólidos. Reciclar, reutilizar e reduzir;
* Conforto e qualidade interna dos ambientes;
* Permeabilidade do solo; e
* Integrar transporte de massa e ou alternativos ao contexto do projeto.


Estas são algumas diretrizes que integram o relatório Brundtland, documento intitulado Nosso Futuro Comum e que firma a sustentabilidade no desenvolvimento atual sem o comprometimento das gerações futuras.

Em 1987 abriu-se um espaço para uma nova ramificação na arquitetura, onde a interação do homem com o meio, a partir da utilização de elementos e recursos naturais disponíveis, resultou em iniciativas de preservação do planeta, considerando soluções socialmente justas, economicamente viáveis e ecologicamente corretas.

Os resultados das técnicas usadas e do processo na projeção da obra caracterizam a sustentabilidade de uma construção. O cumprimento dos pré-requisitos técnicos, das normas ambientais, a utilização de materiais adequados, a consideração pelas necessidades do entorno, o relacionamento com outras construções e pessoas próximas são indicadores que, em uma comparação entre empreendimentos, podem confirmar a sustentabilidades ou não de uma obra. É importante destacar que uma construção para ser sustentável o ambiente externo é tão importante quanto o que ocorre nas dependências internas da obra.

Em uma construção sustentável considera-se o processo na qual o projeto é concebido, quem vai usar os ambientes, o tempo de vida útil e se, depois desse tempo de utilização, ela poderá servir para outros propósitos ou não. Os materiais empregados também devem levar em conta a sua necessidade, o desperdício, a energia gasta no processo até ser implantado na construção e, depois, se esses materiais podem ser reaproveitados.

A auto-suficiência da edificação deve ser levada em consideração: geração própria de energia e reaproveitamento da água resultam em economia nas contas de luz e água. Produção própria de energia colabora com a redução de gases de efeito estufa em algum momento de sua produção.

Outro fator preponderante em uma arquitetura sustentável é o espaço em que será implantada. Aspectos naturais e suas condições geográficas, meteorológicas, topográficas, aliadas às questões sociais, econômicas e culturais do lugar é que definirão a sustentabilidade da obra.

A forma, as técnicas e materiais podem e devem ser combinados da melhor maneira para uma construção sustentável, onde as diretrizes precisam ser levadas em consideração na hora da projeção do empreendimento.

Da redação com www.cris.org.br

Derli dos Reis
Jornalista

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Escola móvel para a construção civil.

O Senai-BA inaugurou a Escola Móvel de Construção Civil durante a Feira Construir, em Salvador (BA), nesta quarta-feira (12). A iniciativa surgiu a partir de ações do grupo de Capacitação para Inovação do Programa Inovação Tecnológica (PIT) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) juntamente com os Sinduscons da Bahia, Ceará e Rondônia. A aula inaugural será com os alunos do Projeto Construir Melhor, na próxima sexta-feira (14).

A escola, equipada com uma biblioteca para consultas, ferramentas para aulas práticas e um laboratório de informática, vai oferecer cursos e palestras para aperfeiçoamento profissional visando facilitar a incorporação de inovações no setor de Construção Civil.

Através de jogos didáticos e estratégias pedagógicas os cursos já disponíveis para ocorrer nas empresas são os de: aperfeiçoamento no uso de argamassa industrializada; execução de alvenaria racionalizada, e formas e escoramentos industrializados para estruturas de concreto.

Da redação com Cbic.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

FGV divulga INCC-M de agosto.







O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou taxa de variação de 0,32%, em agosto. O resultado foi baixo ao comparado ao mês anterior, de 0,85%. No ano, o índice acumula variação de 6,21% e, nos últimos 12 meses, a taxa de 7,48%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,36%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,63%. O índice referente a Mão de Obra registrou variação de 0,28%. No mês anterior, a taxa foi de 1,05%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,37%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,68%. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: materiais para estrutura (0,81% para 0,31%), materiais para acabamento (0,61% para 0,55%) e equipamentos para transporte de pessoas (0,81% para 0,08%).

