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domingo, 7 de dezembro de 2014

34 Anos Sinduscon Florianópolis

O Sindicato da Indústria da Construção Civil da Grande Florianópolis (Sinduscon) comemorou 34 anos no dia 20 de novembro de 2014. Entidade reconhecida e respeitada pelo empenho ao desenvolvimento socioeconômico da capital catarinense e região, o Sinduscon também se consolida pela importante atuação em prol das mais de 250 empresas associadas. Para o presidente da entidade, Helio Bairros, os associados “acreditam no nosso trabalho e sabem a importância da união do setor formal. Nosso maior objetivo é fazer jus a confiança que essas construtoras depositam no Sinduscon”, destaca.  

Quando o então presidente da Associação Profissional da Indústria da Construção Civil da Grande Florianópolis, Olavo Fontana Arantes, lá em 1980, recebera a carta sindical que modificava a situação da entidade para sindicato, dava-se mais um passo na constituição de um órgão de representação do empresariado local.  “Unimo-nos para discutir o desenvolvimento do mercado e quais os empreendimentos que seriam lançados, contudo tínhamos uma atribuição muito restrita”, lembra Arantes.

Olavo Arantes destaca, ainda, que os sucessos do setor e da entidade estão diretamente ligados aos lideres do Sinduscon. “Sempre tivemos presidentes atuantes, que além de buscarem desenvolver o setor formal, também pensavam na saúde dos trabalhadores. Recordo-me que na minha gestão criamos um projeto para alfabetizar aqueles que atuavam no canteiro de obra, para que soubessem ler as placas sinalizadoras e dessa forma evitar possíveis acidentes”, orgulha-se ele.

A atual gestão, liderada por Helio Bairros, desde 2006, também desenvolve programas voltados à saúde do trabalhador da construção civil, através de seminários, palestras e debates técnicos, aplicados na atualização dos empresários e profissionais que atuam no segmento formal.

De uma sala no edifício Hércules, no Centro de Florianópolis, cedida para a diretoria da época, e que  já atuava em prol de seis empresas que se uniram para formar a associação, o Sinduscon, hoje, tem sede própria, na avenida Rio Branco. Para Helio Bairros, um dos principais objetivos da atual diretoria era a construção da sede. “Esse foi o sonho idealizado por todos aqueles que presidiram o Sinduscon e nossa diretoria pode concretizá-lo”, destacou ele.

Salão do Imóvel consolida-se como o principal evento de SC

Entre os eventos de destaque desenvolvidos nesses 34 anos, o Salão do Imóvel é o carro chefe. Em 1993, quando o presidente do Sinduscon era José Joaquim de Souza, fora criado o Salão do Imóvel. “Na época, o setor da construção civil começava a ganhar mais espaço. Precisávamos movimentar o mercado, então criamos o Salão do Imóvel. É um orgulho ver o quanto o evento cresceu e saber que eu e aquela diretoria participamos diretamente deste processo”, relata o ex-presidente. Hoje, a feira tem como objetivo apresentar ao público todo o ciclo da casa própria, desde o terreno, imóvel, construção e decoração.

O Salão do Imóvel e Construfair-SC constituíram-se como os maiores e principais eventos do sul do país nos setores imobiliário e da construção civil. Local onde estão disponíveis todas as possibilidades para a aquisição da casa própria, assim como a mais completa e inovadora linha de insumos para reforma, construção e produtos para distribuidores, lojistas, atacadistas e profissionais do setor, além de serviços de paisagismo e decoração, como plantas ornamentais, jardinagem e floriculturas, móveis, eletroeletrônico.
Fonte: sinduscon-fpolis.org.br e construfairsc.com.br

Otimistas, mesmo que a médio e longo prazos.

Os empresários da indústria da construção estão otimistas com a possibilidade de crescimento em 2015, mesmo que a médio e longo prazos, mostrou a 61º Sondagem Nacional da Indústria da Construção, realizado pelo SindusCon-SP e FGV, na primeira quinzena de novembro. Foram consultadas 150 empresas.

