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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Indústria da construção cresceu 3,7% em 2013.

A Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC) apontou crescimento de 3,7% em termos reais no valor das incorporações, obras e serviços realizados pelas empresas de construção, em 2013, com relação ao registrado em 2012, totalizando R$ 357,7 bilhões, onde 42,8% relacionados à construção de edifícios, 39,4% a obras de infraestrutura e 17,8% aos serviços especializados. Os dado foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (Ibge), nesta quarta-feira, 21. 

A receita operacional líquida avançou 5,3% em termos reais, entre 2012 (R$ 313,5 bilhões) e 2013 (R$ 337,6 bilhões), enquanto a variação do valor adicionado foi de 6%, sendo 12,8% para os serviços especializados. O número de empresas, nesse período, cresceu 5.800, totalizando 111,9 mil empresas, que ocupavam cerca de 3,0 milhões de pessoas, o que corresponde a R$ 67,4 bilhões em salários retirados e outras remunerações, e um salário médio de R$ 1.750,88.

Os investimentos das empresas totalizaram R$ 9,7 bilhões, em 2013. Cerca de um terço do total das obras e serviços de construção foram contratadas por entidades públicas (R$ 116,8 bilhões). Embora a região Sudeste tenha a maior participação nas incorporações, obras e serviços (60,4%), Nordeste (de 14,1% para 14,8%) e Norte (de 3,1% para 3,7%) apresentaram os maiores crescimentos em termos de valor da indústria da construção. Infraestrutura representou 44,3% do valor das incorporações, obras e serviços da construção das empresas com 30 ou mais ocupados.

Esses e outros resultados da indústria da construção, em 2013, foram influenciados pela oferta de crédito imobiliário, os programas de investimento como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e as obras para a Copa do Mundo de 2014.
Fonte: Ibge


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

FGV divulga o ICST de setembro.

O Índice de Confiança da Construção (ICST) apresentou recuou 6,5% em setembro, alcançando 65,9 pontos, conforme dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). É a maior queda do índice desde março de 2015, quando o recuo foi de 9,1%. No acumulado do ano, o ICST apresenta perda de 29,6 pontos (variação de -31,0%). Para a coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE, Ana Maria Castelo, o resultado de setembro surpreendeu ao mostrar uma retração ainda mais severa na atividade corrente das empresas, e que ainda deve se refletir em indicadores como PIB e emprego.

A forte queda do índice decorreu, principalmente, do indicador que mede o estado atual dos negócios das empresas: o Índice da Situação Atual (ISA-CST) recuou  -11,2%, alcançando 49,4 pontos, o menor nível da série histórica. Já o Índice de Expectativas (IE-CST) apresentou queda de menor magnitude: 3,5%,alcançando 82,4 pontos.

A queda do ISA-CST ocorreu, majoritariamente, no indicador que mede o grau de satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, que recuou 11,3%, alcançando 47,3 pontos.

O cenário atual do setor é retrato do fim do ciclo imobiliário, que foi agravado, principalmente, pelo corte de investimento que atingiu os dois principais programas governamentais. Este aspecto já havia sido sinalizado pelo Quesito Especial – Programa de Aceleração do Crescimento e Programa Minha Casa Minha Vida, levantado  nas sondagens de dezembro de 2014 e junho de 2015. Esta última havia mostrado uma queda considerável no ICST das empresas que operam com os programas na comparação com a pesquisa realizada em dezembro passado. A pesquisa de junho também registrou que, naquele mês, 55,7% das empresas que realizam obras no âmbito da PAC e 65,2% no âmbito do MCMV apresentavam atraso nos fluxos de pagamento (medições). Além disso, a entrega de obras das fases anteriores do MCMV, sem o início das contratações relacionadas a uma nova fase, está contribuindo para deprimir o nível de atividades do setor.

A questão financeira é um agravante do cenário setorial, em setembro, 47,0% das empresas sinalizaram que está mais difícil conseguir crédito para os seus projetos no momento. Há um ano, a dificuldade era apontada por  22,5%.