A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,44%, em julho, para 0,32%, em agosto. Neste grupo, vale destacar a desaceleração do subgrupo serviços pessoais, cuja variação passou de 0,55% para 0,33%.

Mão de obra

O grupo Mão de Obra registrou variação de 0,28%, em agosto. No mês anterior, a taxa havia sido de 1,05%. A desaceleração foi consequência do fim do impacto do reajuste salarial ocorrido em Brasília, bem como da diminuição da variação percentual calculada para Porto Alegre, cuja taxa passou de 3,16% para 2,14%.

Capitais

Quatro capitais apresentaram desaceleração: Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Em contrapartida, Salvador, Belo Horizonte e Recife registraram aceleração.

Da redação com FGV.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Ampliado prazo do IPI para materiais de construção.






O governo federal ampliou o prazo de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para materiais de construção, até até dezembro de 2013. Além dos produtos já relacionados foram acrescentados à lista os pisos laminados, pisos de madeira sólida, piso vinílico e drywall (placas de gesso instaladas em paredes). Entre os itens de material de construção, estão: cimento, argamassas, tintas, vinílicos, boxes para chuveiro, pias e lavatórios e ladrilhos. A medida foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. no dia 29 de agosto.

Em diversos casos, como nos do material de construção e de móveis, os consumidores costumam planejar as compras com meses de antecedência, por isso, o governo decidiu estender a desoneração, com a intenção de permitir a recuperação das vendas antes do fim do ano.

Para a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção - ABRAMAT - a medida foi positiva para o conjunto de materiais de construção que já estavam desonerados, bem como a inclusão de alguns novos produtos na nova lista. A instituição lamenta, porém, que outros produtos, que também sofrem com a falta de isonomia com produtos desonerados ou com importação desleal, não tenham sido contemplados nesta medida. A ABRAMAT continuará seu esforço para convencer o Governo a desonerar todos os materiais.

Da mesma forma continuará a demandar outras medidas que aumentam a competitividade do setor e a retomada do crescimento para níveis compatíveis com o momento da economia, a saber, a desoneração da folha de pagamentos, redução do custo de energia e do gás e a facilitação da tomada de credito pelas famílias.

Da redação com a Abramat.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Setor de materiais com investimentos estacionados.






O Termômetro mensal da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), referente ao mês de agosto, apontou que 67% das indústrias de materiais pretendem investir nos próximos 12 meses, no mercado interno brasileiro. O estudo destacou, ainda, que 36% do setor possuí boas expectativas em relação às ações do Governo para o setor da construção civil. 58% dos entrevistados ficaram indiferentes à conjuntura e 7% demonstraram estar pessimistas com o mercado futuro. A imagem desta sondagem reflete praticamente os mesmos números de seu mês antecessor.

Já no desempenho de vendas, a sondagem apontou aspectos positivos. Entre as associadas da entidade, o desempenho no período atual (agosto) teve como média geral, Bom, tendo 9% das empresas informando Muito Bom, 40% Bom, 47% Regular, 2% Ruim e 2% Muito Ruim. Em relação ao mês anterior (julho), o crescimento das empresas que acharam o período de vendas Bom subiu 7 pontos percentuais.

Para Walter Cover, presidente da entidade, o atual cenário do setor de materiais de construção ainda é muito delicado. “As vendas no período de janeiro a julho de 2012 estão muito abaixo do previsto e esse é um momento importante para o governo atualizar medidas de incentivo ao setor, principalmente com relação à desoneração e crédito”, finaliza.

Quanto às expectativas da indústria sobre as ações do governo para o desenvolvimento do setor, também no médio prazo, os números se encontraram estacionados. A imagem desta sondagem, no mês de agosto, reflete praticamente os mesmos números de seu mês antecessor.

Da redação com a Abramat.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Ibge divulga Índice Nacional da Construção de julho.








