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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Redução de IPI é prorrogado.



A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para materiais de construção foi prorrogado pelo governo federal até o final de 2012, conforme decreto 7.660/2011, publicada no Diário Oficial da União em 26 de dezembro.

Materiais com IPI zero

- cimentos brancos (mesmo corados artificialmente);
- cimento comum;
- tintas à base de polímeros acrílicos ou vinílicos;
- vernizes;
- argamassas e concretos não refratários;
- dobradiças;
- chuveiro elétrico;
- Banheiras, boxes para chuveiros, pias e lavatórios de plástico;
- telhas em aço galvanizado;
- ladrilhos e placas (lajes) de cerâmica para pavimentação ou revestimento, vidrados ou esmaltados, entre outros.

Outros materiais

- disjuntores com redução de IPI de 10%
- indutos utilizados em pintura com redução de IPI de 2%
- aditivos preparados para cimentos, argamassas ou concretos e outras guarnições, ferragens e artigos semelhantes para construções com redução de IPI de 5%.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Desempenho e perspectivas da construção civil.








O Produto Interno Bruto (PIB) do setor da construção civil atingiu 4,8% em 2011 e a expectativa de crescimento para 2012 é de 5,2%. A avaliação do desempenho e das perspectivas do setor integram o Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), divulgado em dezembro, em Brasília.

Para a CBIC a construção civil registra incremento consistente em suas atividades desde 2004. Em 2010 atingiu desempenho recorde, o que se configurou como uma base de comparação elevada. Em 2011 os números atingiram um patamar de maior equilíbrio e sustentabilidade.

A maior oferta de crédito imobiliário; o aumento do emprego formal; o crescimento da renda familiar; a estabilidade macroeconômica; as mudanças no marco regulatório do mercado imobiliário (Lei 10.931/2004) e melhor previsibilidade da economia, tornando mais factíveis os negócios imobiliários; as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) foram as principais razões para a manutenção do crescimento em 2011, segundo a CBIC.

INFORMATIVO ECONÔMICO DA CONSTRUÇÃO CIVIL
DESEMPENHO E PERSPECTIVAS

* De janeiro a setembro de 2011 o Valor Adicionado (PIB setorial) cresceu 3,8% em
relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o resultado do PIB
trimestral, divulgado pelo IBGE. Estima-se que o setor feche 2011 com alta de 4% a
5%.

* Foram geradas 309.425 vagas formais no setor em todo o País no período de
janeiro a outubro de 2011, de acordo com os dados do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, o
que significou expansão de 12,19% no estoque de trabalhadores formais da
Construção Civil neste período.

* O estoque de trabalhadores formais na Construção Civil, também de acordo com o
CAGED/MTE passou de 2.624.255 em outubro/10 para 2.848.684 em outubro/11,
indicando que foram geradas mais de 224 mil novas vagas nos últimos doze meses
(novembro/10 – outubro/11).

* A maior geração de vagas no setor nos últimos anos fez com que os números da taxa
de desemprego alcançassem patamares extremamente baixos. De acordo com a
Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), em seis Regiões Metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo
Horizonte, Recife, Porto Alegre e Salvador) na média de janeiro a outubro/11 ela foi de 3,09%, ficando, portanto, bastante inferior ao resultado da taxa de desocupação da economia (também para o conjunto das seis regiões metropolitanas), que neste mesmo período foi estimada em 6,18%.

* O consumo de cimento no Brasil cresceu 8,43% no período de janeiro a agosto de
2011 em relação ao mesmo período de 2010, conforme dados do Sindicato Nacional
da Indústria do Cimento (SNIC).

* Dados preliminares divulgados pelo SNIC indicam que as vendas de cimento para o
mercado interno brasileiro cresceram 7,7% no período de janeiro a outubro de 2011
em relação ao mesmo período do ano passado.

* O consumo de vergalhão, de acordo com os dados do Instituto Aço Brasil (IABr)
cresceu 8,66% de janeiro a setembro/11 na comparação com igual período de 2010.

* Estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção
(Abramat) demonstram que o faturamento total deflacionado das vendas de
materiais de construção para o mercado interno, depois de registrar incremento de
12,1% em 2010, deverá crescer 4% em 2011. O resultado acumulado de janeiro a
outubro/11 registrou alta de 2,4% em relação à igual período de 2010.

* O financiamento imobiliário com recursos do SBPE cresceu 44,7% no período de
janeiro a outubro/11 em relação a iguais meses do ano passado. Isso significa que,
até outubro, os financiamentos somaram R$65 bilhões, enquanto nos primeiros dez
meses de 2010 eles totalizaram R$44,9 bilhões.