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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Aquecimento nas vendas de materiais de construção.

O Índice da Associação Brasileira de Materiais de Construção (Abramat) registrou variação de 3,7% em outubro, ante ao mesmo período de 2016. O índice apresenta sinais de recuperação mais consistente do setor após quatro anos de retrações mensais. Na comparação com as vendas do mês de setembro o estudo aponta alta de 4,2%.
Os dados indicam as vendas da indústria ao varejo como principal responsável pela continuidade da recuperação esboçada em Setembro.
Importante também foi o aumento nas vendas de imóveis em algumas capitais brasileiras. Analisando o segmento mais à fundo, temos variação positiva tanto na venda de produtos de base, quanto nos de acabamento: 2,6% e 5,4% respectivamente.
No acumulado até outubro as vendas seguem negativas, entretanto com desaceleração nas quedas. Tal fato também é observado na absorção de mão de obra da indústria, que vem respondendo ao crescimento nas vendas.
Segundo Walter Cover, presidente da ABRAMAT, os resultados do setor sinalizam para o início de uma recuperação, contudo a continuidade ainda depende de fatores externos à cadeia da Construção Civil. 'Os dados de venda refletem o contínuo aumento no grau de confiança do consumidor, o que por sua vez também aumenta a confiança do empresariado. A injeção de recursos públicos em obras e crédito imobiliário podem fomentar ainda mais, no curto prazo, esse princípio de recuperação', analisa o executivo que evita garantir a continuidade da recuperação nos meses de Novembro e Dezembro.
'É cedo para sabermos até onde essa recuperação irá. Nesse momento é de suma importância que o país continue a reduzir sua taxa de desemprego, o maior responsável pela postergação de compras e do investimento privado. Não podemos ignorar que a melhoria recente nesse aspecto se deve muito à criação de vagas informais de emprego', finaliza Walter Cover.
A ABRAMAT ainda mantém a previsão de fechar o ano com retração de 5,0% nas vendas em comparação ao ano de 2016.
Fonte: Abramat

Preços médios dos materiais de construção em novembro de 2017.

Aço CA-50 Ø mm R$ 4,53
Areia Lavada m3 R$ 64,75;
Bacia sanitária branca com caixa acoplada R$ 310,57; 
Bancada de pia de mármore branco 2,00 m x 0,60 m R$ 1.108,27;
Brita nº 02 m3 R$ 58,89
Bloco de concreto sem função estrutural 19 x 19 x 39 cm unid R$ 3,24
Cimento CP-32 II Kg R$ 0,53; 
Concreto fck=25 Mpe m3 R$ 306,72
Chapa compensado plastificado 18mm m2 R$ 33,46;
Disjuntor tripolar 70 A unid R$ 112,14;
Emulsão asfáltica impermeabilizante Kg R$ 16,62
Esquadria de correr tamanho 2,00 x 1 ,40m , em alumínio m2 R$ 630,18
Fechadura para porta interna, em ferro, acabamento cromado unid R$ 35,37;
Fio de cobre anti-chama, Isolamento 750V,#2,5 mm2 m R$ 1,15
Janela de correr tamanho 1,20m x1,20m em ferro m2 R$ 168,87
Locação de Betoneira dia R$ 32,33
Placa de gesso m2 R$ 10,77
Porta lisa p/pintura unid R$ 125,38;
Placa cerâmica (azulejo) 3Ocm x 4Ocm, PB II m2 R$ 23,03;
Registro de pressão cromado Ø 1/2" unid R$ 45,62; 
Tubo de ferro galvanizado com costura Ø 2 1/2" m R$ 49,75
Tijolo 9 x19x19 cm unid R$ 0,59;
Tinta látex PVA l R$ 19,49
Tubo de PVC-R rígido reforçado para esgoto Ø 150 mm m R$ 28,92
Telha fibrocimento ondulada 6 mm m2 R$ 22,15; e
Vidro liso transparente 4 mm m2 R$ 59,33; 
Fonte: DEE – Sinduscon/RS

Sinduscon RS divulga o CUB/m² de novembro.

O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS) divulgou o CUB/m² – Custo Unitário Básico por metro quadrado de construção do mês de novembro de 2017, com base na NBR 12.721/2006.

Os materiais de construção que mais subiram em novembro foram:

Aço CA-50 10mm (7,09%),
Fio de cobre anti-chama isolamento 750v 2,55 mm2 (3,60%)
Esquadria de correr tamanho 2,00m x 1,40m, em alumínio (2,81%),
Disjuntor tripolar 70 A (1,93%),
Cimento CP-32 II (1,92%), e
Bancada de pia de mármore branca 2,00 mm x 0,60 m (1,72%),


O material de construção que apresentou redução de preço em novembro último:

Fechadura para porta interna, em ferro, cromada (- 0,03%)
Fonte: SindusconRS

domingo, 26 de novembro de 2017

Tendências do mercado para 2018.