O Índice Nacional da Construção (Sinapi) variou 0,29% em julho, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (Ibge). No primeiro semestre, a taxa ficou em 3,56%, ante aos 4,39%, registrado no mesmo período de 2011. Já nos últimos 12 meses, a variação ficou em 4,81%. A pesquisa, que avalia o setor nas 27 unidades da federação, é realizada em conjunto com a Caixa Econômica Federal (CEF).

O estudo também apontou:
Custo Nacional da Construção, por metro quadrado, em julho - R$ 838,46
(R$ 447,59) relativos aos materiais e (R$ 390,87) à mão-de-obra.

Com relação aos materiais a pesquisa registrou um recuou de 0,09%, passando de 0,16%% em junho para 0,07% em julho. No acumulado dos doze meses o segmento apontou taxa de 1,31%.

Já a parcela da mão-de-obra apresentou uma variação de 0,54%, ficando 0,78% abaixo do mês anterior (1,32%). No ano, a mão-de-obra subiu para 7,59%, e, no acumulado dos doze meses, o índice atingiu 9,12%.

Índice Nacional da Construção (Sinapi) por regiões

Pressionada pelo forte reajuste salarial mensal do Paraná, de 2,49%, a Região Sul registra maior variação mensal, com alta de 1,34%, em julho. 5,05% no acumulado do ano, e 5,87% nos últimos doze meses.

As demais regiões apresentaram os seguintes resultados:
Região Nordeste - variação de 0,15%
Região Sudeste - variação de 0,13%
Regiões Norte e Centro Oeste – variação de 0,12%

Os custos regionais, por metro quadrado:
Região Norte - R$ 839,53
Região Nordeste - R$ 788,51
Região Sudeste - R$ 878,97
Região Sul - R$ 844,26
Região Centro-oeste - R$ 833,19

FGV divulga prévia da sondagem da indústria para o mês de agosto.









O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou taxa de 0,39%, no primeiro decêndio de agosto, conforme os dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). No segmento Materiais, Equipamentos e Serviços a variação registrada foi de 0,24%. Já o índice do custo da Mão de Obra variou 0,52%, no mesmo período.

A FGV também divulgou a prévia da Sondagem da Indústria, onde o Índice de Confiança da Indústria (ICI) sinalizou um avanço de 1,5%, em agosto. O aumento da confiabilidade do setor está associado à melhoria da percepção sobre o momento presente. Foram consultadas 801 empresas entre os dias 02 e 15 deste mês. O resultado final da pesquisa será divulgado em 27 de agosto.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Dia Nacional da Construção Social.

Imagem: Divulgação/SindusconRS







A indústria da construção civil do Rio Grande do Sul criou 10 mil novas vagas no primeiro semestre deste ano, elevando para mais de 154 mil o número de trabalhadores com carteira assinada no Estado, segundo o presidente do SindusconRS, Paulo Vanzetto Garcia, durante a abertura da sexta edição do Dia Nacional da Construção Social, em Porto Alegre, no dia 18 de agosto. O evento, promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), atendeu mais de 270 mil trabalhadores do setor e familiares em 28 localidades de 20 unidades da Federação, com serviços de saúde, lazer, esporte, cultura e cidadania. Para o presidente da CBIC, Paulo Simão, o Dia Nacional da Construção Social cumpriu o seu objetivo, que era o de valorizar os trabalhadores do setor, tema central do evento em 2012.

No Rio Grande do Sul, o evento foi organizado pelo Sinduscon-RS em Porto Alegre, nas instalações do SESI Rubem Berta, Zona Norte da Capital e nos seus escritórios regionais no Litoral Norte (Capão da Canoa) e da Região do Vale do Rio Pardo (Santa Cruz do Sul), onde foram atendidos cerca de três mil participantes, entre trabalhadores, familiares e equipe responsável pela organização, sendo ultrapassada a marca de 26 mil atendimentos.

