Revista Eletrônica da Construção Civil - Porto Alegre, RS e Florianópolis, SC - Ano VIII - Opiniões, Sugestões de Pautas e Críticas - e-mail: reformaeconstrucaodacasa@gmail.com
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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
R$ 74,62 bilhões do FGTS em 2010.
O FGTS também tem destinado recursos a fundo perdido para a moradia, especialmente de famílias com baixa renda. A expectativa é de que o FGTS deva destinar entre 2003 e 2011 quase R$ 20 bilhões a esse tipo de aplicações. O lançamento do Programa Minha Casa, Minha Vida, pelo Governo Federal, em 2009, levou o FGTS a juntar-se, por exemplo, nessa importante empreitada em benefício dos trabalhadores, ao destinar recursos da ordem de R$ 8 bilhões entre 2009 e 2011.
Fonte: MTE
Vagas na construção civil em alta em 2010.
Derli dos Reis
Jornalista
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
A Cimpor vai investir pesado no Brasil.
A CIMPOR (Cimentos de Portugal) vai investir mais de 240 milhões de euros no Brasil, durante os próximos três anos, aumentando em 35% a capacidade de produção, ou seja, 2,3 milhões de toneladas. A empresa registrou um crescimento em vendas no País, no terceiro trimestre de 2010, superior a 18% da comercialização do produto em relação ao mesmo período de 2009. A CIMPOR vai defender a participação de cerca de 10% no mercado brasileiro.
Fonte: CIMPOR
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Betoneiras.
O anúncio publicado no jornal O Estado de São Paulo, na edição de 18 de novembro de 1924, mostra uma das primeiras betoneiras anunciadas no mercado brasileiro.
fonte: blogs.estadao.com.br
Máquina empregada na mistura de concreto na construção civil, a betoneira tem capacidades que variam de 10 Kg ou 10 litros a 10 mil litros (caminhões com mais de dez metros cúbicos de capacidadede) de concreto. As mais comercializadas são as de 320/400 litros onde o "traço" é de aproximadamente 1 saco de cimento por betonada.
As betoneiras podem ser:
- móvel: transportada em caminhão betoneira;
- fixa: equipada com motor para que a mistura fique homogênea;
- semi-fixa: pois possui rodas e pode ser fácilmente removida;
- automática: equipada com esteiras rolantes é movida por um motor sincronizado; e
- semi-automática.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Feicon Batimat 2011.
São Paulo vai sediar a 19ª Feicon Batimat (Feira Internacional da Indústria da Construção), no Pavilhão de Exposições do Anhembi, de 15 a 19 de março de 2011. O maior evento do setor da América Latina vai reunir 750 marcas expositoras, de 21 países, em uma área de 85 mil metros quadrados. Organizada e promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, a Feicon Batimat deve apresentar cerca de 2,5 mil lançamentos de produtos a um público estimado em 175 mil visitantes compradores.
A feira, dirigida a arquitetos, engenheiro, incorporadores, lojistas, construtores, decoradores e ao público em geral, consolidou-se como um grande espaço para negócios do setor da indústria da construção. Paralelo ao evento, o Núcleo de Conteúdo da Feicon Batimat, em parceria com instituições e associação, realiza o Seminário Brasileiro de Material de Construção Anamaco 2011, no dia 15/03; o II Seminário Internacional Processo Aqua: O Desenvolvimento da Construção Sustentável no Brasil e o VII Simpósio Sincomavi, no dia 16/03; o Seminário Sistemas Construtivos para Habitação Econômica: Alternativas para Construir em Larga Escala com Qualidade e Baixo Custo, no dia 17/03; e III Seminário Green Building Council: construindo um Brasil Sustentável, no dia 18/03. Mais informações e credenciamento no www.feicon.com.br
Derli dos Reis
Jornalista
O isopor® ganha espaço na construção civil.
A Termotécnica lançou no mercado o Soloforte®, um bloco em EPS (Poliestireno Expandido) que vai substituir a terra e estabilizar terrenos moles ou alagadiços na construção civil e de estradas. O material, conhecido como isopor®, por ser leve e resistente à compressão está sendo empregado na construção da Vila dos Jogos Panamericanos, no Rio de Janeiro. Na primeira fase das obras já foram aplicados 50 toneladas do Soloforte®.
