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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Os riscos do amianto.

Foto: Reforma & Construção.


Os pesquisadores das universidades Campinas (Unicamp), Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade de São Paulo (USP), universidades públicas e consultores internacionais não encontraram alterações clínicas, funcionais respiratórias e tomográficas de alta resolução, passiveis de atribuição à inalação ambiental a fibras de asbesto (amianto) na população brasileira. A pesquisa Asbesto Ambiental – “Exposição Ambiental ao Asbesto: Avaliação do Risco e Efeitos na Saúde” foi coordenada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) com apoio do Governo de Goiás, CT - Mineral e do Instituto Brasileiro do Crisotila (IBC).

Em mais de cinco anos de pesquisas em centros urbanos de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Goiás e Pernambuco, foram avaliados moradores que utilizam telhas de fibrocimento, além de trabalhadores que atuam e atuaram com o amianto nas minerações. No Brasil, segundo estatísticas oficiais, mais de 50% das residências são cobertas com telhas de fibrocimento cuja matéria-prima é o amianto crisotila, e, além disso, o País destaca-se como terceiro maior produtor mundial desse minério.

Com relação à avaliação de trabalhadores e ex-trabalhadores da mineração de amianto no Brasil e que tinham sido avaliados em projeto inicial realizado entre os anos de 1996 e 2000, os resultados mostraram maior incidência de placas pleurais e asbestose entre os indivíduos expostos no período de 1940 a 1966 e, em freqüência menos relevante, entre 1966 e 1976 e com decréscimo acentuado entre os expostos a partir de 1977, principalmente a partir de 1980, quando dos quatro casos de placas pleurais identificados dois se tratavam de trabalhadores por longo tempo na indústria do fibrocimento, decréscimo atribuído à redução dos níveis de exposição ocupacional às fibras de amianto pela implementação de controles.

Os dados foram divulgados no final de novembro, em Brasília, DF, durante evento realizado a convite do Governo do Estado de Goiás, Confederação Nacional dos Trabalhadores das Indústrias, Confederação Nacional da Indústria (CNI), Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) e o Instituto Brasileiro do Crisotila (IBC).

Derli dos Reis
Jornalista

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