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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Setorização e planejamento financeiro.

Rafael Ferreira

Planejar as despesas, para que nunca ultrapassem
as receitas, é atitude inteligente e responsável em 
qualquer empresa independente do seu tamanho. 
Checar constantemente os números das compras, 
vendas, dinheiro que entra e que sai é vital para 
os empreendedores em todos os ramos de atividade, 
inclusive proprietários das lojas de tintas.



Para que a parte financeira da empresa esteja sempre em dia, uma recomendação prática para cada lojista é que esteja sempre presente. Acompanhar de perto cada movimento, lançando mão de recursos informatizados e tecnológicos sempre que possível, é um primeiro passo. O segundo, e não menos importante, é setorizar as ações em cada área: balcão, vendas, recepção e distribuição de mercadorias, administração, entre outras. O olhar setorizado é uma visão diferenciada do negócio. Mais do que otimizar os fluxos de trabalho, a setorização produz ainda ganhos financeiros ao evitar desperdícios operacionais.

Uma atividade que complementa a venda e é fundamental para a saúde dos negócios é, por exemplo, a entrega de mercadorias. Uma medida simples e barata pode garantir a entrega e, ao mesmo tempo, servir de notificação do serviço realizado para o lojista. Basta que o motorista, a cada entrega concluída, dê um rápido telefonema para a área responsável por vendas. A medida poderá ser ainda mais descomplicada com o simples envio de um torpedo via celular, somente com o nome do cliente. Dia e hora ficarão registrados automaticamente. Obviamente que essa é apenas uma das ações que podem ser feitas com o auxílio informatizado, mas a partir de uma medida que se alcança a mudança, e a partir de uma mudança que se desenvolve um novo modelo de planejamento.

No campo específico das finanças, o planejamento pessoal e corporativo tem um papel decisivo que conduzirá ao sucesso ou à dificuldade. Para que tudo corra bem, é essencial que o lojista tenha em mente que planejar as finanças significa plantar hoje para colher no futuro, num horizonte de tempo que ainda será definido. É um percurso que exige muita disciplina, estímulo, visão ampliada dos negócios, comprometimento com a busca pelo resultado desejado e não confundir o dinheiro de sua cota pessoal e o da empresa.

Rafael Ferreira,
Gerente comercial da Montana Química S.A.

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Segurança no canteiro de obra.

Capacete – É equipamento básico de segurança em qualquer obra, é feito de material plástico rígido, de alta resistência à penetração e impacto. Utilizado com suspensão, que permite o ajuste mais exato à cabeça e amortece os impactos, o uso do capacete evita lesões no pescoço do trabalhador.

Óculos – Equipamento para uso em atividades diversas. Em materiais sólidos perfurantes, poeiras em suspensão, materiais químicos, radiação e serviços de solda ou corte a quente com maçarico.


Respiradores – protegem o aparelho respiratório contra poeiras, gases e vapores. Podem ser semifaciais (abrangem nariz e boca) ou faciais (nariz, boca e olhos). A especificação dos filtros é indicada conforme o tipo de substância ao se está exposto.

Escudos e Máscaras - protegem o rosto e os olhos contra fagulhas incandescentes ou quando em serviços de soldagem.


Protetores auriculares – Equipamento indicado na proteção dos ouvidos quando em ambientes onde o ruído está acima dos limites de tolerância.


Luvas – Equipamento para uso em funções diversas elas podem ser de:
• amianto (para altas temperaturas);
• raspa de couro (soldagern ou corte a quente);
• PVC com forro de malha fina (produtos químicos);
• PVC sem forro (permite maior mobilidade que a versão forrada);
• PVC sem forro e 7cm de punho (protege apenas as mãos, mas é bastante maleável);
• borracha (serviços elétricos, divididos em cinco classes, de acordo com a voltagem);
• pelica (protege as luvas de borracha contra perfurações);
• lona com punho de malha (evita riscos e cortes no manuseio de materiais leves);
• vinílica (protege da radiação infravermelha ou ultravioleta).


Aventais – Em couro, para soldagem ou corte a quente, ou em PVC, contra produtos químicos e derivados de petróleo, os aventais devem proteger o tórax, o abdômen e parte dos membros inferiores.


Cinturões – Em couro ou náilon, os cintos de segurança, além de limitar os espaços reduzem a área de atuação do usuário, dando proteção ao evitarem possíveis acidentes com quedas.


