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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Índice Nacional da Construção de setembro.


O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em setembro, taxa de variação de 0,37%, acima do resultado do mês anterior, de 0,26%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,16%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,26%. O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 0,55%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,26%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
 
Materiais, Equipamentos e Serviços
No grupoMateriais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentosregistrou variação de 0,25%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,26%. Dos quatro subgrupos componentes, três apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para acabamento, cuja taxa passou de -0,25% para 0,10%.
 
A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,28%, em agosto, para -0,15%, em setembro. Neste grupo, vale destacar a desaceleração da taxa do subgrupo projetos, cuja variação passou de 0,84% para -0,15%.

Mão de obra
O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 0,55% em setembro, ante 0,26% no mês anterior. Esta variação ocorreu devido à primeira parcela dos reajustes salariais de Brasília e o início da captação da segunda parcela do reajuste salarial de São Paulo, praticado em janeiro de 2016.
 
Capitais
Duas capitais apresentaram aceleração em suas taxas de variação: Brasília e São Paulo. Em contrapartida, Salvador, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre registraram desaceleração. 
Fonte: FGV

ICST subiu 2,1 pontos em setembro


O Índice de Confiança da Construção (ICST) atingindo 74,6 pontos, em setembro, conforme a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O maior nível desde junho de 2015 (75,9). Após a terceira alta consecutiva, torna-se mais evidente a gradual melhora das perspectivas de curto prazo para os empresários do setor, ressalvando-se que o nível do indicador continua muito baixo em termos históricos.
 
“Definitivamente, o cenário começa a se mostrar mais favorável para a construção civil. O anúncio do Programa de Parcerias de Investimento (PPI) e a sinalização de retomada de obras paradas do MCMV impulsionaram ainda mais as expectativas empresariais em setembro. Vale destacar também que a percepção em relação à situação corrente dos negócios vem melhorando continuamente,  sugerindo uma lenta retomada, que precisará ganhar mais fôlego para se consolidar”, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE.
 
A alta do ICST em setembro deveu-se, majoritariamente, à melhora das perspectivas no curto prazo: o Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 3,4 pontos, atingindo 84,8 pontos – maior nível desde dezembro de 2014. Dentre os quesitos integrantes do índice-síntese, a situação dos negócios para os próximos seis meses foi o que mais contribuiu para a alta do índice, com uma variação de 5,1 pontos em relação ao mês anterior.
 
O Índice da Situação Atual (ISA-CST) subiu 0,6 ponto, alcançando 64,8 pontos. Mesmo após a quarta alta, o índice ainda se encontra muito abaixo da média histórica (2,8 desvios padrão).  A principal contribuição à alta do ISA-CST veio do indicador que capta a percepção da empresa em relação àsituação atual dos negócios, que registrou subida de 0,9 ponto em relação ao mês anterior, atingindo 66,1 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor, em setembro, atingiu 64,8%, apenas 0,3 ponto percentual acima do resultado de agosto, mostrando relativa estabilização do nível de atividade.
 
EXPECTATIVAS
Assim como ocorre nas demais sondagens empresariais, são as expectativas que mais têm impulsionado a confiança do setor da Construção. O gráfico abaixo mostra a evolução do IE entre os meses de setembro de 2014, 2015 e 2016. No nível mais agregado, o pior momento foi setembro de 2015; hoje, o índice reduziu parte do pessimismo e encontra-se a meio caminho entre 2014 e 2015. Quando considera-se a abertura por segmentos Edificações e Obras de Infraestrutura – que representam em torno de 78% do valor adicionado do setor – o destaque é o IE de Obras de Infraestrutura,  que já superar o índice de setembro de 2014.
 
Outra notícia favorável é a identificação de um ponto de mínimo local do IE agregado em fevereiro deste ano, sinalizando que o setor teria saído de uma fase de desaceleração e entrado em uma fase de aceleração do ciclo econômico em março passado. No caso dos segmentos de Obras de Infraestrutura e de Edificações, os “vales” foram identificados em dezembro de 2015 e janeiro de 2016, respectivamente.
 
“A sinalização dada pelos empresários do setor é bastante expressiva, mas é preciso cautela. Mesmo que as expectativas estejam indicando uma aceleração ainda não há elementos suficientes para se confirmar a retomada do crescimento nos próximos meses”, completa Ana Castelo.
Fonte: FGV