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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Sinapi fecha 2012 com variação de 5,68%.


Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) apresentou variação de 0,43% em dezembro, acumulando variação de 5,68% em 2012, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em parceria com a Caixa Econômica Federal. O índice registrado foi superior aos meses de novembro (0,22%) e outubro (0,34%). Em dezembro de 2011, o Sinapi foi de 0,12% e, no acumulado do ano, chegou a 5,65%.  

O custo nacional da construção, por metro quadrado, fechou o mês de dezembro em R$ 855,64, ante aos R$ 851,96 registrado em novembro. Do valor total verificado no último mês de 2012, R$ 453,79 são relativos aos materiais e, R$ 401,85, à mão de obra. Em dezembro de 2011, as despesas com materiais e mão-de-obra foram R$ 446,35 e R$ 363,30, respectivamente. 

A parcela da mão-de-obra apresentou variação de 0,51%, em dezembro, avançando 0,27 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,24%). Os materiais também apresentaram aumento, com uma aceleração de 0,15 ponto percentual, passando de 0,21%, em novembro, para 0,36%, em dezembro. No ano, houve um aumento de 10,61% na parcela de custo referente aos gastos com mão-de-obra, superando em 1,01 ponto percentual o resultado de 2011 (9,60%). Já os materiais apresentaram, em 2012, variação de 1,67%, correspondendo a uma redução de 0,97 ponto percentual em relação ao ano anterior (2,64%).


Ao longo do ano, os custos da construção foram significativamente influenciados pelo comportamento dos salários do pessoal ocupado no setor. Destaque-se o segundo trimestre, quando se concentraram reajustes da categoria provenientes das convenções coletivas de trabalho, com forte influência na composição do custo nacional. Os estados que pressionaram o período foram os seguintes: Rio de Janeiro e Sergipe (abril), São Paulo e Rondônia (maio), Ceará, Alagoas, Espírito Santo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal (junho).



Nordeste foi o destaque de dezembro, mas Sul 
fecha 2012 com o maior resultado
Embora o maior valor tenha sido registrado na Região Norte (R$ 873,05), a Região Nordeste, com 1,00%, apresentou a maior aceleração no custo regional, totalizando R$ 805,66. Os custos por metro quadrado das regiões Sudeste e Centro-Oeste foram, respectivamente, de R$ 886,58 e R$ 865,30.
Com relação aos acumulados, a Região Sul se destacou, com a maior variação no ano (7,96%), seguindo-se, em ordem decrescente: 6,53% (Norte), 4,95% (Nordeste), 5,18% (Sudeste) e 6,26% (Centro-Oeste).
Em dezembro, Rio Grande do Norte 
ficou com a maior taxa: 3,82%
Devido à pressão exercida pelo reajuste salarial decorrente de acordo coletivo, o Rio Grande do Norte destacou-se com a maior taxa mensal (3,82%), seguido, de perto, pelo Estado de Pernambuco, com 3,23%.
Observa-se manutenção do nível do índice nacional em comparação a 2011, mesmo com as regiões mostrando diferenças importantes, como é o caso do Centro-Oeste, com desaceleração de 2,20 pontos percentuais, enquanto o Norte e o Sul registraram crescimento de 1,01 e 1,00 ponto percentuais, respectivamente.

Os resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de parceria com a CAIXA – Caixa Econômica Federal, a partir do SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil. O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando à elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos. Em 2002, o Congresso Nacional aprovou, através da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a adoção do SINAPI como referência para delimitação dos custos de execução de obras públicas.
Fonte: Ibge.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Potencial inovador dos compósitos com madeira tratada.




Novos materiais são bem-vindos em diversos setores muito competitivos, por exemplo, o da construção. Compósitos que empregam madeira tratada, além de inovadores, oferecem excelente desempenho e uma boa resposta ao desafio da reciclagem de resíduos sólidos.


Denominam-se compósitos materiais que resultam da mistura de dois outros, produzindo um terceiro que apresenta características e desempenho muitas vezes diversos e, ao mesmo tempo, avançados em relação àqueles que foram empregados na sua produção. Reúnem-se dois produtos, combinando características físico-químicas diferentes para obter um novo e muitas vezes com propriedades únicas, que resultam da associação das próprias características dos seus constituintes. Na contramão dos compósitos, hoje em dia muito se fala em materiais cerâmicos, plásticos ou de concreto, entre outros, que imitam madeira. A associação é puramente estética e/ou mercadológica. Estética, porque a textura e a aparência da madeira natural são atrativos sem comparação nos mercados da construção e do mobiliário em qualquer parte do mundo. São também mercadológicas, porque invariavelmente vêm associadas a noções ambientalmente incorretas que têm o intuito de convencer o consumidor mal informado de que o uso de madeira destrói as florestas.