A Termotécnica é considerada hoje a maior indústria transformadora de EPS (Poliestireno Expandido) da América do Sul. Fundada em Joinville, Santa Catarina, em 1961, a empresa é líder no mercado brasileiro de embalagens para produtos industriais, destacando-se entre as maiores do setor no mundo.
fonte: www.termotecnica.com.br
Derli dos Reis
Jornalista
sábado, 25 de dezembro de 2010
Prorrogado IPI do setor da construção.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a prorrogação da redução do IPI para materiais de construção até 31 de dezembro de 2011, durante Congresso Brasileiro da Construção (Construbusiness) realizado em novembro na Fiesp, em São Paulo. A redução do IPI desoneração valeria até 31 de dezembro deste ano.
Produtos com redução de IPI
- IPI: zero - Cimentos brancos, mesmo corados artificialmente - NCM: 2523.21.00
- IPI: zero - Cimento comum - NCM: 2523.29.10
- IPI: zero – Outros - NCM: 2523.29.90
- IPI: zero - Tintas à base de polímeros acrílicos ou vinílicos - NCM: 3209.10.10
- IPI: zero - Vernizes à base de polímeros acrílicos ou vinílicos - NCM: 3209.10.20
- IPI: zero - À base de politetrafluoretileno - NCM: 3209.90.11
- IPI: zero - Outras - NCM: 3209.90.19
- IPI: zero - Vernizes - NCM: 3209.90.20
- IPI: 2% - Mástique de vidraceiro, cimentos de resina e outros mástiques - NCM: 3214.10.10
- IPI: 2% - Indutos utilizados em pintura - NCM: 3214.10.20
- IPI: zero - Outros - NCM: 3214.90.00
- IPI: 5% - Aditivos preparados para cimentos, argamassas ou concretos - NCM: 3824.40.00
- IPI: zero - Argamassas e concretos, não refratários - NCM: 3824.50.00
- IPI: zero - Banheiras, boxes para chuveiros, pias e lavatórios de plástico - NCM: 3922.10.00
- IPI: zero - Assentos e tampas, de sanitários de plástico - NCM: 3922.20.00
- IPI: zero - Outros - NCM: 3922.90.00
- IPI: zero - Pias, lavatórios, colunas para lavatórios, banheiras, bidês, sanitários, caixas de descarga, mictórios e aparelhos fixos semelhantes para usos sanitários, de porcelana ou cerâmica - NCM: 6910.10.00
- IPI: zero - Outros - NCM: 6910.90.00
- IPI: zero - Grades e redes de aço, não-revestidas, para estruturas ou obras de concreto armado ou argamassa armada - NCM: 7314.20.00 Ex 01
- IPI: zero - Outras grades e redes de aço, não revestidas, para estruturas ou obras de concreto armado ou argamassa armada - NCM: 7314.39.00 Ex 01
- IPI: zero - Pias e lavatórios, de aços inoxidáveis - NCM: 7324.10.00
- IPI: zero - Outras fechaduras; ferrolhos - NCM: 8301.40.00
- IPI: zero - Partes - NCM: 8301.60.00
- IPI: zero - Dobradiças de qualquer tipo (incluídos os gonzos e as charneiras) - NCM: 8302.10.00
- IPI: 5% - Outras guarnições, ferragens e artigos semelhantes para construções - NCM: 8302.41.00
- IPI: zero - Válvulas para escoamento - NCM: 8481.80.11
- IPI: zero - Outros - NCM: 8481.80.19
- IPI: 10% - Disjuntores - NCM: 8536.20.00 -
- IPI: zero - Chuveiro elétrico - NCM: 8516.10.00 Ex 01
- IPI: zero - Misturas betuminosas à base de asfalto ou de betume naturais, de betume de petróleo, de alcatrão mineral ou de breu de alcatrão mineral (por exemplo, mástiques betuminosos e " cut-backs " ) - NCM: 2715.00.00
– IPI: zero - Ladrilhos e placas (lajes), para pavimentação ou revestimento, não vidrados nem esmaltados, de cerâmica; cubos, pastilhas e artigos semelhantes, para mosaicos, não vidrados nem esmaltados, de cerâmica, mesmo com suporte - NCM: 69.07
- IPI: zero - Ladrilhos e placas (lajes) para pavimentação ou revestimento, vidrados ou esmaltados, de cerâmica - NCM: 69.08
- IPI: zero - Telhas em aço galvanizado - NCM: 7308.90.90
- IPI: zero - Cadeados - NCM: 8301.10.00
- IPI: zero - Válvulas tipo gaveta - NCM: 8481.80.93
Derli dos Reis
Jornalista
A cerâmica por opção.
