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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Sinapi fecha 2014 com taxa de 6,20%.

O Índice nacional da Construção Civil (Sinapi) fechou o ano de 2014 com taxa de 6,20%. Somente em dezembro a variação foi de 0,65%, uma aceleração de 0,45% em relação ao mês de novembro, onde a variação foi de 0,20%, conforme cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge), realiado em parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF). Os resultados  acumulados levam em conta a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil prevista na lei 12.844, sancionada em 19 de julho de 2013. 

A parcela materiais registrou aceleração de 0,56% em 2014. Em dezembro o índice apontou uma aceleração de 0,49%, ante ao registrado no mês anterior (-0,07%).  Já a mão de obra ficou em 0,84%, correspondendo a um crescimento de 0,32% em comparação a novembro (0,52%).

Por metro quadrado da construção o custo nacional passou de R$ 907,43, em novembro, para R$ 913,32, em dezembro, sendo R$ 497,37 relativos às despesas com materiais e R$ 415,95 com a mão de obra.

Os resultados de 2014 apontam uma variação de 4,90% para materiais. Já o acumulado da parcela do custo referente aos gastos com a mão de obra registrou alta de 7,74%. Em 2013, a parcela dos materiais aumentou 4,48% e a mão de obra passou a custar 3,94% menos já que, naquele ano, incidiu a desoneração sobre a folha de pagamento. Assim, por metro quadrado, as despesas com materiais chegaram a R$ 497,37 em dezembro de 2014, enquanto que a parcela da mão de obra fechou o ano em R$ 415,95.

Região Sudeste fecha 2014 com o maior resultado acumulado (6,61%)

No mês de dezembro, a região sudeste se destacou por apresentar a maior aceleração no custo, com 0,96%, e também o acumulado mais elevado, 6,61%. As demais variações foram: 5,88% (Norte); 5,62% (Nordeste); 6,11% (Sul); e 6,60% (Centro-Oeste).

Quanto ao custo da construção, as regiões ficaram com os seguintes valores por metro quadrado: R$ 922, 27 (Norte); R$ 851,61 (Nordeste); R$ 954,31 (Sudeste); R$ 927,22 (Sul); e R$ 927,03 (Centro-Oeste).

Em dezembro, Minas Gerais registra a maior alta (3,75%)

Devida à pressão exercida pelo reajuste salarial decorrente de acordo coletivo, Minas Gerais foi o estado que ficou com a maior taxa mensal, 3,75%. Rio Grande do Norte e Piauí, também captando acordo coletivo, apresentaram a segunda e a terceira maior taxa no mês, respectivamente 3,58% e 3,23%.

Estes resultados são calculados mensalmente pelo Ibge através da parceria com a CEF, a partir do Sinape, criado em 1969, e tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, com acompanhamento de custos.

Fonte: Ibge.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Índice de Confiança da Construção.

Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas, recuou 1,2% em dezembro de 2014, ao atingir 96,9 pontos, o menor nível da série iniciada em julho de 2010. Para a Coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE, Ana Maria Castelo, a sondagem de dezembro confirma um quadro de diminuição da atividade que veio se acentuando durante o ano. "o fato de as expectativas chegarem ao pior patamar da série mostra que o empresário da construção não está vendo as perspectivas de retomada de forma muito otimista”, observa ela. 

A maior contribuição para a queda do índice em dezembro foi dada pela piora da percepção do empresariado em relação à situação corrente dos negócios: o Índice da Situação Atual (ISA-CST), que havia crescido 2,3%, em novembro, caiu 1,7% neste mês, passando a 88,6 pontos. O Índice de Expectativas (IE-CST) também apresentou recuo, ao passar de 106,1 pontos, em novembro, para 105,1 pontos, em dezembro, variação de -0,9%.

O movimento negativo do ISA-CST foi influenciada pelo quesito evolução recente da atividade, que recuou 3,5% em relação ao mês anterior, atingindo 82,1 pontos – o menor nível da série. Já o indicador que capta a o grau de satisfação com a situação atual dos negócios ficou estável ao atingir 95,1 pontos, com uma variação de 0,1%.

O resultado do IE-CST refletiu movimentos decrescentes dos dois quesitos que o compõem. O que mede a percepção das empresas quanto à situação dos seus negócios para os próximos seis meses exerceu a maior contribuição, ao passar de 112,7 pontos, em novembro, para 111,4 pontos, em dezembro, uma variação de -1,2%. O indicador que capta a expectativa em relação à evolução da demanda para os três meses seguintes apresentou queda de 0,7% na comparação com o mês de novembro, atingindo 98,7 pontos.

Fonte: FGV

Custo da Construção em dezembro de 2014.