Palestra de Cesar Pancinha no Café com Lojistas.

“Em 1960 vivíamos a era da estabilidade, na qual o grande valor para os profissionais era manterem relações e empregos a longo prazo. Depois, por volta da década de 90, a regra era a empregabilidade. O Brasil se encontrava na era do pleno emprego e tudo que a pessoa precisava era ser atrativa para ter opções em mais de uma empresa. Hoje, diferentemente estamos na era 3.0, ou seja a era da trabalhabilidade. Agora, mais do que um emprego fixo as pessoas buscam oportunidades de gerar renda em diversas atividades, de maneira complementar. Por isso, o profissional ideal é aquele que tem a capacidade de ser especialista em determinada área e, ao mesmo tempo, generalista em outras”, explica Pancinha.

Para o palestrante, especialista em comportamento do consumidor e em comportamento humano, com mais de 25 anos de atuação na área, o desafio é sair do automático e ser protagonista. “Assuma o comando, o controle da ação e resolva o problema do seu cliente”, disse.

Mas, afinal, por que se perde um cliente? Segundo Pancinha, 65% dos consumidores deixam de comprar de determinada loja por sentirem indiferença por parte dos vendedores, 14% por reclamações não atendidas pelas empresas e 10% por perceberem que a concorrência oferece mais vantagens a eles. É pensando nisso que ele ressaltou na palestra que não só de mudanças no mercado de trabalho o País está vivendo.

Segundo Pancinha, a revolução também está impactando o comportamento do consumidor. “O cliente não quer mais comprar só um produto, mas o estilo do produto. Você segue vendendo livros ou conhecimento? Mude seu posicionamento. Estamos falando de gerar experiência para o seu cliente, de gerar valor para ele”, ponderou.

Por não se adaptarem ao novo contexto, aos olhos do cliente as empresas estão cada vez mais iguais, utilizando estratégias similares, ofertando os mesmos produtos ou com qualidades semelhantes. E o que estão fazendo para se diferenciar? “Vivemos um momento em que devemos ser melhores do que quando fomos melhores”, disse.

Fonte: Sindilojas Porto Alegre

sábado, 25 de novembro de 2017

Sinduscon RS divulga o CUB/m² de outubro.

Sinduscon RS divulga o CUB/m² de outubro.O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS) divulgou o CUB/m² – Custo Unitário Básico por metro quadrado de construção do mês de outubro de 2017, com base na NBR 12.721/2006.

Os materiais de construção que mais subiram em outubro foram:

Cimento CP-32 II (1,96%),
Fio de cobre anti-chama isolamento 750v 2,55 mm2 (1,83%),
Vidro liso transparente 4 mm (1,77%),
Bancada de pia de mármore branca 2,00 mm x 0,60 m (1,74%),
Porta lisa para pintura (1,01%), e
Areia lavada (1,00%),

O material de construção que apresentou redução de preço em outubro último:

Placa cerâmica azulejo 30cm x 40cm, PB II (-2,60%),
Aço CA-50 10mm (-1,17%),
Tubo de PVC-R rígido reforçado para esgoto 150 mm (-0,80%), 
Registro de pressão cromado (-0,24%), e
Tinta látex PVA 9-0,10%)
Fonte: SindusconRS

Preços médios dos materiais de construção em outubro de 2017.

Aço CA-50 Ø mm R$ 4,23
Areia Lavada m3 R$ 64,75;
Bacia sanitária branca com caixa acoplada R$ 305,33; 
Bancada de pia de mármore branco 2,00 m x 0,60 m R$ 1.108,27;
Brita nº 02 m3 R$ 58,89
Bloco de concreto sem função estrutural 19 x 19 x 39 cm unid R$ 3,24
Cimento CP-32 II Kg R$ 0,52; 
Concreto fck=25 Mpe m3 R$ 303,97
Chapa compensado plastificado 18mm m2 R$ 33,31;
Disjuntor tripolar 70 A unid R$ 110,02;
Emulsão asfáltica impermeabilizante Kg R$ 16,36
Esquadria de correr tamanho 2,00 x 1 ,40m , em alumínio m2 R$ 612,36
Fechadura para porta interna, em ferro, acabamento cromado unid R$ 35,38;
Fio de cobre anti-chama, Isolamento 750V,#2,5 mm2 m R$ 1,11
Janela de correr tamanho 1,20m x1,20m em ferro m2 R$ 168,87
Locação de Betoneira dia R$ 32,33
Placa de gesso m2 R$ 10,77
Porta lisa p/pintura unid R$ 124,76;
Placa cerâmica (azulejo) 3Ocm x 4Ocm, PB II m2 R$ 22,82;
Registro de pressão cromado Ø 1/2" unid R$ 45,34; 
Tubo de ferro galvanizado com costura Ø 2 1/2" m R$ 49,75
Tijolo 9 x19x19 cm unid R$ 0,59;
Tinta látex PVA l R$ 19,37
Tubo de PVC-R rígido reforçado para esgoto Ø 150 mm m R$ 28,46
Telha fibrocimento ondulada 6 mm m2 R$ 22,00; e
Vidro liso transparente 4 mm m2 R$ 59,33; 
Fonte: DEE – Sinduscon/RS

O Sinduscon RS divulgou os valores dos salários médios de outubro de 2017.