Revestimentos em cerâmica, resina epóxe, taco de madeira, assoalho, porcelanato, pastilha de vidro, pastilha de cerâmica, cimento queimado, laminados, ladrilho hidráulico, granilite, granito ou mármore. A final, qual será o piso ideal? Há uma variedade em cores e peças no mercado a exigir-nos reflexão para quais ambientes escolhermos o revestimento ideal. Quais as vantagens e desvantagens em optarmos por um determinado tipo de piso? Nesta edição vamos abordar os revestimentos em cerâmica.
A cerâmica é o material artificial mais antigo desenvolvido pelo homem, existindo a cerca de dez a quinze mil anos e foram encontradas em diversos sítios arqueológicos. No Brasil, a cerâmica tem suas origens na Ilha de Marajó, no Pará. Estudos arqueológicos indicam a presença de uma cerâmica mais simples, na região amazônica, por volta de 5 mil anos atrás.
Produzida a partir da argila, a cerâmica, do grego "kéramos”, "terra queimada" ou “argila queimada” é um material de grande rigidez, resistência e durabilidade, que lhe permite ser utilizado também em pisos e paredes de casas. Devido ao aspecto estético favorável o revestimento cerâmico possibilita, ainda, facilidade para a limpeza.
As diferentes peças cerâmicas disponíveis no comércio, em cores, tamanhos ou modelos oferecem composições de revestimentos variados, caracterizando diferentes cômodos da casa. Revestimentos cerâmicos podem ser aplicados em paredes e pisos internos e externos, calçadas, fachadas e piscinas.
Desvantagens: O custo pode ser maior se comparado ao piso de madeira. Pode lascar. Dificuldade em encontrar modelos antigos no mercado. O rejunte pode facilmente ficar encardido.
Vantagens: - Limpeza fácil, durabilidade, resistência, não propaga chamas, pode ser usado em qualquer ambiente, impermeabilidade, antialérgico, fácil colocação, alta compatibilidade, não mancha, beleza e diversidade (esmaltados, lisos, marmorizados, imitando tijolos, mosaicos, pedras e até madeiras) e preços acessíveis.
Derli dos Reis
Jornalista
Construção civil cresceu 11% em 2010.
O Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil registrou crescimento de 11% neste ano de 2010, conforme dados divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção de São Paulo (SindusCon-SP), no dia 7 de dezembro. O índice é o maior registrado desde 1986, período do Plano Cruzado. Para 2011 a entidade estima que o PIB do setor chegue a 6%. Diversos indicadores sustentam estes prognósticos, garantiu a entidade.
Os números apresentados registraram o crescimento de 15,1% no nível de emprego formal da construção civil no país, no período de janeiro a setembro deste ano, comparado ao mesmo período de 2009. Os dados também apontaram que a indústria de materiais utilizou 91,1% de sua capacidade instalada, um nível recorde, em novembro. O consumo de cimento no ano acumulava crescimento de 17,1% e o de aço, 19,1%, até o mês de setembro.
Segundo a SindusCon-SP para 2011 a construção deverá crescer em um ritmo menos acelerado do que em 2010, impulsionada pelos investimentos públicos e privados, pelo PAC 2, pelo Minha Casa Minha Vida 2, pelas obras relativas à preparação da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
Derli dos Reis
Jornalista
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Os riscos do amianto.
Os pesquisadores das universidades Campinas (Unicamp), Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade de São Paulo (USP), universidades públicas e consultores internacionais não encontraram alterações clínicas, funcionais respiratórias e tomográficas de alta resolução, passiveis de atribuição à inalação ambiental a fibras de asbesto (amianto) na população brasileira. A pesquisa Asbesto Ambiental – “Exposição Ambiental ao Asbesto: Avaliação do Risco e Efeitos na Saúde” foi coordenada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) com apoio do Governo de Goiás, CT - Mineral e do Instituto Brasileiro do Crisotila (IBC).
