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domingo, 9 de novembro de 2014

SindusconRS debate a sustentabilidade na construção civil.

 “A velocidade de vendas envolvendo prédios com certificação ambiental tem apresentado um desempenho superior à média do mercado”, afirmou o consultor e diretor da ETRIA Sustentabilidade Integrada na Construção, Jeann Vieira, no Seminário Sustentabilidade na Construção, realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (SindusconRS), no dia 23 de outubro, em Porto Alegre.

Jeann Vieira
O especialista destacou ainda, que a sociedade aceita pagar mais por imóveis que foram construídos sob a concepção de auto eficiência energética, captação e reaproveitamento de águas pluviais. Para o vice-presidente do SindusconRS, Claudio Teitelbaum, empreendimentos verdes reduzem em até mais de 30% os consumos de energia e água, diminuindo a emissão de CO2 e de resíduos.  

Jeann Vieira lembrou que os prédios verdes têm ganhado benefícios que interferem positivamente nos negócios, tais como créditos especiais, agilidade nos licenciamentos e incentivos fiscais em alguns municípios no país, além de uma maior visibilidade na mídia espontânea. Vieira destacou a necessidade de o setor estar preparado para legislações que estão sendo desenvolvidas, como nas legislações federais realizadas pelo Regime Diferenciado de Contratações – RDC, e que exigirão medidas ambientais necessárias.

Brasil é certificado LEED em construções sustentáveis.


A busca pela certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design/Liderança em Energia e Design Ambiental) para edificações verdes está despertando os brasileiros para as construções “politicamente corretas”. Tendências por uma qualidade de vida comprometida, principalmente, com o meio ambiente, marcam o início de uma nova era na sociedade contemporânea: “A Era da Sustentabilidade na Construção”. 

Segundo a U.S. Green Building Council (GBC), organização não governamental americana que criou o selo de certificação, no Brasil há 42 empreendimentos já reconhecidos, além de outros 441 em busca do selo verde. Para a instituição, a projeção é de que até o final de 2012 o número alcance 650 solicitações do certificado. 

Recentemente, A loja Starbucks® Brasil, localizada no Shopping Rio Sul, capital fluminense, e o edifício da Editora Abril, na Marginal Pinheiros, em São Paulo, foram os primeiros empreendimentos a serem reconhecidos com a certificação LEED, em 2012. Outro empreendimento que seguira o sistema de sustentabilidade será o Maracanã. Com o novo projeto o estádio vai economizar até 30% de água, a partir de dispositivos economizadores e um sistema de captação de água de chuva, o que diminuirá o uso de água potável em 50% para irrigação do gramado.

O LEED, ou Selo Verde, como é conhecido no Brasil, é um sistema de qualificação internacional com orientação ambiental para empreendimentos com implantação de práticas sustentáveis. Adotado em mais de 130 países, o número de certificações já conquistadas por edificações brasileiras coloca o país na quarta posição no ranking mundial de construções sustentáveis, ficando atrás dos Estados Unidos, China e Emirados Árabes. 

O objetivo através da ceertificação LEED é também desenvolver a indústria da construção sustentável no país, utilizando as forças de mercado para conduzir a adoção de práticas de Green Building em um processo integrado de concepção, implantação, construção e operação de edificações e espaços construídos. 

A certificação LEED é um sistema de pontuação (de 40 a 110 pontos) que divide o selo nos níveis Básico, Silver, Glod e Platinum. Os critérios para o selo verde no Brasil englobam as categorias:

-Eficiência Energética;
-Uso Racional da Água;
-Materiais e Recursos;
-Qualidade Ambiental Interna;
-Espaço Sustentável;
-Inovações e Tecnologias; e
-Créditos Regionais. 

Vantagens para empreendimentos com certificação LEED

- Custos operacionais durante toda vida útil
Redução em até 50% no consumo de água,
Redução em até 30% no consumo de energia,
Redução em até 80% nos resíduos 
-Valorização do imóvel, além de reconhecimento por aplicação de práticas de sustentabilidade.
Valorização de 10% a 20% no preço de revenda do imóvel, além de redução em média de 9% no custo de operação do empreendimento. 
- Melhora da qualidade interna, com o aumento da luminosidade e diminuição do uso de ar condicionado.