Mestre de Obras
Até 25 subordinados - 18,26
Acima de 25 subordinados - 24,66
Média - 20,37
Pedreiro - 6,93
Servente - 5,56
Carpinteiro - 7,15
Ferreiro (Armador) - 7,37
Pintor - 6,92
Apontador - 12,80
Eletricista
Oficial - 7,44
Meio Oficial - 6,14
Ajudante - 5,47
Instaladores Hidráulicos
Oficial - 7,50
Meio Oficial -5,93
Ajudante - 5,47
Engenheiro - 44,84
Não estão incluídos os encargos sociais, bonificações e outras despesas.
Fonte: DEE – Sinduscon/RS

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Sinduscon RS divulga o CUB/m² de setembro.

O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS) divulgou o CUB/m² – Custo Unitário Básico por metro quadrado de construção do mês de setembro de 2017, com base na NBR 12.721/2006.

Os materiais de construção que mais subiram em setembro foram:

Aço CA-50 10mm (2,15%),
Tijolo 9cm x 19cm x 19cm (1,72%)
Vidro liso transparente 4mm (1,69%)
Fechadura para porta interna, em ferro, acabamento cromado (0,88%)
Placa cerâmica azulejo 30cm x 40cm PB II (0,86%)
Disjuntor tripolar 70 A (0,60%)

O material de construção que apresentou redução de preço em setembro último:

Cimento CP-32 II (-1,92%),
Tubo de PVC-R rígido reforçado para esgoto 150 mm (-1,71%), 
Esquadria de correr tamanho 2,0m x 1,40m, em alumínio (-1,43%),
Emulsão asfáltica impermeabilizante (-1,09%), 
Brita nº 02 (-1,06%), e 
Areia lavada (-0,99%)

Fonte: SindusconRS

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Em entrevista para a Agência CNI de Notícias especialista destaca a importância das redes sociais no mercado empresarial.

A escritora e consultora na área de marketing digital, inovação e educação comenta as mudanças na rotina das empresas com o empoderamento dos consumidores e dá dicas para as empresas se adaptarem












A disseminação do uso das redes sociais entre a população faz com que se torne cada vez mais difícil para uma empresa sobreviver ignorando esse tipo de relação virtual. Mesmo as pequenas empresas têm que estar nas redes sociais e investir tempo nessa atuação, orienta a especialista em marketing digital Martha Gabriel, autora do best seller “Marketing na Era Digital” e finalista do Prêmio Jabuti 2014 com o livro “Educ@r: a (r)evolução digital na educação”. 

Nesta entrevista exclusiva para a Agência CNI de Notícias , Martha avalia o empoderamento do consumidor advindo com as redes sociais e dá uma série de dicas para os empresários se adaptarem. "Existem três pilares fundamentais para que qualquer empresa (pequena ou grande) consiga ter sucesso em marketing: conhecer os seus públicos; fazer planejamento de marketing; implementar as ações planejadas". Confira abaixo as dicas da consultora.
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS É possível que uma empresa sobreviva hoje ignorando as redes sociais? 
MARTHA GABRIEL - Partindo do princípio que, para ter sucesso, o marketing deve criar estratégias nas plataformas que seu público-alvo utiliza, torna-se cada vez mais difícil para qualquer empresa sobreviver ignorando as redes sociais, pois elas são cada vez mais usadas por todos os tipos de públicos. No entanto, é importante lembrar que hoje existem inúmeros tipos de redes sociais distintas, e que as organizações não precisam (e nem devem) atuar em todas, mas escolher para as suas ações estratégicas as plataformas em que o seu público está, para otimizar, assim, os resultados. 
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS - O relacionamento das marcas com seus públicos de forma geral mudou com a consolidação das redes sociais. Como podemos explicar melhor o que se alterou? 
MARTHA GABRIEL - Acredito que as duas principais transformações que as mídias sociais trouxeram para o marketing são: deram poder ao público, permitindo que virtualmente qualquer pessoa tenha voz e influência; estabeleceram um canal de diálogo (mão dupla) na comunicação marca-público. Essas mudanças afetam totalmente a dinâmica do marketing em termos de fluxos de comunicação e influência, mudando as regras do jogo e, exigindo, assim, novas estratégias baseadas em novos comportamentos para as marcas/organizações. Somando-se a isso, enquanto a televisão transformou as pessoas em consumidores de produtos e informações no século XX, o smartphone os transformou em compartilhadores de tudo – o público passou de contemplador para experimentador. Nesse novo contexto que se estabelece, a comunicação de marketing tornou-se muito mais complexa, bidirecional e transparente, requerendo estratégias que entreguem experiência e propósito para conseguir engajar esse público experimentador, conectado e influente. 

