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sábado, 30 de maio de 2015

INCC-M registrou queda no mês de maio.

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em maio, taxa de variação de 0,45%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,65%. Já o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços a variação foi de 0,67%, ante a 0,95% registrado em no mês anterior. O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 0,24%. No mês anterior, a variação registrada foi de 0,38%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Materiais, Equipamentos e Serviços
No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,79%. No mês anterior, a taxa havia sido de 1,14%. Dois dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 1,29% para 0,45%.

A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,24%, em abril, para 0,22%, em maio. Neste grupo, vale destacar a desaceleração do subgrupo refeição pronta no local de trabalho, cuja variação passou de 0,96% para 0,44%.
Mão de obra
O grupo Mão de Obra registrou variação de 0,24%, em maio. No mês anterior, a variação registrada foi de 0,38%. A taxa de variação desta classe de despesa foi influenciada pelo reajuste salarial no Rio de Janeiro.
Capitais 
Quatro capitais apresentaram desaceleração em suas taxas de variação: Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo. Em contrapartida, Brasília, Recife e Rio de Janeiro registraram aceleração. 
Fonte: FGV

FGV divulga Índice de Confiança da Construção de maio.

O Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 5,1%, entre abril e maio, alcançando 72,9 pontos, o menor nível da série iniciada em julho de 2010. O resultado sucede uma queda de 7,8%, em março, e uma alta de 0,5%, em abril.

“A queda na demanda está se traduzindo em uma severa redução da atividade setorial. Este cenário se complica com as dificuldades em relação ao crédito. Além das famílias, que estão sofrendo com a elevação das taxas de juros, as empresas também estão reportando aumento da dificuldade de acesso ao crédito a cada sondagem, o que afeta diretamente as possibilidades de recuperação do setor”, comentou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE

A piora do índice em maio foi decorrente de movimentos desfavoráveis tanto das avaliações em relação ao estado atual dos negócios quanto das expectativas em relação aos meses seguintes: o Índice da Situação Atual (ISA-CST) caiu 6,2%, após ter recuado 3,1% em abril, alcançando 59,4 pontos, recorde negativo histórico. Já o Índice de Expectativas (IE-CST) apresentou queda de 4,3%, após crescer 3,3%, em abril, alcançando 86,4 pontos. 

A queda do ISA-CST, em maio, foi influenciada principalmente pelo indicador que mede o grau de satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, que declinou 7,4% em relação ao mês anterior, atingindo 60,0 pontos.

O indicador do quesito que capta a expectativa em relação à evolução da demanda nos três meses seguintes foi o que mais afetou IE-CST, ao recuar 4,4%, na comparação com o mês anterior.

A queda do ICST em maio ocorreu majoritariamente nos segmentos que dependem do crédito e vinculados à obras públicas: em Edificações, o indicador variou -8,3%, em relação ao mês anterior; emObras Especiais e em Obras Viárias, as quedas foram de 7,5% e 7,4%, respectivamente. Os cortes nos investimentos, a indefinição do Plano Investimento em Infraestrutura e as restrições à concessão de crédito bancário estão se refletindo na confiança dos segmentos da construção. 

A edição de maio de 2015 coletou informações de 688 empresas entre os dias 01 e 22 deste mês.

Fonte: FGV