Com relação à condução da política econômica, a percepção dos empresários melhorou, mas permanece baixa. As expectativas sobre a obtenção de mão de obra qualificada melhoram, estimuladas pela percepção de que o enfraquecimento da atividade ao longo do ano facilitará o cenário para contratações desse tipo de trabalhador.

No que diz respeito às expectativas para 2015, o empresário da construção mostrou-se pessimista em relação ao crédito imobiliário. No entanto, há a percepção de que os lançamentos para média e baixa renda devem se manter proporcionalmente mais elevados como em 2014. Vale observar que o empresário está indicando a predominância desse tipo de empreendimento no mercado imobiliário, o que não representa aumento no total de lançamentos na comparação com o ano anterior. Os empresários também seguem otimistas com relação aos investimentos em novas tecnologias, embora se observe um arrefecimento após o salto das perspectivas observado em 2013. 

Os indicadores sobre dificuldades financeiras e perspectiva de crédito pioraram em relação há um ano. O mesmo ocorreu com a avaliação dos empresários sobre o cenário macroeconômico, cuja percepção negativa continuou se acentuando.


Fonte: SindusCon-SP

O desempenho da construção civil para 2015

O desempenho da indústria da construção civil não deverá crescer em 2015, ficando estacionado em 0%, na comparação com 2014, conforme o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), que apontou, ainda, um crescimento entre 0% e 5% do setor, até o final deste ano. Outro índice desfavorável no segmento, em 2015, segundo a entidade, está relacionado à produção de materiais para a construção, com previsão de crescimento superior a 5%, mas com comercialização nula destes insumos.

Os fatores responsáveis e determinantes nos índices previstos para a economia do setor resultarão de situações positivas e negativas, contrabalançadas simultaneamente. Na avaliação do SindusCon-SP, o governo terá de conter a inflação e recuperar a confiança dos investidores, de forma imediata; impulsionar as obras de infraestruras e aumentar as contratações de novas unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida, já no primeiro semestre de 2015.

Para a segunda metade do ano deverão intensificar-se as contratações de obras relacionadas a novos investimentos, com o mercado imobiliário mantendo-se em fase de ajuste, contrapondo o baixo crescimento de renda e consumo das famílias, apontou a entidade.

As previsões negativas para o setor, no próximo ano, também refletem no empresariado. Segundo a Sondagem da Indústria da Construção, realizada na segunda quinzena de novembro, pelo SindusCon-SP, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), os empresários estão pessimistas quanto ao desempenho de seus empreendimentos; mas otimistas na possibilidade de crescimento a médio e longo prazos.

Fonte: SindusCon-SP.

domingo, 9 de novembro de 2014

SindusconRS debate a sustentabilidade na construção civil.

 “A velocidade de vendas envolvendo prédios com certificação ambiental tem apresentado um desempenho superior à média do mercado”, afirmou o consultor e diretor da ETRIA Sustentabilidade Integrada na Construção, Jeann Vieira, no Seminário Sustentabilidade na Construção, realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (SindusconRS), no dia 23 de outubro, em Porto Alegre.

Jeann Vieira
O especialista destacou ainda, que a sociedade aceita pagar mais por imóveis que foram construídos sob a concepção de auto eficiência energética, captação e reaproveitamento de águas pluviais. Para o vice-presidente do SindusconRS, Claudio Teitelbaum, empreendimentos verdes reduzem em até mais de 30% os consumos de energia e água, diminuindo a emissão de CO2 e de resíduos.  

Jeann Vieira lembrou que os prédios verdes têm ganhado benefícios que interferem positivamente nos negócios, tais como créditos especiais, agilidade nos licenciamentos e incentivos fiscais em alguns municípios no país, além de uma maior visibilidade na mídia espontânea. Vieira destacou a necessidade de o setor estar preparado para legislações que estão sendo desenvolvidas, como nas legislações federais realizadas pelo Regime Diferenciado de Contratações – RDC, e que exigirão medidas ambientais necessárias.