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS - Quais as vantagens e desvantagens para as empresas do empoderamento do cliente, que passou a ter mais voz com as redes sociais? 


MARTHA GABRIEL - Acredito que as vantagens principais para as organizações do “empoderamento das pessoas” são a obtenção de informações do público, em tempo real, para entender melhor as suas necessidades, desejos e comportamentos, para poder desenvolver e administrar as ações de marketing (criar/definir/ajustar/eliminar produtos e serviços, melhores canais e formas de se comunicar, etc.). Outro ponto é ter um canal de mão dupla para se comunicar com o seu público. Como desvantagem, acredito que estão o aumento da vulnerabilidade em função da transparência que as redes sociais proporcionam, a necessidade de educação digital técnica e atualização constante das equipes de marketing e relacionamento, pois as plataformas digitais se modificam continuamente.
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS - Que dicas você dá para o empresário lidar com esse empoderamento do consumidor? 
MARTHA GABRIEL - Para conseguir bons resultados de relacionamento nesse contexto, acredito que a principal dica é conhecer bem o seu público, usando as possibilidades que as plataformas digitais oferecem de “escutar” antes de exercitar o poder de “falar”. Quando estamos realmente ouvindo o outro, entendendo e nos interessando por ele, a probabilidade de agir de forma adequada aumenta consideravelmente. O problema é que, muitas vezes, as organizações falam de forma automatizada sem realmente prestar atenção ao público e isso tende a gerar frustração e crise na comunicação. Assim, para sermos interessantes em qualquer relação, precisamos estar, genuinamente, interessados. 

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS - Há um passo a passo que empresários de pequenas empresas possam seguir, caso não tenham orçamento para investir em cursos e treinamentos? 


MARTHA GABRIEL - Existem três pilares fundamentais para que qualquer empresa (pequena ou grande) consiga ter sucesso em marketing: 1) conhecer os seus públicos; 2) fazer planejamento de marketing; 3) implementar as ações planejadas. Com o aumento da complexidade que o ambiente digital trouxe para o marketing, essas três dimensões ficaram mais acessíveis e, ao mesmo tempo, mais difíceis. Por exemplo, qualquer pessoa hoje consegue fazer pesquisa de mercado com o auxílio das plataformas digitais. No passado, apenas grandes empresas tinham recursos para isso. No entanto, saber fazer as perguntas corretas para o público adequado requer conhecimento ainda maior do que no passado. O mesmo acontece com a utilização das mídias – antes, a dificuldade era maior para produção e acesso às mídias mais sofisticadas; hoje, produzir vídeos e publicá-los, por exemplo, é muito mais simples, mas conhecer as linguagens das diversas mídias e orquestrá-las de forma produtiva é uma atividade mais difícil e complexa. Dessa forma, independentemente do porte da empresa, ela precisa se capacitar para utilizar as plataformas digitais e, como essas plataformas mudam constantemente, é necessário se atualizar continuamente. No caso da pequena empresa, isso é ainda mais essencial, pois quanto menos recursos se têm, maior a necessidade de eficiência no seu gasto. 

Hoje, o próprio ambiente digital oferece uma variedade enorme de possibilidades de capacitação, que vão desde cursos e eventos gratuitos até certificações específicas internacionais, que requerem investimento financeiro – existem soluções acessíveis e disponíveis para todo tipo de perfil. Assim, é possível para qualquer empresa, de qualquer porte, se habilitar para usar e desenvolver estratégias no ambiente digital. A questão de recursos, portanto, não é de custo para capacitar, mas de tempo. O importante é lembrar que para que uma organização se capacite, ela precisa de pessoas capacitadas, e isso não acontece automaticamente. É preciso incentivar e estruturar um programa de qualificação e atualização para os colaboradores. 

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS - Como as empresas devem adaptar sua realidade para investirem no marketing digital? 


MARTHA GABRIEL - Eu não gosto do termo “marketing digital” porque ele exclui as plataformas e estratégias que não sejam digitais, e isso pode trazer problemas de resultados, pois as pessoas não usam apenas o digital, mas todo tipo de plataforma. O foco do marketing deve ser o seu público e não plataformas ou tecnologias – o que determina as ações a serem utilizadas nas estratégias é o comportamento do público. Assim, prefiro o termo Marketing na Era Digital, que se refere ao marketing que utiliza todos os tipos de plataformas, tanto as tradicionais quanto as digitais. Ele soma, não exclui. 

AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS - Mais do que marketing digital, muitas empresas fecham negócios nas próprias redes sociais. A tendência é que no futuro as lojas físicas sejam extintas? 