O GBC Brasil disponibiliza os seguintes tipos de LEED:

LEED NC – Novas construções e grandes projetos de renovação
LEED ND – Desenvolvimento de bairro (localidades)
LEED CS – Projetos da envoltória e parte central do edifício
LEED Retail NC e CI – Lojas de varejo
LEED Healthcare – Unidades de saúde
LEED EB_OM – Operação de manutenção de edifícios existentes
LEED Schools – Escolas
LEED CI – Projetos de interiores e edifícios comerciais
Da redação com SinduscoRS e GBCB.

Preços médios dos materiais de construção de outubro.

Aço CA-50 Ø mm R$ 3,79
Areia Lavada m3 R$ 63,10;
Bacia sanitária branca com caixa acoplada R$ 243,69; 
Bancada de pia de mármore branco 2,00 m x 0,60 m R$ 832,45;
Brita nº 02 m3 R$ 63,02
Bloco de concreto sem função estrutural 19 x 19 x 39 cm unid R$ 2,87
Cimento CP-32 II Kg R$ 0,47; 
Concreto fck=25 Mpe m3 R$ 302,76
Chapa compensado plastificado 18mm m2 R$ 30,67;
Disjuntor tripolar 70 A unid R$ 81,01;
Emulsão asfáltica impermeabilizante Kg R$ 12,53
Esquadria de correr tamanho 2,00 x 1 ,40m , em alumínio m2 R$ 486,04
Fechadura para porta interna, em ferro, acabamento cromado unid R$ 27,34;
Fio de cobre anti-chama, Isolamento 750V,#2,5 mm2 m R$ 1,12
Janela de correr tamanho 1,20m x1,20m em ferro m2 R$ 153,64
Locação de Betoneira dia R$ 32,33
Placa de gesso m2 R$ 8,68
Porta lisa p/pintura unid R$ 86,05;
Placa cerâmica (azulejo) 3Ocm x 4Ocm, PB II m2 R$ 18,38;
Registro de pressão cromado Ø 1/2" unid R$ 40,60; 
Tubo de ferro galvanizado com costura Ø 2 1/2" m R$ 52,71
Tijolo 9 x19x19 cm unid R$ 0,55;
Tinta látex PVA l R$ 13,88
Tubo de PVC-R rígido reforçado para esgoto Ø 150 mm m R$ 23,58
Telha fibrocimento ondulada 6 mm m2 R$ 18,64; e
Vidro liso transparente 4 mm m2 R$ 61,53; 
Fonte: DEE – Sinduscon/RS

Salários médios do mês de outubro de 2014.

Mestre de Obras
Até 25 subordinados - 14,92
Acima de 25 subordinados - 20,87
Média - 16,96
Pedreiro - 5,44
Servente - 4,09
Carpinteiro - 5,56
Ferreiro (Armador) - 5,55
Pintor - 5,40
Apontador - 7,52
Eletricista
Oficial - 5,96
Meio Oficial - 4,90
Ajudante - 4,06
Instaladores Hidráulicos
Oficial - 6,02
Meio Oficial -4,95
Ajudante - 4,06
Engenheiro - 41,07
Não estão incluídos os encargos sociais, bonificações e outras despesas.

Fonte: DEE – Sinduscon/RS

domingo, 2 de novembro de 2014

Emprego na construção brasileira sobe 0,28% em setembro.

O setor da construção civil registrou a contratação de 3,528 milhões de trabalhadores com carteira assinada até o final de setembro no Brasil. Na comparação com o mesmo mês de 2013 foram empregados 3,571 milhões, uma queda de 1,22%, segundo pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). O nível de emprego na construção brasileira registrou leve crescimento de 0,28% em setembro na comparação com o mês anterior. O saldo entre demissões e contratações ficou positivo em cerca de 10 mil trabalhadores com carteira assinada, de acordo com estudo.

Entre janeiro e setembro de 2014, o índice apresentou alta de 0,41%, com a criação de 14,5 mil vagas. Entre as cinco regiões do país, apenas Centro-Oeste apresentou resultado negativo no período.


