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quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Índice de Confiança da Construção sobe em agosto.

O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas, subiu 2,2 pontos em agosto, para 87,6 pontos, maior nível desde dezembro de 2014 (88,7 pontos). Em médias móveis trimestrais, o ICST avançou pelo terceiro mês seguido, ao variar 2,3 pontos.

“A sondagem de agosto mostra que a percepção dominante é de que o ambiente de negócios está mais favorável, tornando os empresários mais confiantes na recuperação do setor. Essa melhora por três meses consecutivos do ICST e seus componentes mostra uma maior consistência do movimento de retomada. No entanto, deve-se dizer que os empresários estão menos insatisfeitos, uma vez que o ISA permanece em um patamar que ainda indica atividade baixa. Vale notar que o ritmo de melhora se mostra muito lento, insuficiente para alavancar a economia”, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE.

Em agosto, o ICST subiu pelo terceiro mês consecutivo, influenciado tanto pela melhora da situação corrente quanto pelas expectativas do curto prazo. O Índice da Situação Atual (ISA-CST) avançou 2,5 pontos, para 77,6 pontos, o maior desde fevereiro de 2015 (81,4 pontos).

A contribuição do resultado positivo ISA-CST veio do indicador que mede a percepção sobre a situação atual da carteira de contratos, que avançou 2,3 pontos, para 75,8 pontos, e do indicador da situação atual dos negócios, que subiu 2,7 pontos, para 79,6 pontos. O Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 1,9 ponto, passando para 97,9 pontos, maior nível desde janeiro de 2014 (99,1 pontos). Os dois quesitos deste índice contribuíram positivamente para o resultado. O indicador de demanda prevista nos próximos três meses avançou 2,7 pontos, para 98,2 pontos, e o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses aumentou 0,9 ponto, para 97,5 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor variou 0,7 ponto percentual, para 69,6%, alcançando a quinta alta consecutiva. Tanto o NUCI para Máquinas e Equipamentos quanto o NUCI para Mão de Obra subiram 0,2 e 08 ponto percentual respectivamente.

Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV)

Em boa parte desses anos de crise setorial, o Programa Minha Casa Minha Vida exerceu um papel fundamental de sustentação da atividade. Os investimentos do programa permitiram que as empresas que operavam com a habitação popular mantivessem um patamar de investimentos que contribuiu para amenizar a retração das demais áreas setoriais. “Desde o início do ano, com o contingenciamento do orçamento da União, a falta de repasse de recursos tem levado à paralisação de obras, invertendo o quadro em que as empresas que operavam com o programa eram mais confiantes e otimistas. Ou seja, o programa perde cada vez mais sua capacidade para atenuar os efeitos da crise”, observou Ana Maria Castelo.
Fonte: FGV

Indústria da construção prevê geração de 900 mil empregos


Para mostrar que a indústria da construção pode ser protagonista na retomada do crescimento econômico nacional, na geração de empregos e no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) reuniu nesta quarta-feira (11/09), durante o encontro ‘A construção na condução da retomada do emprego’, cerca de 40 parlamentares de todas as regiões do País para um amplo debate sobre o futuro do setor. Entre os destaques, caminhos para estimular a criação de 936 mil empregos no mercado imobiliário, em concessões municipais, saneamento e retomada de obras paralisadas.

Também participaram do debate o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, e mais de 100 representantes do setor da construção.

Ao mencionar a importância da construção civil para essa retomada, o presidente da CBIC, José Carlos Martins, destacou que o simples fato de o setor ter crescido 1.9%, já fez o Brasil ter um resultado positivo, puxando o PIB Nacional (0,4%) para cima. “Esse aumento foi gerado apenas pelo mercado imobiliário da Região Sudeste, via Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Imagine se todos os segmentos estivessem funcionando – mercado imobiliário (FGTS, SFI), obras públicas e de infraestrutura, obras industriais e corporativas setor”.