MARTHA GABRIEL - Por mais que o digital faça parte da vida humana, enquanto nossos corpos existirem na dimensão física, as experiências presenciais sempre terão importância. Nesse sentido, as lojas físicas continuarão a existir para suprir essa dimensão, no entanto, se tornarão cada vez mais PDE (pontos de experiência) e menos PDV (ponto de venda). Da mesma forma que, conforme a tecnologia se dissemina em nossas vidas, estamos nos tornando seres híbridos do nosso corpo físico biológico e o mundo digital (cibridismo), o mesmo acontece com o varejo –- as lojas físicas e as digitais tendem a coexistir se complementando, criando um “varejo cíbrido”. Isso significa que cada qual (online e offline) deve contribuir com o que oferece de melhor para o processo de compra. Por exemplo, enquanto o online tem conveniência, velocidade e preço, o offline tem experimentação, degustação e imediatismo. Por isso, temos visto empresas que nasceram no digital, como a Amazon e Dafiti, abrirem lojas físicas de experimentação, ao mesmo tempo em que o varejo tradicional físico tem aberto lojas online. O futuro do varejo é a otimização da integração do ON e OFF para se tornarem ONE para o público, ou seja, OMNI-era para a comunicação, delivery e payment. O consumidor não quer saber se o processo é online ou offline, ele apenas quer a melhor experiência, que satisfaça as suas necessidades e desejos, em cada momento ou situação do processo de compra. 

SAIBA MAIS - Autora de cinco livros, Martha Gabriel também é apresentadora da websérie “Caminhos da Inovação” e do “Mundo Digital” da Rádio Jovem Pan. Faz parte do ranking dos 50 profissionais mais inovadores do mundo digital brasileiro pela ProXXIma e está entre os Top 50 Marketing Bloggers mais influentes do mundo pelo KRED. Executiva e consultora nas áreas de marketing, business, inovação e educação, é engenheira, pós-graduada em Marketing e Design, mestre e PhD em artes, e Educação Executiva no MIT. É, ainda, professora de pós graduação na PUC-SP, no TIDD (Tecnologias da Inteligência), de MBAs, e faculty internacional da CrossKnowledge. 
Por Mariana Flores 
Foto: Divulgação 
Entrevista veiculada com autorização do jornalista Aerton Luiz Cipriano Guimaraes Junior, editor da Agência CNI de Notícias.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

As redes sociais são as vitrines das lojas.

Rafael Ferreira

Hoje as mídias digitais são
uma realidade consolidada. 
O lojista precisa estar conectado
 para comunicar-se com seus 
públicos de maneira adequada.



As redes sociais, denominação genérica dos chamados de relacionamento na rede mundial de computadores que atendem pela sigla, em inglês, fazem parte da estratégia de empresas modernas. Entretanto,  podem ir além da comunicação e relacionamento com empresas e a imprensa, no caso das lojas de tintas, incluindo outras lojas, clientes e profissionais como decoradores e pintores conectados.

Originalmente construídas para relacionar pessoas e conteúdos, as revendas também podem se beneficiar das redes sociais como ferramenta para relacionar-se com seus diversos públicos. Podem ampliar este universo para alcançar a própria indústria de tintas e portais de notícias do setor da construção além, claro, dos clientes e profissionais que são parceiros fundamentais. Podem levar conteúdos como notícias setoriais, orientações técnicas dos fabricantes de tintas e vernizes, entre tantos outros serviços informativos de qualidade. Acima de tudo, o lojista deve entender que as redes são uma vitrine e uma extensão de suas empresas.

Confusões frequentes como, por exemplo, misturar no perfil corporativo assuntos pessoais de donos e gerentes devem ser evitadas a todo custo.  Além disso, não é recomendado compartilhar  manifestações políticas, partidárias, religiosas e até de torcidas – exceção para as seleções nacionais. São assuntos tóxicos para os negócios. Trazem benefícios temas como arquitetura, decoração e manutenção de superfícies, por exemplo. O perfil da loja deve expressar somente opiniões e conteúdos institucionais e comerciais relacionados ao negócio. Aquilo que o lojista escreve no perfil corporativo ganha vida própria nas redes sociais e atinge o mercado.  A inserção de perfis das lojas nas redes é fundamental, mas também deve ser feita com cautela e inteligência empresarial.

Quem imaginaria há seis ou sete anos que um dia o iria acabar? Pois acabou e o substituiu. Apesar de ainda contar com poucos usuários, vale a pena conhecê-lo. As redes sociais são muito dinâmicas a passam por mudanças constantes. É preciso estar dentro para acompanhar e tirar bom proveito de todo esse movimento. Atualmente o maior canal de relacionamento é, sem dúvida, um excelente espaço para exibição de vídeos que permitem explorar, por exemplo, o passo-a-passo das aplicações de produtos. Neste ponto, os vídeos das indústrias podem ajudar bastante, sempre que indexados aos das lojas. O Instagram tem maior destaque para imagens de fotos, o que abre espaço para projetos de profissionais de construção, pintura e decoração, além da própria loja.