Em mais de cinco anos de pesquisas em centros urbanos de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Goiás e Pernambuco, foram avaliados moradores que utilizam telhas de fibrocimento, além de trabalhadores que atuam e atuaram com o amianto nas minerações. No Brasil, segundo estatísticas oficiais, mais de 50% das residências são cobertas com telhas de fibrocimento cuja matéria-prima é o amianto crisotila, e, além disso, o País destaca-se como terceiro maior produtor mundial desse minério.
Com relação à avaliação de trabalhadores e ex-trabalhadores da mineração de amianto no Brasil e que tinham sido avaliados em projeto inicial realizado entre os anos de 1996 e 2000, os resultados mostraram maior incidência de placas pleurais e asbestose entre os indivíduos expostos no período de 1940 a 1966 e, em freqüência menos relevante, entre 1966 e 1976 e com decréscimo acentuado entre os expostos a partir de 1977, principalmente a partir de 1980, quando dos quatro casos de placas pleurais identificados dois se tratavam de trabalhadores por longo tempo na indústria do fibrocimento, decréscimo atribuído à redução dos níveis de exposição ocupacional às fibras de amianto pela implementação de controles.
Os dados foram divulgados no final de novembro, em Brasília, DF, durante evento realizado a convite do Governo do Estado de Goiás, Confederação Nacional dos Trabalhadores das Indústrias, Confederação Nacional da Indústria (CNI), Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) e o Instituto Brasileiro do Crisotila (IBC).
Derli dos Reis
Jornalista
Construção e Cidadania.
Uma torneira pingando a cada 5 segundos representa mais de 20 litros de água desperdiçados em apenas um dia.
A vazão média de uma torneira é de 12 litros por minuto. Ao mantermos a torneira fechada durante algumas tarefas cotidianas, como escovar os dentes, ensaboar a louça e fazer a barba, podemos fazer uma boa economia e evitar o desperdício de água.
Reutilize a água do último enxágüe da máquina de lavar para a limpeza doméstica, regar as plantas, e até para dar descarga nos banheiros.
Junte roupa em quantidade suficiente para encher a máquina de lavar antes de ligá-la. Utilizar o aparelho na sua capacidade máxima é uma maneira de economizar água.
Colete água da chuva para afazeres secundários, como lavar uma área ou regar as plantas. Mas cuidado, nas grandes cidades é sempre importante desprezar a água do início da chuva, pois ela traz consigo fuligem e outras impurezas que estão no ar.
Não despeje o óleo de frituras na pia. Esta gordura, além de contribuir para o entupimento dos canos, dificulta o tratamento do esgoto. Separe este material e destine para locais de coletas.
Usar sabão em pedra ao invés de detergentes, que são grandes poluidores da água. O fosfato presente no produto é o elemento básico para a reprodução das algas, o que eleva o consumo de oxigênio da água e provoca o aumento da mortandade de peixes. O detergente diluído na água permanece ativo durante vários dias, antes de ser degradado.
Utilize quantidades menores de produtos de higiene e limpeza para reduzir o nível de poluentes presentes na água.
A reciclagem é uma maneira eficiente de contribuir na economia de água. Os produtos reciclados consomem menos água do que os produzidos a partir de matéria-prima virgem.
Derli dos Reis
Jornalista
A segurança na construção civil.
Óculos – Equipamento para uso em atividades diversas. Em materiais sólidos perfurantes, poeiras em suspensão, materiais químicos, radiação e serviços de solda ou corte a quente com maçarico.
Respiradores – protegem o aparelho respiratório contra poeiras, gases e vapores. Podem ser semifaciais (abrangem nariz e boca) ou faciais (nariz, boca e olhos). A especificação dos filtros é indicada conforme o tipo de substância ao se está exposto.
Escudos e Máscaras - protegem o rosto e os olhos contra fagulhas incandescentes ou quando em serviços de soldagem.
Protetores auriculares – Equipamento indicado na proteção dos ouvidos quando em ambientes onde o ruído está acima dos limites de tolerância.