Brasil é certificado LEED em construções sustentáveis.


A busca pela certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design/Liderança em Energia e Design Ambiental) para edificações verdes está despertando os brasileiros para as construções “politicamente corretas”. Tendências por uma qualidade de vida comprometida, principalmente, com o meio ambiente, marcam o início de uma nova era na sociedade contemporânea: “A Era da Sustentabilidade na Construção”. 

Segundo a U.S. Green Building Council (GBC), organização não governamental americana que criou o selo de certificação, no Brasil há 42 empreendimentos já reconhecidos, além de outros 441 em busca do selo verde. Para a instituição, a projeção é de que até o final de 2012 o número alcance 650 solicitações do certificado. 

Recentemente, A loja Starbucks® Brasil, localizada no Shopping Rio Sul, capital fluminense, e o edifício da Editora Abril, na Marginal Pinheiros, em São Paulo, foram os primeiros empreendimentos a serem reconhecidos com a certificação LEED, em 2012. Outro empreendimento que seguira o sistema de sustentabilidade será o Maracanã. Com o novo projeto o estádio vai economizar até 30% de água, a partir de dispositivos economizadores e um sistema de captação de água de chuva, o que diminuirá o uso de água potável em 50% para irrigação do gramado.

O LEED, ou Selo Verde, como é conhecido no Brasil, é um sistema de qualificação internacional com orientação ambiental para empreendimentos com implantação de práticas sustentáveis. Adotado em mais de 130 países, o número de certificações já conquistadas por edificações brasileiras coloca o país na quarta posição no ranking mundial de construções sustentáveis, ficando atrás dos Estados Unidos, China e Emirados Árabes. 

O objetivo através da ceertificação LEED é também desenvolver a indústria da construção sustentável no país, utilizando as forças de mercado para conduzir a adoção de práticas de Green Building em um processo integrado de concepção, implantação, construção e operação de edificações e espaços construídos. 

A certificação LEED é um sistema de pontuação (de 40 a 110 pontos) que divide o selo nos níveis Básico, Silver, Glod e Platinum. Os critérios para o selo verde no Brasil englobam as categorias:

-Eficiência Energética;
-Uso Racional da Água;
-Materiais e Recursos;
-Qualidade Ambiental Interna;
-Espaço Sustentável;
-Inovações e Tecnologias; e
-Créditos Regionais. 

Vantagens para empreendimentos com certificação LEED

- Custos operacionais durante toda vida útil
Redução em até 50% no consumo de água,
Redução em até 30% no consumo de energia,
Redução em até 80% nos resíduos 
-Valorização do imóvel, além de reconhecimento por aplicação de práticas de sustentabilidade.
Valorização de 10% a 20% no preço de revenda do imóvel, além de redução em média de 9% no custo de operação do empreendimento. 
- Melhora da qualidade interna, com o aumento da luminosidade e diminuição do uso de ar condicionado.

O GBC Brasil disponibiliza os seguintes tipos de LEED:

LEED NC – Novas construções e grandes projetos de renovação
LEED ND – Desenvolvimento de bairro (localidades)
LEED CS – Projetos da envoltória e parte central do edifício
LEED Retail NC e CI – Lojas de varejo
LEED Healthcare – Unidades de saúde
LEED EB_OM – Operação de manutenção de edifícios existentes
LEED Schools – Escolas
LEED CI – Projetos de interiores e edifícios comerciais
Da redação com SinduscoRS e GBCB.

Preços médios dos materiais de construção de outubro.

