O nível de emprego na
construção civil brasileira cresceu 0,65% em março na comparação com fevereiro,
com a criação de 22,4 mil vagas no país, de acordo com a pesquisa mensal feita
pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São
Paulo) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Entretanto, o número é
inferior ao 40,1 mil novos postos de trabalho gerados em março do ano passado.
No primeiro trimestre deste ano, o indicador acumula alta de
2,26%, com a contratação de 76,1 mil trabalhadores. No mesmo período de 2012, o
setor havia gerado um número maior: 123 mil novos empregos.
No acumulado dos últimos 12 meses, o número de trabalhadores
empregados cresceu 1,43%, com a criação de 48,6 mil vagas (contra 248,1 mil nos
12 meses encerrados em março de 2012). Com o resultado, a construção brasileira empregava no final
de março deste ano 3,450 milhões de trabalhadores com carteira assinada.
“Os números comprovam que o ritmo de crescimento da
construção brasileira continua desacelerando”, observou o presidente do
SindusCon-SP, Sergio Watanabe. “Em função da redução do ritmo dos
investimentos, configura-se uma expansão mais moderada da atividade do setor,
embora em patamar ainda elevado. Acreditamos que este quadro vá se manter nos
próximos meses”, comentou.
No mês de março, o emprego na construção brasileira
registrou acréscimo em todas as regiões em relação a fevereiro. Confira abaixo:
Dos 3,450 milhões de
trabalhadores empregados com carteira assinada ao final de março, cerca de
1,747 milhão estavam no Sudeste, 731 mil no Nordeste; 480,2 mil no Sul; 276,3
mil no Centro-Oeste e 215,3 mil no Norte.
O número de contratações na
construção no Estado de São Paulo cresceu 0,77% em março frente a fevereiro,
com a abertura de 6,8 mil vagas – número inferior aos 10,3 mil empregos abertos
em março de 2012. Nos primeiros três meses de 2013, as contratações no Estado
somaram 23,2 mil. No mesmo período de 2012, foram 29,1 mil.
Ao final de março, as
empresas paulistas da construção somavam 890 mil empregados com carteira
assinada. No mês, apenas três das regiões pesquisadas (Presidente Prudente,
Ribeirão Preto e São José dos Campos) apresentaram queda no nível de emprego.
Emprego por Regiões do Brasil (março de 2013)
|
Região
|
Variação (%)
|
Número de Novas Vagas
|
Norte
|
1,22
|
2.596
|
Nordeste
|
0,06
|
454
|
Sudeste
|
0,91
|
15.748
|
Sul
|
0,56
|
2.657
|
Centro-Oeste
|
0,34
|
945
|
Brasil (Total)
|
0,65
|
22.400
|
Fonte: SindusCon-SP
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