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domingo, 3 de agosto de 2014

Construção apresentou queda no índice de confiança do setor.

Índice de Confiança da Construção (ICST) da Fundação Getulio Vargas registrou variação interanual de -10,3%, no trimestre findo em julho de 2014, ante uma taxa de -9,8% observada no trimestre findo em junho. Pelo quinto mês consecutivo, este foi o pior resultado desde outubro de 2011, onde o índice apontou -10,4%. 

Em bases mensais, o indicador acompanhou o mesmo movimento da métrica trimestral: em julho, a variação interanual do ICST foi de -12,4%, frente aos -8,9%, em junho, na mesma base de comparação. É o pior resultado da série histórica.


Segundo a coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE, “com a finalização de grande parte das obras ligadas à Copa do Mundo e o enfraquecimento do mercado imobiliário – decorrente da redução dos lançamentos e vendas dos últimos dois anos, a atividade da construção está se desacelerando fortemente. A piora das expectativas sinaliza que não deve haver alteração desse quadro no segundo semestre.”

Como aconteceu nos últimos três meses, o recuo da confiança em julho decorreu da piora das expectativas do setor. Em bases trimestrais, a variação interanual do Índice de Expectativas (IE-CST) avançou de -13,1%, no trimestre findo em junho, para -14,0%, em julho. Em termos mensais, a queda foi ainda mais pronunciada : passou de -13,6%, em junho, para -15,1%, em julho.

A variação interanual trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-CST) ficou relativamente estável em relação ao mês anterior, ao passar de -5,7%, em junho, para -5,8%, em julho. em termos mensais,ISA-CST apresentou piora acentuada ao passar de -3,0%, em junho, para -9,2%, em julho. 

Dos onze segmentos pesquisados, sete apresentaram queda na métrica interanual trimestral. Os destaques negativos foram os segmentos de Edificações, cuja taxa passou de -11,3%, em junho, para -13,0%, em julho; Preparação do Terreno, de -9,3% para -10,2%; e Obras de Arte Especiais, de -12,2% para -13,0%, respectivamente, nos mesmos períodos.

A relativa estabilidade do ISA-CST resultou de movimentos em sentidos opostos dos quesitos que o compõem: no quesito evolução recente da atividade, a variação interanual do Indicador Trimestral¹ passou de -6,1%, em junho, para -6,5%, em julho, enquanto no quesito situação atual dos negócios, foi de -5,3% para -5,0%, respectivamente, nos mesmos períodos. Das 703 empresas consultadas, 17,3% avaliaram que o nível de atividade aumentou no trimestre findo em julho de 2014, contra 20,9% no mesmo período do ano anterior; já 21,0% das empresas reportaram que a atividade diminuiu (contra 17,9%, em julho de 2013). No quesito situação atual dos negócios, 20,4% a avaliaram como boa, na mesma métrica temporal, (contra 24,5%, em julho de 2013); e 17,0%, a consideraram ruim (contra 15,5% há um ano).

O quesito que mede o grau de otimismo com a demanda nos três meses seguintes foi o que exerceu maior influência negativa sobre o IE-CST. Sua variação interanual trimestral passou de -13,7%, em junho, para -15,6%, em julho. A proporção de empresas que preveem aumento da demanda no trimestre findo em julho de 2014 é de 23,5%, contra 34,6% há um ano, enquanto a parcela das que preveem piora foi de 15,1%, contra 6,1%, em junho do ano anterior.
Fonte: FGV

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