Luvas – Equipamento para uso em funções diversas elas podem ser de:
• amianto (para altas temperaturas);
• raspa de couro (soldagern ou corte a quente);
• PVC com forro de malha fina (produtos químicos);
• PVC sem forro (permite maior mobilidade que a versão forrada);
• PVC sem forro e 7cm de punho (protege apenas as mãos, mas é bastante maleável);
• borracha (serviços elétricos, divididos em cinco classes, de acordo com a voltagem);
• pelica (protege as luvas de borracha contra perfurações);
• lona com punho de malha (evita riscos e cortes no manuseio de materiais leves);
• vinílica (protege da radiação infravermelha ou ultravioleta).
Aventais – Em couro, para soldagem ou corte a quente, ou em PVC, contra produtos químicos e derivados de petróleo, os aventais devem proteger o tórax, o abdômen e parte dos membros inferiores.
Cinturões – Em couro ou náilon, os cintos de segurança, além de limitar os espaços reduzem a área de atuação do usuário, dando proteção ao evitarem possíveis acidentes com quedas.
Colete Reflexivo – Equipamento em tecido plastificado na cor laranja, é usado em trabalhos com risco de atropelamento.
Calçados – São indicados botas em PVC, com solado antiderrapante para locais úmidos. E uso permanente na obra, os sapatos protegem de materiais pesados que podem cair nos pés do usuário.
Capa de Chuva - protege o trabalhador contra a chuva.
Derli dos Reis
Jornalista
Cores & Lugares
Quartos - cores mais relaxantes, suaves e tons pastéis. Tons azulados para pessoas cheias de energia e dinâmica. Também é uma cor indicada para quem sofre de insônia. Cores azuis estimulam a criatividade e o raciocínio. A parede da cabeceira da cama pode receber uma cor em destaque.
Cozinha e a Sala de Jantar - cores fortes e vibrantes, como o vermelho, o laranja e os tons verdes, das saladas e frutas.
Sala de Estar – opte por cores como o laranja, o verde ou violeta que são ideais para lugares em que ocorrerem encontros e discussões.
Para iluminar espaços que recebem pouca luz solar são indicadas cores frescas.
Dicas:
Para alongar os corredores pinte as paredes das extremidades e o teto de uma mesma cor, usando um tom mais escuro nas paredes laterais.
Para alongar paredes pinte em tons mais fortes e no teto usar a cor branca. Outro truque é dividir a parede, usando uma cor mais clara na parte de cima e um tom mais escuro na parte de baixo.
Para encurtar paredes, quando o pé direito é muito alto e se quer dar ao ambiente um ar de maior aconchego, o melhor é usar no teto uma cor mais escura do que aquela escolhida para as paredes.
Derli dos Reis
Jornalista
Dicas de pinturas.
Tintas esmaltes e vernizes devem ser aplicadas em locais ventilados, com portas e janelas abertas.
Rolos são indicados para áreas grandes: paredes ou tetos:
O rolo de lã pêlo baixo (sintética ou de carneiro) é indicado para tintas PVA e acrílica.
O rolo de espuma deve ser usado para aplicar esmaltes, tinta óleo e vernizes.
O rolo de espuma rígida ou borracha é recomendado para dar efeito em texturas.
Os pincéis de cerdas escuras são indicados para aplicação de tintas à base de solvente, como os esmaltes, tintas óleo e vernizes.
Os pincéis de cerdas grisalhas são usados na aplicação de tintas à base de água, como as PVA e acrílica.
Cuidado:
Áreas sujeitas ao contato com água, pintura sobre superfície com presença de pó e ainda repintura sobre tinta muito antiga ou de má qualidade podem provocar bolhas.
O que fazer?
Chuvas leves, garoas ou respingos de água podem ocasionar manchas em paredes recém-pintadas. Lave as paredes imediatamente, com água em abundância, de maneira uniforme e sem esfregar.
Sobrou tinta?
Tampe bem a lata e guarde-a em um lugar coberto, sempre na posição vertical.
Nunca despeje a tinta pelo ralo ou em outros cursos de água.
Uma solução é doar o que sobrou para amigos, vizinhos ou instituições de caridade que estejam precisando do material.
