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sábado, 3 de novembro de 2012

Balanço da indústria da construção.


 



O Presidente da ABRAMAT, Walter Cover esteve em reunião com o Ministro da Fazenda Guido Mantega, na qual apresentou um balanço das vendas da indústria de materiais de construção. Na ocasião Walter articulou que o crescimento da indústria em 2012 deve ficar próximo de zero, descontando a inflação.

Os produtos de acabamento devem ter um crescimento comparado a 2011, maior do que os produtos de base. Há variações importantes de crescimento entre os diferentes materiais. Em volumes vendidos deverá haver um pequeno crescimento com relação ao ano passado, em torno de 3%.

Walter Cover também conta que as vendas da indústria ao varejo terão um desempenho melhor do que as vendas às construtoras. Isso se deve principalmente porque as construções de moradias estão em fase de acabamento e o comércio incorpora vendas de produtos importados.

As razões principais para o desempenho negativo da indústria de materiais estão relacionadas com o cenário econômico de baixo crescimento do PIB e com fatores específicos, como: a dificuldade de obtenção de crédito pelas famílias, importação de materiais, redução no ritmo das obras imobiliárias e da infraestrutura. Dificilmente esse quadro poderá sofrer alguma alteração até o final do ano.

Na reunião, Cover reforçou também a necessidade de aumentar os recursos do crédito destinado às reformas e ampliações de moradias, como o Construcard, da Caixa Econômica e o Fimat, do FGTS, bem como facilitar a obtenção dos mesmos pelas famílias e continuar o processo de redução dos juros no Mercado.

O presidente da entidade salientou a importância de continuar com a desoneração dos impostos federais como o PIS Cofins, a desoneração da folha de pagamentos e apoio do governo federal na grande batalha de reduzir e simplificar os impostos estaduais como o ICMS. A intenção é empreender ações no sentido de reduzir a alíquota de todos os materiais de construção de 18% para 12%.

A ABRAMAT destacou o esforço que o governo federal tem feito na redução do custo Brasil, como a redução do custo da energia, dos juros e desoneração de impostos. No entanto, há uma grande preocupação com a competitividade estrutural e a necessidade urgente de ativar o investimento com conteúdo nacional, além de encontrar uma fórmula para reduzir e simplificar o ICMS, o PIS/COFINS e aumentar os recursos de crédito pra reformas e ampliações.

Fonte: Abramat

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