Aço CA-50 Ø mm R$ 3,79
Areia Lavada m3 R$ 63,10;
Bacia sanitária branca com caixa acoplada R$ 243,69; 
Bancada de pia de mármore branco 2,00 m x 0,60 m R$ 832,45;
Brita nº 02 m3 R$ 63,02
Bloco de concreto sem função estrutural 19 x 19 x 39 cm unid R$ 2,87
Cimento CP-32 II Kg R$ 0,47; 
Concreto fck=25 Mpe m3 R$ 302,76
Chapa compensado plastificado 18mm m2 R$ 30,67;
Disjuntor tripolar 70 A unid R$ 81,01;
Emulsão asfáltica impermeabilizante Kg R$ 12,53
Esquadria de correr tamanho 2,00 x 1 ,40m , em alumínio m2 R$ 486,04
Fechadura para porta interna, em ferro, acabamento cromado unid R$ 27,34;
Fio de cobre anti-chama, Isolamento 750V,#2,5 mm2 m R$ 1,12
Janela de correr tamanho 1,20m x1,20m em ferro m2 R$ 153,64
Locação de Betoneira dia R$ 32,33
Placa de gesso m2 R$ 8,68
Porta lisa p/pintura unid R$ 86,05;
Placa cerâmica (azulejo) 3Ocm x 4Ocm, PB II m2 R$ 18,38;
Registro de pressão cromado Ø 1/2" unid R$ 40,60; 
Tubo de ferro galvanizado com costura Ø 2 1/2" m R$ 52,71
Tijolo 9 x19x19 cm unid R$ 0,55;
Tinta látex PVA l R$ 13,88
Tubo de PVC-R rígido reforçado para esgoto Ø 150 mm m R$ 23,58
Telha fibrocimento ondulada 6 mm m2 R$ 18,64; e
Vidro liso transparente 4 mm m2 R$ 61,53; 
Fonte: DEE – Sinduscon/RS

Salários médios do mês de outubro de 2014.

Mestre de Obras
Até 25 subordinados - 14,92
Acima de 25 subordinados - 20,87
Média - 16,96
Pedreiro - 5,44
Servente - 4,09
Carpinteiro - 5,56
Ferreiro (Armador) - 5,55
Pintor - 5,40
Apontador - 7,52
Eletricista
Oficial - 5,96
Meio Oficial - 4,90
Ajudante - 4,06
Instaladores Hidráulicos
Oficial - 6,02
Meio Oficial -4,95
Ajudante - 4,06
Engenheiro - 41,07
Não estão incluídos os encargos sociais, bonificações e outras despesas.

Fonte: DEE – Sinduscon/RS

domingo, 2 de novembro de 2014

Emprego na construção brasileira sobe 0,28% em setembro.

O setor da construção civil registrou a contratação de 3,528 milhões de trabalhadores com carteira assinada até o final de setembro no Brasil. Na comparação com o mesmo mês de 2013 foram empregados 3,571 milhões, uma queda de 1,22%, segundo pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). O nível de emprego na construção brasileira registrou leve crescimento de 0,28% em setembro na comparação com o mês anterior. O saldo entre demissões e contratações ficou positivo em cerca de 10 mil trabalhadores com carteira assinada, de acordo com estudo.

Entre janeiro e setembro de 2014, o índice apresentou alta de 0,41%, com a criação de 14,5 mil vagas. Entre as cinco regiões do país, apenas Centro-Oeste apresentou resultado negativo no período.


Fonte: SindusCon-SP

Perspectivas para 2014 e 2015 na economia brasileira.

“A elevação da produtividade, ao gerar mais produção, acabará criando mais empregos; e geração de empregos, além de contribuir para o crescimento econômico, diminui os gastos com os programas sociais”, destacou o economista, consultor e professor da Fundação Getulio Vargas, Robson Gonçalves, durante encontro com grupo de empresários e executivos do setor da construção civil, no dia 30 de outubro, no SindusCon-SP. As perspectivas para 2014 e 2015 foram apresentadas pelo economista no evento “Diálogos da Construção”, conduzido pelo presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, e pelo vice-presidente Administrativo e Financeiro, Francisco Vasconcellos.