Nunca é demais lembrar que o cuidado gramatical é básico e indispensável, pois é fator de credibilidade da informação veiculada. Também é importante ter claro que quantidade de amigos e seguidores do perfil da empresa não ajuda muito, a qualidade é muito mais importante. Dará melhor retorno investir no envolvimento da empresa com o setor e com os formadores de opinião.

Rafael Ferreira – Gerente de Marketing e Comunicação da Montana Química S.A.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Instituto de Tecnologia em Cerâmica de Criciúma ganha novo prédio.

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) entregou o novo prédio do Instituto de Tecnologia em Cerâmica, de Criciúma, no dia 4 de agosto, último. Com o investimento de R$ 7 milhões, em uma área de 1,3 mil m2, também foram realizadas melhorias na estrutura já existente do SENAI. O empreendimento permitem aperfeiçoar a prestação dos serviços de educação profissional e de tecnologia e inovação para o setor. Para o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, a entidade investiu, neste ano, R$ 9 milhões em Criciúma; foram R$ 2 milhões na revitalização da escola do SESI, entregue no final de julho, e R$ 7 milhões na instalação do Instituto de Tecnologia Cerâmica e na ampliação da unidade do SENAI. Ele destacou ainda, que o setor cerâmico de Santa Catarina se tornou referência de qualidade, com mais de 35 mil trabalhadores. 

O novo espaço será utilizado para as atividades de educação, incluindo o SENAI Conecte, ensino médio iniciado em 2017 e que promove formação integral e em tempo integral. Da mesma forma que ocorre nas demais unidades da instituição, o SENAI em Criciúma atua na capacitação de profissionais para o setor industrial, incluindo cursos de aprendizagem, técnicos, superiores de tecnologia, pós-graduação e de qualificação e aperfeiçoamento. No Instituto de Tecnologia em Cerâmica são desenvolvidos atividades na confecção de telhas com placas de captação de energia solar e de cerâmica que inibe a presença de micróbios.  

A construção do novo bloco permitiu realocação e melhoria das instalações do Instituto SENAI de Tecnologia em Cerâmica, que integra a rede SENAI/SC de Inovação e de Tecnologia, composta por dez unidades, distribuídas por todas as regiões do Estado. O instituto de materiais ocupa hoje 1,2 mil metros quadrados, onde estão instalados a área de consultorias e o Laboratório de Desenvolvimento e Caracterização de Materiais (LDCM), que possui foco na prestação de serviços de ensaios laboratoriais, desenvolvendo análises químicas, físicas e estruturais para as indústrias dos setores de cerâmica e construção civil.

O Instituto de Tecnologia em Cerâmica também realiza consultorias para indústrias do setor, com o objetivo de aperfeiçoar e padronizar o processo produtivo, com ganhos na qualidade dos produtos, eficiência energética térmica, adequação a normas técnicas e apoio ao Programa Setorial de Qualidade. Em Santa Catarina, é a única Instituição Técnica Avaliadora do Sistema Nacional de Avaliações Técnicas do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat. Com isso, está habilitado a apoiar as empresas na formatação e adoção de procedimentos, especialmente para atendimento aos requisitos da Norma de Desempenho (ABNT NBR 15.575).

Em 2016, o segmento exportou 156 milhões de dólares e mais de 80 milhões de dólares no primeiro semestre deste ano. "A reputação e a confiança conquistada são importantes, mas é preciso que a indústria cerâmica catarinense se mantenha na linha de frente em relação às mudanças qualitativas que surgem no mundo dos negócios", acrescentou Glauco José Côrte. 
Fonte: fiesc


Preços médios dos materiais de construção em agosto de 2017.

CA-50 Ø mm R$ 4,19
Areia Lavada m3 R$ 64,75;
Bacia sanitária branca com caixa acoplada R$ 301,87; 
Bancada de pia de mármore branco 2,00 m x 0,60 m R$ 1.089,31;
Brita nº 02 m3 R$ 59,52
Bloco de concreto sem função estrutural 19 x 19 x 39 cm unid R$ 3,24
Cimento CP-32 II Kg R$ 0,52; 
Concreto fck=25 Mpe m3 R$ 305,97
Chapa compensado plastificado 18mm m2 R$ 33,18;
Disjuntor tripolar 70 A unid R$ 108,68;
Emulsão asfáltica impermeabilizante Kg R$ 16,46
Esquadria de correr tamanho 2,00 x 1 ,40m , em alumínio m2 R$ 619,54
Fechadura para porta interna, em ferro, acabamento cromado unid R$ 35,07;
Fio de cobre anti-chama, Isolamento 750V,#2,5 mm2 m R$ 1,09
Janela de correr tamanho 1,20m x1,20m em ferro m2 R$ 166,91
Locação de Betoneira dia R$ 32,33
Placa de gesso m2 R$ 10,77
Porta lisa p/pintura unid R$ 123,06;
Placa cerâmica (azulejo) 3Ocm x 4Ocm, PB II m2 R$ 23,23;
Registro de pressão cromado Ø 1/2" unid R$ 45,21; 
Tubo de ferro galvanizado com costura Ø 2 1/2" m R$ 49,75
Tijolo 9 x19x19 cm unid R$ 0,58;
Tinta látex PVA l R$ 19,30
Tubo de PVC-R rígido reforçado para esgoto Ø 150 mm m R$ 29,19
Telha fibrocimento ondulada 6 mm m2 R$ 22,06; e
Vidro liso transparente 4 mm m2 R$ 57,33; 
Fonte: DEE – Sinduscon/RS

Salários médios de agosto de 2017.