No caso do IE-CST, o quesito que mais contribuiu para queda foi o que mede as perspectivas em relação à evolução da situação dos negócios para os próximos seis meses que recuou 3,5% (3,0 pontos), entre agosto e setembro, alcançando 82,4 pontos.
A edição de setembro de 2015 coletou informações de 721 empresas entre os dias 02 e 23 deste mês.
Fonte: FGV

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Índice FipeZap aponta queda no preço dos imóveis.

Porto Alegre e Florianópolis estão entre as cidades brasileiras que registraram ligeira queda nos preços do imóveis entre agosto e setembro deste ano, conforme o índice FipeZap, que acompanha o preço de venda dos imóveis em 20 municípios brasileiros. A segunda queda  nominal (-0,12%) consecutiva no período também foi verificada em Brasília, Rio de Janeiro, Niterói, Recife, Goiânia e Contagem. 

No acumulado dos nove primeiros meses de 2015, o índice FipeZap ainda registra crescimento de 1,38%, diante de uma inflação de 7,58%, esperada pelo IPCA (IBGE), uma queda real de -5,76% no preço médio do metro quadrado anunciado. Com exceção de Florianópolis, todas as outras cidades que compõem o índice registraram variações menores do que a inflação até setembro, sendo que Niterói, Brasília, Curitiba e Rio de Janeiro tiveram queda nominal nesse mesmo período.

No acumulado de 12 meses terminado em setembro último, a variação do índice foi de 2,63%, ao passo que inflação esperada para o IPCA (IBGE) no período é de 9,43%. Com efeito, o preço dos imóveis apresentou queda real de 6,21% nos últimos 12 meses. Pela nona vez consecutiva, a variação foi menor do que a inflação nessa base de comparação.

Todas as cidades pesquisadas mostraram resultados menores do que a inflação nacional nessa base de comparação O valor anunciado do metro quadrado médio das 20 cidades em setembro de 2015 foi de R$ 7.601. A cidade com o metro quadrado mais caro continua sendo o Rio de Janeiro (R$ 10.538), seguida por São Paulo (R$ 8.614). Os dois municípios que apresentaram os menores preços foram Contagem (R$ 3.567) e Goiânia (R$ 4.175).

O Índice FipeZap, desenvolvido em conjunto pela Fipe e pelo portal ZAP Imóveis, é calculado pela Fipe e acompanha o preço médio do metro quadrado de apartamentos prontos em 20 municípios brasileiros com base em anúncios da internet. 
Fonte: www.fipe.org.br

sábado, 10 de outubro de 2015

Setembro apresentou queda nas vendas de materiais

As vendas dos materiais de construção e o nível do emprego na indústria do setor registraram quedas de 16,8% e 6,7%, respectivamente, em setembro, comparados ao mesmo período de 2014, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Para o presidente da associação, Walter Cover, as incertezas com a economia refletem negativamente no desempenho do segmento, aumentando o desemprego, a queda na renda familiar e as restrições aos crédito. 

No acumulado de janeiro a setembro a variação na comercialização dos materiais também foi negativa, de -11,4%, enquanto que no acumulado dos últimos 12 meses apresentou queda de 10,2% (comparação entre os períodos out/14 a set/15 e out/13 a set/14). Com relação ao nível de emprego na indústria do setor a pesquisa apontou uma queda de 0,4%, na comparação com o mês de agosto.  


Materiais de Base e Materiais de Acabamento

Em setembro, o faturamento deflacionado das vendas dos materiais de base e de acabamento apresentou as seguintes variações: -16,7% e -17,1%, respectivamente, frente a setembro de 2014. Na comparação com agosto deste ano, houve queda de 2,2% e 2,4%. O resultado acumulado no ano até setembro desse ano apresentou queda de 10,3% e 13,1% em relação ao mesmo período do ano passado. E o resultado acumulado dos últimos 12 meses também foi negativo: variações de -9,5% e -11,3%, respectivamente (comparação entre os períodos out/14 a set/15 e out/13 a set/14).

Emprego

O nível do emprego da indústria de materiais segmentado em base e acabamento também foram negativas em suas variações, na comparação com o mês anterior, de -0,3% e -0,5% respectivamente, seja em relação ao mesmo mês do ano anterior, -6,7% e -6,6% respectivamente. Assim, no acumulado no ano até setembro, as variações são de -4,6% para o segmento de base e -4,4% para o segmento de acabamento.