Para o especialista, no atual cenário de baixo desemprego, inflação e salários em crescimento, o governo precisa assumir um compromisso com uma produtividade desesperadora da economia: ou a eleva ou traz gente de fora. "A primeira medida que o governo deve tomar é deixar claro que a política econômica retornará aos três pilares. Precisa praticar o regime de metas de inflação, entregar o superávit prometido das contas públicas e cuidar das contas externas. Precisa atuar com clareza, reduzir a incerteza, melhorar o ambiente de negócios", afirmou.

Gonçalves disse ter convicção de que o Brasil dispõe de condições de voltar a crescer. Lembrou que a economia brasileira foi a que melhor se recuperou após a crise financeira internacional de 2008/2009. E preconizou simplificação da tributação, mais investimentos na infraestrutura e na logística, desburocratização, reajuste de preços administrados e elevação da taxa de investimento. "Nada contra o gradualismo no ajuste econômico, desde que sejam tomadas as medidas certas", comentou.

Previsões do economista para o setor em:

Final de 2014

- crescimento do PIB de 0,3%;
- inflação de 6,8%;
- taxa Selic acima de 11,25%;
- dívida pública líquida de 33,3% do PIB;
- superávit do balanço de US$ 2,4 bilhões;
- investimento direto externo de US$ 60 bilhões, e
- taxa de câmbio a R$ 2,40.

Final de 2015

- crescimento do PIB de 1%;
- inflação de 6,3%;
- taxa Selic acima de 11,25%;
- dívida pública líquida de 33,8% do PIB;
- superávit do balanço de US$ 9 bilhões;
- investimento direto externo de US$ 57 bilhões, e
- taxa de câmbio a R$ 2,50.

Fonte: SindusCon-SP

Apoio Tecnológico à Conservação e ao Restauro de Edificações de Valor Histórico e Cultural.

A humanidade obtém, talvez, egoisticamente, a capacidade de fazer e registrar a história em seu próprio e singular tempo. Transpor épocas e gerações através de comportamentos marcados por diferentes estilos, em uma diversidade latente que constrói e, ao mesmo tempo, “destrói” pode ser algo subjetivo, na construção de uma sociedade. Para resgatar e manter viva o seu próprio tempo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estruturas do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) promovem palestras de Apoio Tecnológico à Conservação e ao Restauro de Edificações de Valor Histórico e Cultural, no dia 26 de novembro, na sede do SindusCon-SP, em São Paulo.

O evento contará com os palestrantes Mírian Cruxên Barros de Oliveira, geóloga pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), mestre e doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP); e, José Theophilo Leme de Moraes, engenheiro civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, pesquisador do Centro de Tecnologia de Obras de Infraestrutura e desenvolve atividades nas áreas de mecânica do solo e fundações, análise estrutural, patologias de obras, instrumentação e ensaios in situ.

Durante o encontro serão apresentados estudos de casos com focos em avaliação das condições estruturais de edificações; elaboração de diretrizes gerais para a restauração de construções; e estudos para identificação dos diversos esquemas das estruturas de cobertura e o estado de conservação. Também será abordada a avaliação do estado de conservação das edificações e elaboração de recomendações para conservação e preservação, assim como estudos de caracterização de argamassas antigas, visando subsidiar os projetos de restauro.

Mais informações a inscrições na Central de Relacionamento SindusCon-SP – cursos@sindusconsp.om.br ou (11) 3334.5600.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Redes sociais são vitrines das lojas.

Rafael Ferreira

Hoje as mídias digitais são
uma realidade consolidada. 
O lojista precisa estar conectado 
para comunicar-se com seus 
públicos de maneira adequada.