Mestre de Obras
Até 25 subordinados - 18,70
Acima de 25 subordinados - 24,83
Média - 20,94
Pedreiro - 6,93
Servente - 5,52
Carpinteiro - 7,12
Ferreiro (Armador) - 7,28
Pintor - 6,92
Apontador - 12,83
Eletricista
Oficial - 7,43
Meio Oficial - 6,11
Ajudante - 5,47
Instaladores Hidráulicos
Oficial - 7,48
Meio Oficial -5,93
Ajudante - 5,47
Engenheiro - 46,31
Não estão incluídos os encargos sociais, bonificações e outras despesas.
Fonte: DEE – Sinduscon/RS

Sinduscon RS divulga o CUB/m² de agosto.

O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS) divulgou o CUB/m² – Custo Unitário Básico por metro quadrado de construção do mês de agosto de 2017, com base na NBR 12.721/2006.

Os materiais de construção que mais subiram em agosto foram:

Aço CA-50 10mm (1,95%),
Fio de cobre anti-chama isolamento 750v 2,55mm2 (1,87%), 
Fechadura para porta interna, em ferro, acabamento cromado (1,48%)
Bacia sanitária branca com caixa acoplada (1,45%), 
Concreto fck=25 Mpe (1,24%), e
Areia lavada (1,0%),

O material de construção que apresentou redução de preço em agosto último:

Brita nº 02 (-1,91%),
Cimento CP-32 II (-1,89%),
Tubo de PVC-R rígido reforçado para esgoto 150 mm (-1,75%), 
Tubo de ferro galvanizado com costura 1 1/2 (-1,58%),
Esquadria de correr tamanho 2,0m x 1,40m, em alumínio (-1,25%), e 
Janela de correr tamanho 1,20m x 1,20m em ferro m2 (-1,09%), 

Fonte: SindusconRS

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Preços médios dos materiais de construção em julho de 2017.

CA-50 Ø mm R$ 4,19
Areia Lavada m3 R$ 64,75;
Bacia sanitária branca com caixa acoplada R$ 301,87; 
Bancada de pia de mármore branco 2,00 m x 0,60 m R$ 1.089,31;
Brita nº 02 m3 R$ 59,52
Bloco de concreto sem função estrutural 19 x 19 x 39 cm unid R$ 3,24
Cimento CP-32 II Kg R$ 0,52; 
Concreto fck=25 Mpe m3 R$ 305,97
Chapa compensado plastificado 18mm m2 R$ 33,18;
Disjuntor tripolar 70 A unid R$ 108,68;
Emulsão asfáltica impermeabilizante Kg R$ 16,46
Esquadria de correr tamanho 2,00 x 1 ,40m , em alumínio m2 R$ 619,54
Fechadura para porta interna, em ferro, acabamento cromado unid R$ 35,07;
Fio de cobre anti-chama, Isolamento 750V,#2,5 mm2 m R$ 1,09
Janela de correr tamanho 1,20m x1,20m em ferro m2 R$ 166,91
Locação de Betoneira dia R$ 32,33
Placa de gesso m2 R$ 10,77
Porta lisa p/pintura unid R$ 122,41;
Placa cerâmica (azulejo) 3Ocm x 4Ocm, PB II m2 R$ 23,22;
Registro de pressão cromado Ø 1/2" unid R$ 44,83; 
Tubo de ferro galvanizado com costura Ø 2 1/2" m R$ 50,55
Tijolo 9 x19x19 cm unid R$ 0,58;
Tinta látex PVA l R$ 19,19
Tubo de PVC-R rígido reforçado para esgoto Ø 150 mm m R$ 29,71
Telha fibrocimento ondulada 6 mm m2 R$ 21,98; e
Vidro liso transparente 4 mm m2 R$ 57,33; 
Fonte: DEE – Sinduscon/RS

Salários médios de julho de 2017.