Martins apontou dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que revelam que a cada R$ 1 milhão de investimentos na construção são gerados diretamente 7,64 empregos e uma renda de R$ 492 mil e direta e indiretamente 11,40 empregos e renda de R$ 772 mil.

“Investimentos de R$ 8,5 bilhões no Mercado Imobiliário [dentro do SFH, Sistema Financeiro da Habitação] gerariam rapidamente mais de 96 mil empregos, ampliando em 0,13% o PIB”, exemplificou, chamando atenção para os dados seguintes:


 


Atrasos no Minha Casa, Minha Vida impactam 200 mil empregos


Martins ressaltou ainda que, com o atraso do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), 200 mil empregos estão sendo impactados. Em seguida questionou se o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de R$ 500, é uma opção de dar emprego no Brasil ou na China. “Aqui, seriam produzidas 400 mil casas, gerando empregos com um efeito indireto fantástico na compra, por exemplo de móveis, fazendo a economia girar”.

“Precisamos motivar a construção civil, porque ela é o setor que pode gerar emprego de forma mais rápida e efetiva”, defendeu o presidente da CNI, Robson Andrade, destacando o seu preparo, por meio das suas pequenas, médias e grandes empresas, para atender às necessidades do país.

Além disso, Robson Andrade reforçou com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, a necessidade de buscar alternativas de financiar a construção civil, sugerindo a criação e um fundo para a construção civil. “Temos muitos recursos no Brasil que não estão sendo usados para gerar empregos e que poderiam ser usados em investimentos em privatizações, em concessões e na construção civil.

Pagamentos do ‘Minha Casa, Minha Vida’ serão normalizados

Notícia muito aguardada pelo setor da construção, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que os repasses do programa Minha Casa, Minha Vida começam a ser normalizados ainda nesta quarta-feira (11/09).

Ao reforçar o sentimento dos parlamentares presentes de que o setor da construção é essencial na retomada do país, o deputado Domingos Gomes de Aguiar Neto (PSD-CE) informou que há uma tentativa dos parlamentares de incluir na previsão orçamentária de 2020 recursos para o MCMV, para evitar os prejuízos financeiros para o setor e o país tanto em obras paradas quanto no desemprego.

“Se não for o que precisamos, em razão das despesas discricionárias, mas que o Minha Casa, Minha Vida seja percebido como vetor de desenvolvimento nacional que tem na sua ponta a maior condição de geração de empregos diretos e indiretos no país”, defendeu.

O encontro ‘A construção na condução da retomada do emprego’ ocorreu paralelamente à reunião do Conselho de Administração da CBIC.
Fonte: Cbic

Indústria de materiais de construção cresce em agosto.


Pesquisa de opinião realizada com as lideranças da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) apontou crescimento de 0,8% no faturamento do setor no mês de agosto último, com relação a julho e 2,8% comparado com agosto de 2018. De janeiro a agosto, o setor tem desempenho 2,1% superior ao mesmo período de 2018. Na comparação dos últimos 12 meses, a indústria de materiais de construção registra crescimento de 1,5%.

Quanto às vagas de emprego, o resultado observado em 2019 segue estável e positivo. Entre julho e agosto, foi observado 0,2% de crescimento nas vagas do setor. O ano de 2019 sustenta crescimento acumulado de 0,6% na oferta de empregos em relação ao mesmo período de 2018. Analisados os últimos 12 meses, a alta é de 1,2%. 

“Podemos falar na continuidade de um reaquecimento gradual do setor. Ainda temos desafios importantes como a reação do mercado imobiliário, a retomada de obras de infraestrutura de maneira sistemática e a aprovação de reformas estruturantes para melhorar o ambiente de negócios. Por outro lado, o aquecimento das vendas de materiais de construção ao varejo ajuda a sustentar o crescimento do otimismo que nossas pesquisas têm indicado, de forma a termos um ano melhor que 2018, que marcou o início dessa recuperação gradativa do setor”, declara o presidente executivo da Abramat, Rodrigo Navarro.
Fonte: Cbic