Colete Reflexivo – Equipamento em tecido plastificado na cor laranja, é usado em trabalhos com risco de atropelamento.


Calçados – São indicados botas em PVC, com solado antiderrapante para locais úmidos. E uso permanente na obra, os sapatos protegem de materiais pesados que podem cair nos pés do usuário.


Capa de Chuva - protege o trabalhador contra a chuva.




Derli dos Reis
Jornalista

Índice de Confiança da Construção em setembro.



O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas, subiu 0,9 ponto em setembro, ao passar de 79,4 para 80,3 pontos . Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,3 ponto. A alta do ICST foi influenciada tanto pela melhora da situação atual quanto das expectativas para os próximos meses.


“As expectativas voltaram a crescer, mas sem conseguir recuperar o patamar pré-greve dos caminhoneiros. Houve um ajuste para baixo na percepção relativa ao cenário no curto prazo que afetou o setor como um todo. No entanto, as empresas de infraestrutura, mais suscetíveis ao ambiente de incerteza atual, foram mais impactadas e ainda não mostram sinais de melhora na confiança,” observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE.

O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 0,7 ponto, atingindo 72,4 pontos, o maior nível desde junho de 2015 (74,2 pontos). O indicador que mais impactou positivamente o crescimento foi o que mede a percepção sobre a situação atual da carteira de contratos, que aumentou 1,0 ponto, ao passar de 69,8 para 70,8 pontos, o maior nível desde julho de 2015 (71,2 pontos). 

O Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 1,2 ponto em setembro, subindo para 88,7 pontos, mas ainda insuficiente para recuperar as perdas sofridas no último mês. O resultado positivo decorre de uma perspectiva mais otimista em relação a demanda para os próximos três meses cujo indicador cresceu 2,3 pontos entre agosto e setembro. 

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor subiu 1,4 ponto percentual, para 66,4%, atingindo o maior nível desde fevereiro de 2016 (67,0%). Tanto o NUCI para Mão de Obra quanto para Máquinas e Equipamentos tiveram variações positivas, 1,4 e 1,2 pontos percentuais, respectivamente.

Índice de Situação Atual 

Em setembro, o ISA-CST registrou a quarta alta seguida, reforçando à sua trajetória de recuperação dos últimos meses. No entanto, o índice apenas retornou ao patamar de 2015 e ainda se encontra distante do período pré-crise (3º trimestre de 2013). Em setembro foi possível observar que o ISA-CST registrou 25,4 pontos inferiores ao do período pré-crise, o que significa um cenário bastante desafiador no curto prazo. A diferença para o período pré-crise é igualmente grande entre os três principais subsetores da construção: Serviços Especializados (-33,7 pontos), Edifícios (-25,1 pontos) e Obras de Infraestruturas (-23,1 pontos). “A recuperação da atividade tem se dado em ritmo muito lento, o que alimenta as incertezas empresariais”, comentou Ana. 
Distanciamento entre ISA-CST do mês de setembro de 2018 e no período pré-crise - Principais Segmentos
(dados dessazonalizados, variação em pontos)



A edição de setembro de 2018 coletou informações de 634 empresas entre os dias 04 e 21 deste mês.
A próxima divulgação da Sondagem da Construção ocorrerá em 26 de outubro de 2018.

Fonte: FGV

Índice Nacional de Custo da Construção em setembro.



O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 0,17% em setembro, abaixo dos 0,30% registrados em agosto. Já o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços teve variação de 0,38%, abaixo do mês anterior, quando a alta chegou a 0,65%. O índice referente à Mão de Obra não apontou variação pelo segundo mês consecutivo.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a variação correspondente a Materiais e Equipamentos foi de 0,39%, ante 0,73% no mês anterior. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 1,00% para 0,36%.

A variação relativa a Serviços passou de 0,33%, em agosto, para 0,31%, em setembro. Neste grupo, vale destacar a desaceleração da taxa do subitem refeição pronta no local de trabalho, a qual passou de 0,61% para 0,18%. 

Mão de obra


O índice referente à Mão de Obra não registrou variação pelo segundo mês consecutivo.

Capitais 

As capitais que apresentaram desaceleração em suas taxas de variação: 

Brasília, 
Belo Horizonte, 
Porto Alegre, e 
São Paulo

As capitais que apresentaram aceleração em suas taxas de variação:
Salvador, 
Recife, e 
Rio de Janeiro

Fonte: FGV