Análise do Ano e Perspectivas

Todos os materiais pesquisados pela Abramat apresentaram queda de vendas em setembro. O faturamento deflacionado da indústria de materiais de construção acumulado até setembro de 2015 registrou queda de 11,4% em relação ao mesmo período de 2014. Para o ano de 2015, a previsão aponta para uma retração de 9,0% em relação a 2014.


A queda de 16,8% no faturamento deflacionado registrada em setembro na comparação com igual mês do ano anterior foi o vigésimo resultado negativo consecutivo nessa base de comparação (iguais meses do ano anterior). Para os próximos meses as projeções apontam para a continuidade dessa tendência de queda no indicador. Assim, a projeção para o ano é de queda mais acentuada do que no ano passado, quando o recuo foi de 5,9%.

Walter Cover destaca que as vendas no mercado imobiliário e no mercado da infraestrutura apresentam quedas mais acentuadas, assim como o mercado do varejo, que nos últimos anos vinha crescendo a taxas bastante altas. "É preciso concluir com rapidez os ajustes na economia para restaurar a confiança no mercado e o país voltar a crescer. O câmbio tem ajudado em parte na substituição de importações, mas ainda há indefinições sobre a política cambial para projetar os reais benefícios dessa mudança", finaliza o presidente da Abramat. 
Fonte: Abramat

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Expectativa de boas vendas para outubro.

termômetro da ABRAMAT – Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção – indica uma breve melhora nas vendas do setor para este mês de outubro. Conforme pesquisa, as projeções de regularidade de comercialização projetam um aumento de 64%, que se repetida na próxima pesquisa pode registrar um início gradual e lento de recuperação. Para o presidente da entidade, Walter Cover, "pode ser um momento favorável para as famílias realizarem as reformas e as lojas de materiais e construtoras recomporem seus estoques”. 

“A utilização da capacidade instalada caiu para o menor nível desde o inicio da série em 2007. Por sua vez o nível de estoques tem se reduzido indicando um equilíbrio entre a demanda e a oferta. Com produção e estoques em queda e  consequente equilíbrio na oferta e demanda, deverá haver um realinhamento dos preços da indústria no mercado, que no momento estão bem abaixo da inflação da economia. Historicamente os preços dos materiais acompanham os da inflação da economia", destaca Walter Cover.  

 A pesquisa também registrou que 44% dos empresários pretendem investir em modernização dos meios de produção, mesmo sem expectativas de ações positivas por parte do governo para os próximos 12 meses. 

Desde a sua fundação, em abril de 2004, a ABRAMAT acompanha e contribui para o crescimento da Construção Civil no país, atuando como interlocutora do setor junto ao Governo e aos demais agentes da cadeia produtiva da construção civil. A entidade representa aproximadamente 70% de toda indústria dos materiais de construção. Entre os temas que representam os focos de atuação da entidade estão: a competitividade da indústria, a desoneração fiscal de materiais para construção, a conformidade técnica e fiscal na produção e comercialização dos materiais, a profissionalização da mão-de-obra da construção, o inventivo ao desenvolvimento da construção industrializada (pré-moldados) e a responsabilidade socioambiental dos agentes do setor.
Fonte: Abramat

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

FGV divulga INCC-M de setembro.

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou variação de 0,22%, em setembro, ante ao mês anterior onde a taxa atingiu 0,80%. No item Materiais, Equipamentos e Serviços a variação foi de 0,46%. Em agosto, a taxa havia sido de 0,27%. Referente à Mão de Obra não houve variação, no período. No mês anterior, a taxa registrada foi de 1,27%. O INCC-M é calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.


Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais e Equipamentos a taxa de variação foi de 0,34%. Em agosto o índice ficou em 0,19%. Já equipamentos para transporte de pessoas apresentou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de 1,01% para 3,84%.

A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,58%, em agosto, para 0,92%, em setembro. Neste grupo, vale destacar a aceleração do subgrupo projetos, cuja variação passou de 1,31% para 2,00%.

Mão de obra

O grupo Mão de Obra não registrou variação em setembro. No mês anterior, a variação registrada foi de 1,27%.