As redes sociais, denominação genérica dos chamados sites de relacionamento na rede mundial de computadores que atendem pela sigla Web, em inglês, fazem parte da estratégia de empresas modernas. Entretanto,  podem ir além da comunicação e relacionamento com empresas e a imprensa, no caso das lojas de tintas, incluindo outras lojas, clientes e profissionais como decoradores e pintores conectados.

Originalmente construídas para relacionar pessoas e conteúdos, as revendas também podem se beneficiar das redes sociais como ferramenta para relacionar-se com seus diversos públicos. Podem ampliar este universo para alcançar a própria indústria de tintas e portais de notícias do setor da construção além, claro, dos clientes e profissionais que são parceiros fundamentais. Podem levar conteúdos como notícias setoriais, orientações técnicas dos fabricantes de tintas e vernizes, entre tantos outros serviços informativos de qualidade. Acima de tudo, o lojista deve entender que as redes são uma vitrine e uma extensão de suas empresas.

Confusões frequentes como, por exemplo, misturar no perfil corporativo assuntos pessoais de donos e gerentes devem ser evitadas a todo custo.  Além disso, não é recomendado compartilhar  manifestações políticas, partidárias, religiosas e até de torcidas – exceção para as seleções nacionais. São assuntos tóxicos para os negócios. Trazem benefícios temas como arquitetura, decoração e manutenção de superfícies, por exemplo. O perfil da loja deve expressar somente opiniões e conteúdos institucionais e comerciais relacionados ao negócio. Aquilo que o lojista escreve no perfil corporativo ganha vida própria nas redes sociais e atinge o mercado.  A inserção de perfis das lojas nas redes é fundamental, mas também deve ser feita com cautela e inteligência empresarial.

Quem imaginaria há seis ou sete anos que um dia o Orkut iria acabar? Pois acabou e o Google + o substituiu. Apesar de ainda contar com poucos usuários, vale a pena conhecê-lo. As redes sociais são muito dinâmicas a passam por mudanças constantes. É preciso estar dentro para acompanhar e tirar bom proveito de todo esse movimento. Atualmente o maior canal de relacionamento é, sem dúvida, o Facebook. O Youtube é um excelente espaço para exibição de vídeos que permitem explorar, por exemplo, o passo-a-passo das aplicações de produtos. Neste ponto, os vídeos das indústrias podem ajudar bastante, sempre que indexados aos sites das lojas. O Instagram tem maior destaque para imagens de fotos, o que abre espaço para projetos de profissionais de construção, pintura e decoração, além da própria loja.

Nunca é demais lembrar que o cuidado gramatical é básico e indispensável, pois é fator de credibilidade da informação veiculada. Também é importante ter claro que quantidade de amigos e seguidores do perfil da empresa não ajuda muito, a qualidade é muito mais importante. Dará melhor retorno investir no envolvimento da empresa com o setor e com os formadores de opinião.

Rafael Ferreira – Gerente de Marketing e Comunicação da Montana Química S.A.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Um cenário sem perspectivas.

O desempenho das construtoras no atual cenário político e econômico brasileiro, na percepção dos empresários do setor, apresentou recuo de 10,4% em agosto com relação à pesquisa anterior e 18,8% nos últimos 12 meses, a pior marca apontada desde novembro de 2005, conforme a 60ª Sondagem Nacional da Indústria da Construção Civil, realizada pelo SindusCon-SP e Fundação Getulio Vargas (FGV). O estudo foi realizado por amostragem qualificada de 187 empresários do setor em todo o país. 

Para os próximos meses as perspectivas não são boas. Conforme a sondagem a retração será de 16% de desempenho em relação à pesquisa anterior e de 26,6% em 12 meses. Com relação aos custos setoriais subiu 4,5% na comparação com o trimestre anterior e 2,1% em 12 meses.