Lembre-se:
Uma lata de 18 litros dá pintar, em média, 200m² por demão.
O galão de 3,6 litros pinta, em média, 45m² por demão
Economize:
Limpe os pincéis e rolos após o uso e depois os guarde de maneira correta.
Se o material for usado para tintas à base de solvente (esmaltes, vernizes, tinta óleo), limpe o rolo ou pincel com jornal e lave-os com tiner.
Para tintas à base de água, acrílica e PVA, é recomendável lavar os pincéis com água e sabão.
Arrume as cerdas dos pincéis com um pente, umedeça-os com óleo vegetal e guarde-os enrolados em papel impermeável.
Cuidado:
- Em caso de intoxicação com a tinta, procure um médico, levando a embalagem do produto.
- Nunca reutilize a embalagem de tinta para colocar água potável ou alimentos
- Não jogue as embalagens de tintas em terrenos baldios, aterros ou próximo a nascentes de rios e córregos.
- Não deixe o produto ao alcance de crianças e animais.
Derli dos Reis
Jornalista
O consumo da água na construção.
Atualmente, diversos setores produtivos, assim como na construção civil, desenvolvem medidas de racionalização no consumo de água. Ações sobre a necessidade de construções com menor impacto sobre o meio ambiente começaram exatamente a partir de investigações para diminuir o consumo na fabricação de materiais e na construção de prédios. A criação do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, em 2007, foi a iniciativa correta para intensificar o uso consciente dos recursos naturais em um território com cerca de 12% de disponibilidade de água potável do planeta.
Com o “boom” da construção civil, que elevou a demanda e o custo da água, surge a necessidade em se implantar programas para economia de água nos canteiros de obras, tais como a utilização de torneiras com acionamento e desligamento automático; instalação de temporizadores nos chuveiros, determinando o tempo de banho; utilização de água da chuva para descargas e limpeza da obra. Também otimizar estudos para utilização de fontes alternativas de água para consumo em serviços de construção civil, como o uso da água da chuva na cura do concreto ou dosagem de argamassas; palestras para conscientização dos funcionários, com relação à fonte finita de recursos naturais; e acompanhamento mensal dos consumos e medidas para redução dos mesmos.
Para desenvolver ações voltadas ao uso racional da água em suas múltiplas aplicações promovendo a adoção de medidas que minimizem perdas e maximizem a eficiência, o uso racional da água e sua reutilização a Agência Nacional de Águas (ANA) lançou, em novembro, edital para seleção de propostas de entidades privadas sem fins lucrativos para o desenvolvimento de ações em apoio à gestão de Recursos Hídricos no setor da Construção Civil.
www.ana.gov.br
Derli dos Reis
Jornalista
Construção Sustentável.
Royal Center - 3ª Perimetral - Porto Alegre (Av.Dom Pedro II)
(Os primeiros prédios verdes foram construídos na Holanda, na Alemanha e nos países nórdicos.)
* Pensar em longo prazo o planejamento da obra;
* Eficiência energética;
* Uso adequado da água e reaproveitamento;
* Uso de técnicas passivas das condições e dos recursos naturais;
* Uso de materiais e técnicas ambientalmente corretas;
* Gestão dos resíduos sólidos. Reciclar, reutilizar e reduzir;
* Conforto e qualidade interna dos ambientes;
* Permeabilidade do solo; e
* Integrar transporte de massa e ou alternativos ao contexto do projeto.
Estas são algumas diretrizes que integram o relatório Brundtland, documento intitulado Nosso Futuro Comum e que firma a sustentabilidade no desenvolvimento atual sem o comprometimento das gerações futuras.
Em 1987 abriu-se um espaço para uma nova ramificação na arquitetura, onde a interação do homem com o meio, a partir da utilização de elementos e recursos naturais disponíveis, resultou em iniciativas de preservação do planeta, considerando soluções socialmente justas, economicamente viáveis e ecologicamente corretas.