Capitais 

Capitais apresentaram desaceleração em suas taxas de variação: 
Brasília, 
Recife, 
Rio de Janeiro, e 
Porto Alegre. 

Capitais apresentaram aceleração em suas taxas de variação: 
Salvador, 
Belo Horizonte, e 
São Paulo
Fonte: FGV

Salários médios de setembro do RS.

Mestre de Obras
Até 25 subordinados - 16,87
Acima de 25 subordinados - 23,37
Média - 18,51
Pedreiro - 6,05
Servente - 4,77
Carpinteiro - 6,25
Ferreiro (Armador) - 6,12
Pintor - 6,05
Apontador - 10,53
Eletricista
Oficial - 6,42
Meio Oficial - 5,38
Ajudante - 4,66
Instaladores Hidráulicos
Oficial - 6,53
Meio Oficial -5,39
Ajudante - 4,66
Engenheiro - 30,37
Não estão incluídos os encargos sociais, bonificações e outras despesas.
Fonte: DEE – Sinduscon/RS

Preços médios dos materiais de construção em setembro.

Aço CA-50 Ø mm R$ 3,90
Areia Lavada m3 R$ 65,36;
Bacia sanitária branca com caixa acoplada R$ 258,81; 
Bancada de pia de mármore branco 2,00 m x 0,60 m R$ 1.009,50;
Brita nº 02 m3 R$ 61,36
Bloco de concreto sem função estrutural 19 x 19 x 39 cm unid R$ 2,80
Cimento CP-32 II Kg R$ 0,51; 
Concreto fck=25 Mpe m3 R$ 309,08
Chapa compensado plastificado 18mm m2 R$ 30,20;
Disjuntor tripolar 70 A unid R$ 85,59;
Emulsão asfáltica impermeabilizante Kg R$ 13,74
Esquadria de correr tamanho 2,00 x 1 ,40m , em alumínio m2 R$ 550,88
Fechadura para porta interna, em ferro, acabamento cromado unid R$ 29,49;
Fio de cobre anti-chama, Isolamento 750V,#2,5 mm2 m R$ 1,16
Janela de correr tamanho 1,20m x1,20m em ferro m2 R$ 171,79
Locação de Betoneira dia R$ 32,33
Placa de gesso m2 R$ 9,54
Porta lisa p/pintura unid R$ 96,19
Placa cerâmica (azulejo) 3Ocm x 4Ocm, PB II m2 R$ 20,79;
Registro de pressão cromado Ø 1/2" unid R$ 41,89; 
Tubo de ferro galvanizado com costura Ø 2 1/2" m R$ 51,42
Tijolo 9 x19x19 cm unid R$ 0,57;
Tinta látex PVA l R$ 15,47
Tubo de PVC-R rígido reforçado para esgoto Ø 150 mm m R$ 26,01
Telha fibrocimento ondulada 6 mm m2 R$ 20,37; e
Vidro liso transparente 4 mm m2 R$ 59,30; 
Fonte: DEE – Sinduscon/RS

Sinduscon-RS divulga CUB/m² de setembro

O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS) divulgou o CUB/m² – Custo Unitário Básico por metro quadrado de construção do mês de setembro de 2015, com base na NBR 12.721/2006.

Os materiais de construção que mais subiram em setembro foram:

Tinta Látex PVA (3,55%),
Placa de gesso (2,80%),
Placa cerâmica (azulejo) 30cm x 40cm, PB II (1,91%),
Bacia sanitária branca com caixa acoplada (1,76%),
Fio de cobre anti-chama, isolamento 750V, #2,5 mm² (1,75%), e 
Tubo de PVC-R rígido reforçado para esgoto Ø 150mm (1,68%)

O material de construção que apresentou redução de preço em setembro último:

Bloco de concreto sem função estrutural 19cm x 19cm x 39cm (-2,44%),
Registro de pressão cromado Ø ½” (-1,02%),
Janela de correr tamanho 1,20m x 1,20m em ferro (-0,65%),
Aço CA-50 Ø 10mm (-0,51%),
Fechadura para porta interna, em ferro, acabamento cromado (-0,37%), e
Chapa compensado plastificado 18mm (-1,10%),
Fonte: Sinduscon-RS