Sobre a condução da política econômica, as perspectivas apontaram quedas de 22,7% ante a sondagem anterior e 48,5% na comparação com 2013. Ao mesmo tempo, a perspectiva com relação ao crescimento econômico caiu 23,5% em relação ao trimestre anterior e recuou 37,1% em 12 meses, enquanto a perspectiva de inflação reduzida apresentou retração de 18% e 26,1%, respectivamente.

O indicador de dificuldades financeiras permaneceu alto, em 55,1, e crescendo na comparação com o ano passado, indicando um crédito mais caro e mais difícil para as empresas da construção.


Fonte: SindusCon-SP/FGV Projetos. Os dados apresentados na tabela estão dispostos numa escala que vai de “0” a “100”, tendo o valor “50” como centro. Isso quer dizer que valores abaixo de “50” podem ser interpretados como um desempenho, ou perspectiva, não favorável. No caso de dificuldades financeiras, no entanto, valores abaixo de “50” significam dificuldades menores.

domingo, 12 de outubro de 2014

INCC-M de setembro

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou taxa de variação de 0,16%, em setembro, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,19%. No acumulado do ano o índice apontou variação de 5,93% e, nos últimos 12 meses, a taxa foi de 6,79%. Já o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços obteve variação de 0,34%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,15%. O índice referente à Mão de Obra não registrou variação. No mês anterior, a variação registrada foi de 0,23%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. 

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,37%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,16%. Os quatro subgrupos componentes apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,06% para 0,20%.

A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,12%, em agosto, para 0,22%, em setembro. Neste grupo, vale destacar a aceleração do subgrupo projetos, cuja variação passou de 0,05% para 0,45%.

Mão de obra

O grupo Mão de Obra não registrou variação em setembro. No mês anterior, a variação foi 0,23%.

Capitais 

Quatro capitais apresentaram desaceleração em suas taxas de variação: 
Brasília, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre. 

Capitais que registraram aceleração nas taxas de variação: 
Salvador, Belo Horizonte e São Paulo registraram aceleração. 
Fonte: FGV

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Preços médios dos materiais de construção de setembro

Aço CA-50 Ø mm R$ 3,86
Areia Lavada m3 R$ 62,58;
Bacia sanitária branca com caixa acoplada R$ 247,60; 
Bancada de pia de mármore branco 2,00 m x 0,60 m R$ 823,16;
Brita nº 02 m3 R$ 62,45
Bloco de concreto sem função estrutural 19 x 19 x 39 cm unid R$ 2,82
Cimento CP-32 II Kg R$ 0,46; 
Concreto fck=25 Mpe m3 R$ 301,96
Chapa compensado plastificado 18mm m2 R$ 30,87;
Disjuntor tripolar 70 A unid R$ 80,10;
Emulsão asfáltica impermeabilizante Kg R$ 12,56
Esquadria de correr tamanho 2,00 x 1 ,40m , em alumínio m2 R$ 479,07
Fechadura para porta interna, em ferro, acabamento cromado unid R$ 27,34;
Fio de cobre anti-chama, Isolamento 750V,#2,5 mm2 m R$ 1,11
Janela de correr tamanho 1,20m x1,20m em ferro m2 R$ 152,07
Locação de Betoneira dia R$ 32,33
Placa de gesso m2 R$ 8,81
Porta lisa p/pintura unid R$ 84,18;
Placa cerâmica (azulejo) 3Ocm x 4Ocm, PB II m2 R$ 18,39;
Registro de pressão cromado Ø 1/2" unid R$ 40,78; 
Tubo de ferro galvanizado com costura Ø 2 1/2" m R$ 52,71
Tijolo 9 x19x19 cm unid R$ 0,55;
Tinta látex PVA l R$ 13,88
Tubo de PVC-R rígido reforçado para esgoto Ø 150 mm m R$ 23,73
Telha fibrocimento ondulada 6 mm m2 R$ 18,52; e
Vidro liso transparente 4 mm m2 R$ 61,53; 
Fonte: DEE – Sinduscon/RS




quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Salários médios do mês de setembro de 2014.