Mestre de Obras
Até 25 subordinados - 19,82
Acima de 25 subordinados - 23,78
Média - 20,75
Pedreiro - 6,92
Servente - 5,50
Carpinteiro - 7,05
Ferreiro (Armador) - 7,31
Pintor - 6,92
Apontador - 12,84
Eletricista
Oficial - 7,47
Meio Oficial - 5,92
Ajudante - 5,14
Instaladores Hidráulicos
Oficial - 7,26
Meio Oficial -5,75
Ajudante - 5,14
Engenheiro - 45,40
Não estão incluídos os encargos sociais, bonificações e outras despesas.
Fonte: DEE – Sinduscon/RS

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

SindusconRS divulga o CUB de julho

O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS) divulgou o CUB/m² – Custo Unitário Básico por metro quadrado de construção do mês de julho de 2017, com base na NBR 12.721/2006.

Os materiais de construção que mais subiram em julho foram:
Bacia sanitária branca com caixa acoplada (2,31%), 
Chapa compensado plastificado 18mm (2,25%),
Cimento CP-32 II (1,92%),
Emulsão asfáltica impermeabilizante (1,30%),
Aço CA-50 10mm (1,23%),
Areia lavada (0,96%),

O material de construção que apresentou redução de preço em julho último:

Tinta látex PVA (-2,29%),
Brita nº 02 (-1,96%),
Tubo de ferro galvanizado com costura 1 1/2 (-1,65%),
Janela de correr tamanho 1,20m x 1,20m em ferro m2 (-1,09%), 
Fio de cobre anti-chama isolamento 750v 2,55mm2 (-0,93%), e
Registro de pressão cromado 0 1/2 (-0,80%).

Fonte: SindusconRS

terça-feira, 1 de agosto de 2017

INCC-M de julho de 2017

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em julho, taxa de variação de 0,22%, abaixo do resultado do mês anterior, de 1,36%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços apontou variação de 0,03%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,02%. O índice referente à Mão de Obra obteve variação de 0,37%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 2,48%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
 

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,03%. No mês anterior, a taxa havia sido de -0,08%. Dos quatro subgrupos componentes, três apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, destacando-se equipamentos para transporte de pessoas, cuja taxa passou de -1,24% para -0,88%.

A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,39%, em junho, para 0,06%, em julho. Neste grupo, vale destacar a desaceleração de taxas de serviços e licenciamentos, cuja taxa passou de 2,18% para 0,11%.

Mão de obra

O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 0,37% em julho, ante 2,48% no mês anterior. Esta variação ocorreu devido aos reajustes salariais de Brasília, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

Capitais

Quatro capitais apresentaram desaceleração em suas taxas de variação: Salvador, Brasília, Recife e São Paulo. Em contrapartida, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre registraram aceleração.

Fonte: FGV

sábado, 29 de julho de 2017

Otimismo na retomada do crescimento da construção civil no Brasil

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A expectativa para 2017 é que o setor da construção civil volte a crescer no Brasil, após um período de crise. Projeções otimistas apontam um PIB positivo de 0,5% ao final deste ano. Mesmo que não seja um avanço de grande expressão, representa muito se compararmos com 2014, 2015 e 2016, quando o PIB encolheu 2,1%, 6,5% e 5,2% respectivamente.
Um aspecto que marca esta retomada é o incremento de 3% nas vendas no varejo de material de construção no primeiro quadrimestre de 2017, em confronto com o mesmo período de 2016. Isso demonstra a capacidade das pessoas se adaptarem às dificuldades, deixando de morar de aluguel ou construindo sua moradia em terreno já existente, por exemplo. Sem falar nas reformas que muitos promovem em suas residências e pontos comerciais. É um processo que movimenta as vendas, cria novos postos de trabalho e reforça o caixa das empresas.
Lentamente observamos que é possível para o setor ganhar novo fôlego e ocupar seu lugar que sempre foi importante na geração de emprego e renda. As incertezas políticas e econômicas que cercam o Brasil atualmente não podem mais representar obstáculos para que estejamos confiantes e lutemos pelo fim do ciclo recessivo que o segmento enfrenta há três anos. Apesar do cenário conturbado seguimos otimistas, até porque o País tem plenas condições de superação.
É fundamental que todos tenham uma percepção menos negativa sobre a situação atual do Brasil para, assim, promover o desenvolvimento do setor. Vamos trabalhar forte para que 2017 seja o ano da virada e que 2018 nos traga dias melhores e mais luminosos. A construção civil nunca vai parar. É um setor essencial que vai seguir demonstrando seu vigor e sua capacidade de reinventar-se.
É em meio a este cenário que a Construsul – Feira Internacional da Construção chega a sua vigésima edição, entre os dias 2 e 5 de agosto, na Fenac, em Novo Hamburgo. Para nossa satisfação, firmando-se, cada vez mais, como o ambiente ideal para a geração de bons negócios e atualização profissional. Com a credibilidade de seus 20 anos de realização, é o meio qualificado de reunir todos os elos da cadeia produtiva da construção civil, mesclando lançamentos, novas tendências e tecnologias.
Luiz Inácio Sebenello – Diretor de Relações Institucionais da Sul Evorganizadora entos, da Construsul