Imagem: Divulgação/SindusconRS





A programação incluiu serviços e atrações como shows, corte de cabelo, cidade dos brinquedos, medição de pressão arterial, orientação tuberculose e saúde da mulher, higiene e orientação sobre saúde bucal, vacinação, prevenção à dengue e a DSTS – doenças sexualmente transmissíveis, oficinas de reciclagem e geração de renda, emissão de documentos, entre outros.

Em Porto Alegre o show esteve a cargo do cantor Neto Fagundes; em Capão da Canoa, do cantor Gaúcho da Fronteira e em Santa Cruz do Sul do cantor Xirú Missioneiro.

Esta sexta edição do DNCS organizada pelo Sinduscon/RS teve o apoio do Sistema Fiergs/Ciergs através do SESI/RS, do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Porto Alegre (STICC), da Federação dos Trabalhadores da Indústria da Construção (FETICOM), Prefeituras locais e do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul).

Da redação com CBIC e SindusconRS.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Paraná vai contratar engenheiros civis.

O Governo do Paraná está com as inscrições abertas para o concurso público que vai contratar 94 engenheiros civis, para o cargo de Agente Profissional do Quadro Próprio do Poder Executivo (QPPE), até o dia 5 de setembro. A prova será realizada no dia 30 do mesmo mês em Curitiba, Cascavel, Londrina e Maringá. O salário proposto é de R$ 2.822,51 para 40 horas semanais. Do total de vagas, nove são destinadas a afrodescendentes e cinco a pessoas com deficiência. A taxa de inscrição é de R$ 100 e o edital pode ser consultado no site www.cops.uel.br

domingo, 5 de agosto de 2012

Os 15 anos de sucesso da Construsul.







A 15ª Construsul - Feira Internacional da Construção – e a 7ª Expo Máquinas – Feira de Máquinas e Equipamentos para a Construção –, que encerraram no sábado, dia 4, superaram os R$ 400 milhões em volume de negócios, previstos pelos organizadores, fortalecendo o mercado de equipamentos e serviços do setor da construção civil no Rio Grande do Sul e demais Estados participantes do evento. Durante três dias, de 1º a 4 de agosto, as duas feiras, que reuniram 550 expositores da indústria, varejo e entidades do setor receberam aproximadamente 75 mil visitantes, entre empresários, compradores, imprensa e público em geral, nos pavilhões da Fiergs, na capital gaúcha.





Para o empresário Rodolfo Testoni, presidente da Acomac Porto Alegre e diretor sócio da GTA do Sul Serviços Auxiliares à Construção Civil Ltda e Testoni Indústria e Comércio Ltda, a Construsul 2012 registra mais uma edição de sucesso para o setor. “Foi a oportunidade para os expositores em receber um público específico, muito profissional e interessado em realizar negócios em curto prazo”, destaca ele.

A GTA do Sul e Testoni Indústria e Comércio Ltda, com sede em Porto Alegre, e que participam da Construsul desde a primeira edição, quando esta foi realizada na Pontifícia Universidade Católica (PUC), atuam no comércio com serviços, fornecimento e instalação de forros, paredes divisórias, mezaninos, sistemas drywall, isolamento e revestimento termoacústico para a construção civil, desde 1977.






Já o gerente comercial do Instituto da Construção, Marcelo Urnau, destacou a Construsul como um excelente espaço em prospecção de clientes para a empresa. “Foi o nosso cartão de visita, onde as pessoas encontraram no Instituto uma possibilidade de qualificação profissional. Com o lançamento do curso de mestre de obras, na Construsul, aumentamos em ate 70% o volume matrículas em nossa instituição”, reforça Urnau.




O Instituto da Construção inaugurou sua primeira franquia no estado e no país, na Avenida Assis Brasil, 6964, bairro Sarandi, Zona Norte da capital gaúcha, no dia 21 de maio deste ano, para fortalecer a preparação de mão de obra especializada para o mercado da construção civil no Estado. “Nossa proposta está focada no desenvolvimento de soluções em formação profissional diferenciada, possibilitando a qualificação a uma ampla faixa da população, que procura imediata colocação no mercado de trabalho”, destaca o administrador.