Fonte: SindusCon-SP

Perspectivas para 2014 e 2015 na economia brasileira.

“A elevação da produtividade, ao gerar mais produção, acabará criando mais empregos; e geração de empregos, além de contribuir para o crescimento econômico, diminui os gastos com os programas sociais”, destacou o economista, consultor e professor da Fundação Getulio Vargas, Robson Gonçalves, durante encontro com grupo de empresários e executivos do setor da construção civil, no dia 30 de outubro, no SindusCon-SP. As perspectivas para 2014 e 2015 foram apresentadas pelo economista no evento “Diálogos da Construção”, conduzido pelo presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, e pelo vice-presidente Administrativo e Financeiro, Francisco Vasconcellos.

Para o especialista, no atual cenário de baixo desemprego, inflação e salários em crescimento, o governo precisa assumir um compromisso com uma produtividade desesperadora da economia: ou a eleva ou traz gente de fora. "A primeira medida que o governo deve tomar é deixar claro que a política econômica retornará aos três pilares. Precisa praticar o regime de metas de inflação, entregar o superávit prometido das contas públicas e cuidar das contas externas. Precisa atuar com clareza, reduzir a incerteza, melhorar o ambiente de negócios", afirmou.

Gonçalves disse ter convicção de que o Brasil dispõe de condições de voltar a crescer. Lembrou que a economia brasileira foi a que melhor se recuperou após a crise financeira internacional de 2008/2009. E preconizou simplificação da tributação, mais investimentos na infraestrutura e na logística, desburocratização, reajuste de preços administrados e elevação da taxa de investimento. "Nada contra o gradualismo no ajuste econômico, desde que sejam tomadas as medidas certas", comentou.

Previsões do economista para o setor em:

Final de 2014

- crescimento do PIB de 0,3%;
- inflação de 6,8%;
- taxa Selic acima de 11,25%;
- dívida pública líquida de 33,3% do PIB;
- superávit do balanço de US$ 2,4 bilhões;
- investimento direto externo de US$ 60 bilhões, e
- taxa de câmbio a R$ 2,40.

Final de 2015

- crescimento do PIB de 1%;
- inflação de 6,3%;
- taxa Selic acima de 11,25%;
- dívida pública líquida de 33,8% do PIB;
- superávit do balanço de US$ 9 bilhões;
- investimento direto externo de US$ 57 bilhões, e
- taxa de câmbio a R$ 2,50.

Fonte: SindusCon-SP

Apoio Tecnológico à Conservação e ao Restauro de Edificações de Valor Histórico e Cultural.

A humanidade obtém, talvez, egoisticamente, a capacidade de fazer e registrar a história em seu próprio e singular tempo. Transpor épocas e gerações através de comportamentos marcados por diferentes estilos, em uma diversidade latente que constrói e, ao mesmo tempo, “destrói” pode ser algo subjetivo, na construção de uma sociedade. Para resgatar e manter viva o seu próprio tempo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estruturas do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) promovem palestras de Apoio Tecnológico à Conservação e ao Restauro de Edificações de Valor Histórico e Cultural, no dia 26 de novembro, na sede do SindusCon-SP, em São Paulo.

O evento contará com os palestrantes Mírian Cruxên Barros de Oliveira, geóloga pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), mestre e doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP); e, José Theophilo Leme de Moraes, engenheiro civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, pesquisador do Centro de Tecnologia de Obras de Infraestrutura e desenvolve atividades nas áreas de mecânica do solo e fundações, análise estrutural, patologias de obras, instrumentação e ensaios in situ.

Durante o encontro serão apresentados estudos de casos com focos em avaliação das condições estruturais de edificações; elaboração de diretrizes gerais para a restauração de construções; e estudos para identificação dos diversos esquemas das estruturas de cobertura e o estado de conservação. Também será abordada a avaliação do estado de conservação das edificações e elaboração de recomendações para conservação e preservação, assim como estudos de caracterização de argamassas antigas, visando subsidiar os projetos de restauro.

Mais informações a inscrições na Central de Relacionamento SindusCon-SP – cursos@sindusconsp.om.br ou (11) 3334.5600.