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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Otimismo da indústria de materiais para 2013.







A produção da indústria de materiais de construção deverá crescer à frente do PIB no próximo ano, afirmou a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), em evento realizado em São Paulo, na terça-feira (6), onde, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), foi divulgado as perspectivas do setor para 2013. Este material apresenta, anualmente, os números mais relevantes da cadeia produtiva da construção, sendo a principal referência de informações econômicas do setor.

A pesquisa apontou que dentro do volume de vendas de materiais de construção no varejo, o acumulado até agosto atingiu +8,7%. O valor estimado entre 2012/2011 chegou a +8,2% e o projetado 2013/2012 a 6,0%. Em um cenário mais amplo, as vendas no varejo foram impulsionadas principalmente pelas medidas de estimulo ao setor automobilístico, mas mesmo no varejo restrito, o volume de vendas é cerca de 10% superior a 2011. Isso se dá por conta do número crescente de famílias que possuem imóveis próprios, o que favorece os gastos com reforma e manutenção.

Na ocasião, também foi apresentado o Perfil da Cadeia Produtiva da Construção e da Indústria de Materiais e Equipamentos referente ao ano de 2011, com o mapeamento dos canais de distribuição dos produtos da indústria de materiais e os resultados da pesquisa detalhada do perfil de despesas das famílias brasileiras com materiais de construção.

Canais de distribuição

Uma das principais inovações dentro do tópico “canais de distribuição” foi a distinção entre os ramos atacadista e varejista do comércio. As estimativas para 2011 revelam que quase 60% das vendas da indústria de materiais tiveram como destino o comércio (atacado e varejo) e 31,4% teve como destino as construtoras.

Como esperado, o perfil de vendas do varejo é fortemente concentrado na famílias. Já o atacado atende a um público mais diferenciado, incluindo construtoras, varejistas e compradores como condomínios, hospitais e empresas diversas.

Perfil de despesas das famílias brasileiras 

Desconsiderando região ou faixa de renda, o estudo identificou que o maior percentual de gastos das famílias está relacionado às compras dos serviços de construção (contratação de pedreiros, pintores ou empreiteiros, feita diretamente pelas famílias), com 42,4%. Já a compra de materiais procedentes da indústria de transformação (cimento, tintas, metais sanitários, entre outros), ocupa a segunda colocação de consumo e corresponde a 36,7% dos gastos com construção. O setor de indústria extrativa (areia, pedra e brita) vem logo a seguir, com 20,9% das despesas.

A região Sudeste é a área do Brasil que representa o principal mercado nacional de serviços de construção civil, com um percentual de 44,7% de gastos realizados pelas famílias dos quatro Estados.

O estudo também destaca o comportamento das famílias classificadas na faixa 1 de rendimento da Pesquisa de Orçamentos Familiares. Ao contrário do perfil geral traçado pelo estudo, nota-se que a classe de renda familiar mensal mais baixa (R$ 840) dispõe a maior parcela dos seus gastos para a compra de materiais procedentes da indústria de transformação (49,9%).

A contratação de serviços corresponde a 33,9% e a indústria extrativa responde por 16,2%. Crescendo em ritmo menor Dentro do crescimento do setor, a geração de empregos foi bastante expressiva. Mais de 830 mil pessoas assumiram novos postos na cadeia. Contudo, houve uma redução de quase 60% na comparação com 2010, quando o número de ocupados aumentou em 1,992 milhão de pessoas.

A indústria de materiais sofreu com o menor ritmo de atividade das empresas de construção e com a maior penetração das importações. Ainda assim, registrou um crescimento expressivo nesse cenário negativo. A taxa de crescimento real, ou seja, corrigida pela inflação setorial, caiu de 18,5% em 2010 para 4,6% em 2011. Além disso, a demanda deve ser sustentada pelas compras das famílias, responsáveis por mais da metade do destino final da produção de materiais de construção. Já os juros mais baixos, câmbio mais alto e níveis de demanda preservados devem favorecer a produção da indústria nacional.

Fonte: Abramat e FGV

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