O Índice nacional da Construção Civil (Sinapi) fechou o ano
de 2014 com taxa de 6,20%. Somente em dezembro a variação foi de 0,65%, uma
aceleração de 0,45% em relação ao mês de novembro, onde a variação foi de
0,20%, conforme cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge),
realiado em parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF). Os resultados acumulados levam em conta a desoneração da
folha de pagamento de empresas do setor da construção civil prevista na lei
12.844, sancionada em 19 de julho de 2013.
A parcela materiais registrou aceleração de 0,56% em 2014. Em
dezembro o índice apontou uma aceleração de 0,49%, ante ao registrado no mês
anterior (-0,07%). Já a mão de obra
ficou em 0,84%, correspondendo a um crescimento de 0,32% em comparação a
novembro (0,52%).
Por metro quadrado da construção o custo nacional passou de
R$ 907,43, em novembro, para R$ 913,32, em dezembro, sendo R$ 497,37 relativos
às despesas com materiais e R$ 415,95 com a mão de obra.
Os resultados de 2014 apontam uma variação de 4,90% para
materiais. Já o acumulado da parcela do custo referente aos gastos com a mão de
obra registrou alta de 7,74%. Em 2013, a parcela dos materiais aumentou 4,48% e
a mão de obra passou a custar 3,94% menos já que, naquele ano, incidiu a
desoneração sobre a folha de pagamento. Assim, por metro quadrado, as despesas
com materiais chegaram a R$ 497,37 em dezembro de 2014, enquanto que a parcela
da mão de obra fechou o ano em R$ 415,95.
Região Sudeste fecha 2014 com o maior resultado acumulado
(6,61%)
No mês de dezembro, a região sudeste se destacou por
apresentar a maior aceleração no custo, com 0,96%, e também o acumulado mais
elevado, 6,61%. As demais variações foram: 5,88% (Norte); 5,62% (Nordeste); 6,11%
(Sul); e 6,60% (Centro-Oeste).
Quanto ao custo da construção, as regiões ficaram com os
seguintes valores por metro quadrado: R$ 922, 27 (Norte); R$ 851,61 (Nordeste);
R$ 954,31 (Sudeste); R$ 927,22 (Sul); e R$ 927,03 (Centro-Oeste).
Em dezembro, Minas Gerais registra a maior alta (3,75%)
Devida à pressão exercida pelo reajuste salarial decorrente
de acordo coletivo, Minas Gerais foi o estado que ficou com a maior taxa
mensal, 3,75%. Rio Grande do Norte e Piauí, também captando acordo coletivo,
apresentaram a segunda e a terceira maior taxa no mês, respectivamente 3,58% e
3,23%.
Estes resultados são calculados mensalmente pelo Ibge
através da parceria com a CEF, a partir do Sinape, criado em 1969, e tem como
objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e
com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, com
acompanhamento de custos.
Fonte: Ibge.
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