Os resultados das técnicas usadas e do processo na projeção da obra caracterizam a sustentabilidade de uma construção. O cumprimento dos pré-requisitos técnicos, das normas ambientais, a utilização de materiais adequados, a consideração pelas necessidades do entorno, o relacionamento com outras construções e pessoas próximas são indicadores que, em uma comparação entre empreendimentos, podem confirmar a sustentabilidades ou não de uma obra. É importante destacar que uma construção para ser sustentável o ambiente externo é tão importante quanto o que ocorre nas dependências internas da obra.
Em uma construção sustentável considera-se o processo na qual o projeto é concebido, quem vai usar os ambientes, o tempo de vida útil e se, depois desse tempo de utilização, ela poderá servir para outros propósitos ou não. Os materiais empregados também devem levar em conta a sua necessidade, o desperdício, a energia gasta no processo até ser implantado na construção e, depois, se esses materiais podem ser reaproveitados.
A auto-suficiência da edificação deve ser levada em consideração: geração própria de energia e reaproveitamento da água resultam em economia nas contas de luz e água. Produção própria de energia colabora com a redução de gases de efeito estufa em algum momento de sua produção.
Outro fator preponderante em uma arquitetura sustentável é o espaço em que será implantada. Aspectos naturais e suas condições geográficas, meteorológicas, topográficas, aliadas às questões sociais, econômicas e culturais do lugar é que definirão a sustentabilidade da obra.
A forma, as técnicas e materiais podem e devem ser combinados da melhor maneira para uma construção sustentável, onde as diretrizes precisam ser levadas em consideração na hora da projeção do empreendimento.
www.cris.org.br
Derli dos Reis
Jornalista
A caixa de ferramentas.
Para fazermos pequenos consertos em casa é necessário termos sempre à mão algumas ferramentas de primeiros-socorros que são importantes nestas horas. De repente, a resistência do chuveiro queimou, a fechadura estragou, a porta do armário soltou-se, a torneira ou o eletrodoméstico precisam de reparos. Enfim, alguns imprevistos devem ser solucionados até mesmo para economizarmos alguns “trocados”. São nestas horas em que na caixa de ferramentas devem estar:
óculos de segurança
luvas de segurança
Alicate - Existem alicates com lâminas ajustáveis, outros dois tipos de alicate são o universal - o mais comum, e o alicate de pressão;
Martelo - De tamanhos e formas diversas o ideal para ser numa caixa de ferramentas é o de tamanho médio. Não é muito pesado e facilita sua manipulação.
Chave-de-fenda - Encontramos de diversos tamanhos, marcas e modelos no mercado. Com cabo antideslizantes, ou em formatos especiais para as mãos.
Chave Philips - É utilizada em parafuso que tem fendas em formato de um "x “, em alguns aparelhos eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos, etc.
Serra – Pode ser manual ou Arco de serra. Uma boa lâmina bi-metal para cortar canos, alumínios ou até mesmo um galho de árvore ou madeira.
Estilete - Pode ser útil para cortar papelão, carpete ou marcar uma superfície mais dura. Pode ser usado, ainda, em serviços artesanais que exijam acabamento e precisão de corte.
Trena de precisão – É importante para medir e planejar mudanças de móveis e a instalação de novos objetos no ambiente. Em diversos tipos no mercado o ideal é uma trena de maior qualidade, e que ofereça precisão durante a medição.
Óleo – Para lubrificar fechaduras, dobradiças ressecadas evitando a corrosão. Evita a ferrugem em alguns metais e facilita a retirada de parafusos.
Fita isolante - Seu uso é indicado para isolar pontas de fios elétricos.
Veda Rosca - É usado para colocar em volta das roscas de encanamento, permitindo um ajuste melhor e evitando que a água escape pela rosca.
Lanterna – Para situações em que, à noite, falte luz.
Plug Elétrico – Conhecido como Benjamin, é importante ter sempre até três na caixa de ferramentas.
Pregos – Em diversos tamanhos.
Parafusos com buchas - Para fixar objetos.
Derli dos Reis
Jornalista
Reformando o banheiro.
Revestimentos de paredes e pisos, metais e louças sanitárias têm de estarem alinhados e em harmonia com os demais cômodos casa, e deve ocupar espaço com boa iluminação e ventilação.
Então, o dia chegou. Aquela reforma vai sair da idéia, passar pelo papel e, finalmente, acontecer. Um planejamento acompanhando todos os passos do projeto é o ponto de partida. De acordo com o orçamento familiar e as “mangas arregaçadas”, vamos lá.