O diretor da Sultech – Tecnologia em Expansão -, engenheiro Ângelo Scomazzon, também ficou otimista pela participação da empresa na Construsul. “A visibilidade da empresa durante o evento possibilitou-nos garantir possíveis negócios em curto prazo,” enfatizou ele.

A Sultech - Tecnologia em Expansão –, também sediada no bairro Sarandi, em Porto Alegre, produz a linha ST de Controladores de Fator de Potência, Temperatura e Umidade, Medidores de Umidade e Registradores de Medidas Elétricas para a construção civil. A Sultech surgiu em junho de 2000, da fusão da TCS Projetos Eletrônicos, que desenvolve sistemas de automação e medidores de umidade portáteis, com a Layart Sistemas Eletrônico, empresa com referência na automação de sistemas de energia e automotivos.




Também otimista com a participação na 15ª Construsul estava o empresário Vanderlei Possamai, diretor da Multi Aquecimento, empresa especializada na comercialização de equipamentos que utilizam tecnologia diferenciada para o aquecimento de água e ambientes. “A feira é uma excelente oportunidade para o encaminhamento de negócios, devido ao grande número de visitantes”, destaca Possamai, que há 10 anos marca presença no evento.

A Multi Aquecimento – Calefação e Solar – começou a atuar em Bento Gonçalves, região serrana do Rio Grande do Sul, em março de 2000, com o objetivo de proporcionar conforto e satisfação a um público cada vez mais exigente, através de uma linha de produtos nacionais e internacionais como: coletores solar para piscina e banho, reservatórios térmicos, caldeiras a diesel e a gás, fan coil, lareiras e caldeiras, piso radiante e radiadores.

Como a empresa utiliza a energia solar como principal fonte para o aquecimento de placas, boilers e demais sistemas, ela tem o meio ambiente como parte integrante do seu sistema de gestão, valorizando e preservando os recursos naturais disponíveis. Atualmente, a Multi Aquecimento possui filiais em Gramado e em Porto Alegre.


Para o empresário Rodrigo Barone (E), diretor da Pisoclean & Pek Indústria Química Ltda, que há três anos participa da Construsul, a oportunidade é imprescindível para a expansão dos negócios no mercado gaúcho. “A feira tem um potencial muito grande em atrair lojistas e visitantes do interior do estado, com isto, aumentam nossas possibilidades em atingir um número maior de clientes e revendedores”, salienta Barone.

A Pisoclean & Pek Indústria Química Ltda é uma empresa com sede no bairro Jardim Itú Sabará, em Porto Alegre, e dispõe de uma completa linha de produtos para restauração, limpeza, proteção e embelezamento de superfícies em geral.






Outro expositor que garante resultados positivos a partir da Construsul é o representante comercial da Abracol, Aurélio Fischer. Pela primeira vez como participante direto da feira ele dá a nota mil para o evento. “A Abracol é a única fabricante de calçados de segurança que está presente nos quinze aninhos da Construsul, e isto é um orgulho para nós, que damos os nossos primeiros passos independentes neste tão importante evento”, destaca ele.








A sustentabilidade é outro segmento que avança com expressão no setor da construção civil no Brasil e no Mundo e, na Construsul, não foi diferente, pois novos espaços abrem-se para grandes ideias, a cada evento. Assim foi com a Energiaeco, empresa especializada em energias renováveis e sustentáveis que trabalha com aquecedores solar desde 1988, e que esteve presente no evento. Para o engenheiro civil e diretor da empresa, André Michaelsen Binz, “a oportunidade em participarmos da 15ª Construsul garantiu para a Energiaeco uma melhor visibilidade de nossos produtos, levando aos visitantes um novo conceito em utilização de energia através da sustentabilidade”, destaca ele.


Simultaneamente à Construsul, o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS) realizou o seminário de tecnologia e inovação em sustentabilidade na construção. Outra entidade que aproveitou a ocasião do evento foi a Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Porto Alegre, que comemorou os 35 anos da entidade com um jantar aos associados e representantes da indústria.