Em bases mensais, a piora foi ainda mais significativa em abril, quando a variação interanual do ICST registrou taxa de -10,7% frente aos -5,6% de março, na mesma base de comparação. É o pior resultado desde outubro de 2011 (-12,1%), destaca a FGV.
No enfoque trimestral, a variação interanual trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-CST) passou de -1,5%, em março, para -3,7%, em abril. Já o Índice de Expectativas (IE-CST) passou de uma variação de -4,8%, em março, para -7,7%, em abril – a maior perda desde agosto de 2012 (-8,1%).
Em termos mensais, a queda interanual foi mais abrupta: o ISA-CST passou de -1,8%, em março, para -8,9%, em abril – a maior redução nesta base de comparação desde junho de 2013 (-9,5%).
O IE-CST passou de -8,7%, em março, para -12,2%, nas mesmas bases de comparação. O resultado geral da pesquisa sugere arrefecimento do nível de atividade do setor ao início do segundo trimestre de 2014.
Dos onze segmentos pesquisados, nove acompanharam o movimento do ICST na métrica interanual trimestral. Os destaques negativos foram os segmentos de Obras Viárias, cuja taxa passou de -4,6%, em março, para -9,7%, em abril; Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição, de -2,7% para -7,0%; e Edificações, com taxas de -3,6 e -6,6%, respectivamente, nos mesmos períodos.
O quesito que mede a percepção das empresas quanto à demanda prevista nos meses seguintes foi o que exerceu maior influência negativa sobre o IE-CST. A variação interanual trimestral deste quesito passou de -4,5%, em março, para -7,9%, em abril. A proporção de empresas prevendo aumento na demanda no trimestre findo em abril de 2014 é de 29,0%, contra 34,1% há um ano, enquanto a parcela das que estão prevendo diminuição foi de 10,5%, contra 5,6%, em abril do ano anterior. Fonte: FGV.
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