Na verdade, muitos dos materiais apresentados pelos seus fabricantes como salvadores das matas resultam de extrativismo, não são sustentáveis. Eles, sim, são capazes de afetar o clima e a saúde do planeta. Diferente da madeira que, colhida em florestas plantadas ou certificadas e depois tratada, é material 100% renovável e que produz grandes estoques de carbono contribuindo para minimizar o aquecimento global e a pressão sobre espécies nativas. Não se encontram estas qualidades reunidas em outros materiais construtivos. Por isso, o mais lógico é que se utilize madeira, especialmente a que passou pelo tratamento industrial, em associação com outros produtos que agregarão vantagens aos compósitos, deixando para trás as limitações técnicas e estéticas das imitações.

Além de agregar novas propriedades, materiais compósitos também podem gerar custos intermediários ou até menores do que o daqueles que o geraram. Contribuem também para o reaproveitamento de resíduos sólidos como os de madeira tratada em desuso e, igualmente, de outros materiais industriais. Atualmente pesquisas estão sendo conduzidas no campo dos materiais compósitos, onde se busca a melhor associação entre a madeira tratada em combinação com o cimento ou resinas. Estes novos materiais ganham leveza, flexibilidade e resistência. O fato da madeira ser tratada, eleva a durabilidade do compósito devido a sua imunidade ao ataque de cupins, brocas e fungos.

De acordo com dados apresentados pela ALMACO – Associação Latino- Americana de Materiais Compósitos, 48% dos compósitos produzidos no Brasil em 2011 foram destinados à construção civil, deixando este segmento de mercado na posição de liderança entre os demais setores (transporte, saneamento, energia elétrica, náutico e petróleo). O espaço para a introdução de compósitos elaborados com madeira tratada é muito grande. Porém as associações entre matérias serão cada vez mais bem-vindas no setor pelo potencial que representa em termos de soluções tecnicamente adequadas e ambientalmente corretas. Programas públicos como o minha Casa Minha Vida, Luz para Todos e as obras necessárias para expansão da malha nacional de transportes representam oportunidade para a aplicação destes materiais.

Materiais compósitos com resíduos de madeira tratada incorporam leveza, flexibilidade e durabilidade ao conjunto além, claro, do incomparável aspecto estético e de textura. Material de madeira tratada e resinas adesivas, por exemplo, pode gerar um novo produto capaz de suportar condições de temperatura elevada, combinadas com umidade e acidez, uma vez que madeira não deforma sob calor e o composto não sofre corrosão. Um exemplo deste tipo de emprego do compósito pode ser visto no local de visitação ao famoso gêiser Old Faithful, no Parque Nacional de Yellowstone, no estado do Wyoming, Estados Unidos. Outra boa possibilidade seria empregá-los em obras como a do Rodoanel paulista, a exemplo de outras grandes malhas viárias próximas a áreas urbanas, onde é necessário o isolamento, para o conforto acústico dos moradores do entorno. Além de possibilitar o uso de painéis compósitos, visualmente seriam muito mais agradáveis, agregando leveza e eficiência ao conjunto arquitetônico.

Jackson M. Vidal - Químico pesquisador da Montana Química.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Vendas de materiais de construção atingiram R$ 55 bilhões em 2012.

As vendas de material de construção no comércio varejista atingiram R$ 55 bilhões em 2012, no Brasil, conforme a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). Mesmo com um crescimento de 3,5% o índice ficou abaixo do registrado em 2011, de 4,5%, em relação ao ano de 2010. Segundo a entidade, o valor registrado na comercialização do setor foi o maior registrado em um único ano. Para 2013 é esperado um crescimento na casa dos 6,5%.

Para o presidente da Anamaco, Cláudio Conz, o setor está otimista em relação ao desempenho deste ano em virtude das medidas de incentivo do governo e também devido ao calendário de eventos no País, como as Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016. "Estamos muito otimistas, principalmente por causa da manutenção da redução do IPI para os produtos do setor, das obras do Minha Casa, Minha Vida e dos eventos esportivos no País", disse o executivo em nota. Ele lembrou ainda que há expectativa de melhora no desempenho das linhas bancárias para financiamento das compras de materiais de construção para pequenas construções e reformas. "Reforma e construção demanda planejamento e todas essas ações vão ajudar a dar fôlego ao nosso desempenho", reforçou Conz.