A partir de indicações de parentes, amigos e colegas de trabalho vamos escolher o profissional especializado para a reforma, e que também pode auxiliar na compra do material. Contatar até três especialistas com respectivos orçamentos de mão de obra é o ideal.
Definido o profissional que vai prestar os serviços o próximo passo será o levantamento de preços de material a ser utilizado. Novamente devemos recorrer às indicações dos amigos para que os gastos permaneçam dentro da realidade do “bolso familiar”. Até mesmo o pedreiro ou especialista contratado e que conhece as melhores marcas e modelos do material necessário pode auxiliar.
Ao relacionar os itens necessários é importante que estejam separados em listas diferentes. Cimento, areia, argamassa, revestimentos ou tintas em uma lista e materiais hidráulicos, elétricos, louças, acabamentos e acessórios em outras relações. É importante que alguns materiais, como revestimentos, sejam comprados com uma margem além do necessário para reposição. Visite o máximo de lojas a procura de promoções e preços compatíveis.
Derli dos Reis
Jornalista
Pintura e conservação de grades.
- limpar com uma escova de arame (catrabucha) no formato pincel as zonas e superfícies internas das grades, removendo pinturas antigas e possível formação de ferrugem;
- Passar uma lixa fina no restante das peças;
- Aplicar aguarrás com um pano ou pincel;
- Aplicar uma demão de zarcão e deixar secar; e
- Remover o pó da superfície
Agora, a peça está pronta para receber a pintura. Lembre-se que para pintar ferragem é indicada a tinta esmalte sintética.
- Proteja locais de possíveis respingos, como paredes e piso, com papel (jornal) ou plástico;
- Agora, utilizando um rolinho ou pincel, pinte a peça cobrindo a superfície no sentido da ferragem;
- Espalhe bem a tinta cobrindo toda a superfície;
- Após a secagem da primeira demão repita o processo de pintura mais duas ou três vezes.
Derli dos Reis
Jornalista
O piso ideal.
Revestimentos em cerâmica, resina epóxe, taco de madeira, assoalho, porcelanato, pastilha de vidro, pastilha de cerâmica, cimento queimado, laminados, ladrilho hidráulico, granilite, granito ou mármore. A final, qual será o piso ideal? Há uma variedade em cores e peças no mercado a exigir-nos reflexão para quais ambientes escolhermos o revestimento ideal. Quais as vantagens e desvantagens em optarmos por um determinado tipo de piso? Nesta edição vamos abordar os revestimentos em cerâmica.
A cerâmica é o material artificial mais antigo desenvolvido pelo homem, existindo a cerca de dez a quinze mil anos e foram encontradas em diversos sítios arqueológicos. No Brasil, a cerâmica tem suas origens na Ilha de Marajó, no Pará. Estudos arqueológicos indicam a presença de uma cerâmica mais simples, na região amazônica, por volta de 5 mil anos atrás.
Produzida a partir da argila, a cerâmica, do grego "kéramos”, "terra queimada" ou “argila queimada” é um material de grande rigidez, resistência e durabilidade, que lhe permite ser utilizado também em pisos e paredes de casas. Devido ao aspecto estético favorável o revestimento cerâmico possibilita, ainda, facilidade para a limpeza.
As diferentes peças cerâmicas disponíveis no comércio, em cores, tamanhos ou modelos oferecem composições de revestimentos variados, caracterizando diferentes cômodos da casa. Revestimentos cerâmicos podem ser aplicados em paredes e pisos internos e externos, calçadas, fachadas e piscinas.
Desvantagens: O custo pode ser maior se comparado ao piso de madeira. Pode lascar. Dificuldade em encontrar modelos antigos no mercado. O rejunte pode facilmente ficar encardido.
Vantagens: - Limpeza fácil, durabilidade, resistência, não propaga chamas, pode ser usado em qualquer ambiente, impermeabilidade, antialérgico, fácil colocação, alta compatibilidade, não mancha, beleza e diversidade (esmaltados, lisos, marmorizados, imitando tijolos, mosaicos, pedras e até madeiras) e preços acessíveis.
Derli dos Reis
jornalista