Mestre de Obras
Até 25 subordinados - 15,11
Acima de 25 subordinados - 20,36
Média - 17,00
Pedreiro - 5,44
Servente - 4,10
Carpinteiro - 5,56
Ferreiro (Armador) - 5,63
Pintor - 5,40
Apontador - 9,47
Eletricista
Oficial - 5,80
Meio Oficial - 4,45
Ajudante - 4,05
Instaladores Hidráulicos
Oficial - 5,98
Meio Oficial -4,45
Ajudante - 4,05
Engenheiro - 41,01
Não estão incluídos os encargos sociais, bonificações e outras despesas.

Fonte: DEE – Sinduscon/RS

Sinduscon/RS) divulgou o CUB/m² do mês de setembro

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon/RS) divulgou o CUB/m² - Custo Unitário Básico por metro quadrado de construção do mês de setembro de 2014. 

Os materiais de construção que mais subiram no período foram: 

Emulsão asfáltica impermeabilizante (1,37%),
Chapa de compensado plastificado 18mm (0,95%),
Brita nº 2 (0,87%),
Porta lisa p/pintura (0,48%), 
Registro de pressão cromado Ø 1/2″ (0,42%) e
Telha fibrocimento ondulada 6mm (0,33%)

Já os materiais de construção que apresentaram as maiores reduções de preços em agosto foram:  

Tubo de PVC - R régido reforçado para esgoto  Ø 150mm (-2,10%),
Placa cerâmica (azulejo) 30cm x 40cm,PB II (-1,66%),
Aço CA-50 10mm Ø (-1,78%),
Bloco de concreto sem função estrutural 19cm x 19 cm x 39 cm (-1,74),
Fechadura para porta interna, em ferro, acabamento cromado (-1,26%), e
Bacia sanitária branca com caixa acoplada (-1,20%),

Fonte: Sinduscon/RS

sábado, 27 de setembro de 2014

Governo vai contratar mais 350 mil unidades do MCMV.

O governo federal deverá contratar 350 mil novas unidades habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) no primeiro semestre de 2015, como parte integrantes da segunda fase do projeto, e que tem como meta atingir 3 milhões de moradias nas três fases do programa. O anúncio foi do ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante audiência com representantes do setor da construção civil, em Brasília, no dia 17 de setembro, ocasião em que também fora prometido a prorrogação do Regime Especial de Tributação (RET) para imóveis até R$ 100 mil por mais quatro anos. 

Durante o encontro, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria d Construção (CBIC), José Carlos Martins, sugeriu ao governo a criação de um grupo de trabalho conjunto para o aprofundamento das sugestões do setor, como as melhorias nas fases 2 e 3 do MCMV; melhorias nos cartórios;  desoneração da folha de pagamento por tipo de obra; elevação do valor final das unidades consideradas de interesse social; simplificação e desburocratização da opção pelo RET; e mudanças na tributação sobre permuta.

Para Martins, os Diálogos mantidos com o TCU têm sido fundamentais para consolidar entendimentos sobre diversos temas que impactam diretamente no desenvolvimento do setor e do país. O presidente da CBIC também destacou o recente estudo desenvolvido pela Booz&Company, que apresenta propostas de ações em infraestrutura, mercado imobiliário, inovação e tecnologia, melhores empregos e sustentabilidade.

A CBIC, durante a audiência, apresentou propostas do setor da construção referentes à área de infraestrutura como, por exemplo, concessões e PPPs, Lei de Licitações e Aeroportos Regionais. Mantega destacou que o governo sempre buscou estimular o setor da construção, pois o considera importante para qualquer ciclo de expansão. “O programa de concessões, por exemplo, foi lançado em um momento em que a economia precisava de um grande estímulo e é, sem dúvida alguma, uma grande solução para problemas na área de infraestrutura”, disse.
Fonte: SindusconSP