As vendas de materiais no varejo ficaram estáveis em dezembro ante novembro, e cresceram 5,5% na comparação com o mesmo mês de 2011, registrou o estudo realizado pela Anamaco. Segundo Conz, a performance do setor no último mês de 2012 surpreendeu positivamente. Por ser um mês festivo, dezembro costuma apresentar vendas abaixo do verificado em outros meses. "Tivemos um mês de dezembro com desempenho de vendas similar a novembro. Além disso, o último trimestre do ano apresentou uma média de vendas superior aos demais trimestres", explicou o presidente da Anamaco.

A pesquisa da Anamaco mostrou ainda que, em dezembro, as vendas de materiais de acabamento mostraram desempenho melhor do que o de materiais de base, sinalizando uma demanda maior entre as obras que estão em reforma ou em fase final do que aquelas em fase inicial.

O setor de cimento registrou queda de 6,8% em dezembro na comparação com igual mês de 2011, enquanto tubos e conexões tiveram queda de 1,7% no mesmo período. Já os setores ligados a acabamento, como tintas, revestimentos cerâmicos, argamassas e rejuntes, metais sanitários e iluminação foram os que mais venderam em dezembro. "A época de férias influenciou de forma positiva as vendas do setor", disse Conz.
Fonte: Cbic.

R$ 101 bilhões em financiamentos para a casa própria em 2012.







A Caixa Econômica Federal (CEF) concedeu R$ 101 bilhões em empréstimos para a compra da casa própria em 2012.  A concessão de crédito imobiliário foi recorde no período, superando as expectativas do banco para o ano que passou. Para 2013, a previsão é atingir a marca de R$ 120 bilhões de empréstimos, segundo a CEF.

Conforme a CEF, dos recursos financiados, R$ 44,95 bilhões foram relativos às aplicações com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE); R$ 38,7 bilhões dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); e R$ 17,36 bilhões dos recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e demais fontes. O valor total representa um crescimento de 33,8% em relação ao mesmo período no ano passado, quando foram contratados R$ 75,4 bilhões.  
Fonte: CEF

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Empresários gaúchos otimistas com o desempenho do setor.

Os empresários do comércio do Rio Grande do Sul estão otimistas com o desempenho do setor, conforme a pesquisa Índice de Confiança dos Empresários do Comércio do RS (Icec-RS), que registrou aumento de 4,4% em dezembro (124,5 pontos) em relação ao mês anterior (119,3 pontos). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (3) pela Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS).

O indicador de condições atuais (Icaec) mostrou aumento de 14,3%, deixando o campo pessimista e atingindo 102,9 pontos em dezembro. Esse indicador, apesar da boa recuperação dos últimos meses, ainda se encontra muito próximo de uma posição de neutralidade.
Já o indicador de expectativas quanto ao futuro (Ieec) teve queda de 1,5%, passando de 155,4 pontos em novembro para 153,1. O indicador referente aos investimentos do empresário do comércio (IIiec) mostrou elevação de 4,4%, ao passar de 112,5 pontos em novembro para 117,5 em dezembro de 2012.
Conforme a Fecomércio-RS,  a elevação do Icec-RS no mês foi influenciada, principalmente, pela melhora na percepção dos empresários quanto à situação atual. O maior nível de confiança, contudo, continua sendo no que se refere às expectativas quanto ao futuro (153,1 pontos).
“As empresas vêm recuperando a confiança ao longo do segundo semestre do ano passado, num movimento coerente com alguns sinais de recuperação (ainda que lenta) da economia brasileira”, destaca Zildo De Marchi, presidente do Sistema Fecomércio-RS. Conforme o dirigente, apesar dessa recuperação, o pico de otimismo, registrado no início de 2011, bem como o patamar do mesmo período do ano passado ainda não foram alcançados.
Fonte: Fecomércio-RS

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Sinduscon/RS divulga o CUB/m² de dezembro de 2012.



O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon/RS) divulgou nesta quarta-feira, 02, o CUB/m² - Custo Unitário Básico por metro quadrado de construção do mês de dezembro de 2012, com base na NBR 12.721/2006.

Os materiais de construção que mais subiram  no acumulado de 2012 foram:
Locação de Betoneira (29,16%), 
Bancada de pia de mármore branco 2,00m x 0,60m (13,19%), 
Emulsão asfáltica impermeabilizante (12,51%), 
Aço CA-50 Ø 10mm (11,56%) e 
Telha fibrocimento ondulada 6 mm (10,56%). 

Os materiais de construção que apresentaram as maiores variações negativas no mesmo período foram: 
Concreto fck=25 Mpe (-2,70%), 
Cimento CP-32 II (-2,63%), 
Registro de pressão cromado Ø  1/2 “ (-2,52%) e  
Fio de cobre anti-chama, Isolamento 750V, # 2,5 mm² (-2,06%).

Fonte: Sinduscon/RS