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em dezembro, taxa de variação de 0,25%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,30%. No ano, o índice acumulou variação de 6,74%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços apontou variação de 0,27%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,40%. O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 0,24%. No mês anterior, a variação registrada foi de 0,22%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,29%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,27%. 

Dois dos quatro subgrupos componentes apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para acabamento, cuja taxa passou de 0,44% para 0,68%.

A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,89%, em novembro, para 0,19%, em dezembro. Neste grupo, vale destacar a desaceleração do subgrupo projetos, cuja variação passou de 1,46% para 0,07%.

Mão de obra

O grupo Mão de Obra registrou variação de 0,24%, em dezembro. No mês anterior, a variação registrada foi de 0,22%. A aceleração está sendo consequência do reajuste salarial ocorrido em Recife.

Capitais 

Belo Horizonte, Recife e Rio de Janeiro registraram aceleração em suas taxas de variação.

Salvador, Brasília, Porto Alegre e São Paulo apresentaram desaceleração em suas taxas de variação.
Fonte: FGV

Preços médios dos materiais de construção de dezembro de 2014.

Aço CA-50 Ø mm R$ 3,78
Areia Lavada m3 R$ 63,16;
Bacia sanitária branca com caixa acoplada R$ 245,66; 
Bancada de pia de mármore branco 2,00 m x 0,60 m R$ 865,01;
Brita nº 02 m3 R$ 64,10
Bloco de concreto sem função estrutural 19 x 19 x 39 cm unid R$ 2,69
Cimento CP-32 II Kg R$ 0,48; 
Concreto fck=25 Mpe m3 R$ 307,79
Chapa compensado plastificado 18mm m2 R$ 30,56;
Disjuntor tripolar 70 A unid R$ 81,66;
Emulsão asfáltica impermeabilizante Kg R$ 12,93
Esquadria de correr tamanho 2,00 x 1 ,40m , em alumínio m2 R$ 498,79
Fechadura para porta interna, em ferro, acabamento cromado unid R$ 26,49;
Fio de cobre anti-chama, Isolamento 750V,#2,5 mm2 m R$ 1,11
Janela de correr tamanho 1,20m x1,20m em ferro m2 R$ 162,86
Locação de Betoneira dia R$ 32,33
Placa de gesso m2 R$ 8,68
Porta lisa p/pintura unid R$ 87,92;
Placa cerâmica (azulejo) 3Ocm x 4Ocm, PB II m2 R$ 18,38;
Registro de pressão cromado Ø 1/2" unid R$ 41,49; 
Tubo de ferro galvanizado com costura Ø 2 1/2" m R$ 51,87
Tijolo 9 x19x19 cm unid R$ 0,56;
Tinta látex PVA l R$ 14,44
Tubo de PVC-R rígido reforçado para esgoto Ø 150 mm m R$ 23,32
Telha fibrocimento ondulada 6 mm m2 R$ 18,29; e
Vidro liso transparente 4 mm m2 R$ 61,53; 
Fonte: DEE – Sinduscon/RS

Salários médios do mês de dezembro de 2014.

Mestre de Obras
Até 25 subordinados - 14,96
Acima de 25 subordinados - 21,24
Média - 17,01
Pedreiro
 - 5,43
Servente
 - 4,11
Carpinteiro
 - 5,60
Ferreiro (Armador)
 - 5,57
Pintor
 - 5,40
Apontador
 - 9,14
Eletricista
Oficial - 5,89
Meio Oficial - 4,92
Ajudante - 4,06
Instaladores Hidráulicos
Oficial - 5,99
Meio Oficial -4,48
Ajudante - 4,07
Engenheiro
 - 40,36
Não estão incluídos os encargos sociais, bonificações e outras despesas.

Fonte: DEE – Sinduscon/R

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

CUB/m² do mês de dezembro de 2014.

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon/RS) divulgou o CUB/m² - Custo Unitário Básico por metro quadrado de construção do mês de dezembro de 2014. 

Os materiais de construção que mais subiram no acumulado do mês de dezembro de 2014 foram: 

Emulsão asfáltica impermeabilizante (15,04%),
Janela de correr tamanho 1,20m x 1,20m em ferro (15,03%),
Tinta Látex em PVA (13,97%),
Cimento CP-32 II (11,63%), e
Porta lisa p/pintura (11,39%)

Já os materiais de construção que apresentaram as maiores reduções de preços em agosto foram:

Bloco de concreto sem função estrutural 19cm x 19cm x 39 cm (-8,19%),
Placa cerâmica (azulejo) 30cm x 40cm PB II (-7,82%), e
Aço CA-50 10mm Ø (-6,90%),
Fonte: Sinduscon/RS