Os mais de 40 mil acessos ao www.reformaeconstrucaodacasa.blogspot.com maximizam o foco na excelência pela informação jornalística de qualidade. Ao optarmos pelo segmento editorial assumimos compromissos como ferramenta imprescindível no empreendedorismo do setor. Dar suporte através de uma comunicação precisa, verídica e direta é responsabilidade e metas desta publicação online. Além dos significativos acessos, opiniões, sugestões ou críticas serão bem-vindas no aperfeiçoamento e consolidação dos objetivos proposto. Sua participação vai estampar a página desta revista como forma de reconhecimento e admiração pelo seu direito de expressão. Comentários através do reformaeconstrucaodacasa@gmail.com

sábado, 5 de março de 2011

Construção civil gaúcha atrai investidores.

Foto: Caco Argemi/Palácio Piratini - Divulgação


O grupo norte-americano de guindastes Manitowoc Crane vai investir R$ 70 milhões em uma unidade em Passo Fundo, Região Planalto, a 284 Km de Porto Alegre, para fabricação de guindastes do tipo Truck Train, guindaste telescópio; RT, para terrenos acidentados; e gruas para construção civil. A Manitowoc, que atualmente opera apenas com escritório de vendas no Brasil, deverá faturar R$ 250 milhões anuais, durante cinco anos, com crescimento de 40% ao ano. Além dos Estados Unidos, onde está sediada, o grupo também opera na Itália. A unidade gaúcha será a terceira no mundo com produtos de alta tecnologia .

O "boom" da construção civil no País, as obras de infraestruturas para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 são os principais motivos que levaram o grupo norte-americano Manitowoc Crane Group a resgatar um projeto de 2006 e investir no Estado. O protocolo de intenções, que prevê enquadramento no Fundopem e Integrar, com adiamento de oito anos no recolhimento de parte do ICMS gerado pelos produtos, foi assinado no dia 2 de março, entre o governo do Estado e o empreendedor. A inauguração está prevista para marco de 2012.

Perfil da Manitowoc

A Manitowoc Crane Group é uma empresa subsidiária da Manitowoc Company Inc., com sede nos Estados Unidos onde opera desde 1902 no segmento de guindastes industriais assim como na produção de equipamentos para cozinhas industriais e refeitórios. Esta empresa está cotada na bolsa de Nova York desde 1971 e possui 15 plantas industriais espalhadas entre Estados Unidos, Europa, Japão, Índia e China. Nos vários países onde opera, a Manitowoc ocupa posição de destaque em razão de sua tecnologia exclusiva.

No Brasil, a Manitowoc Crane está presente há 20 anos atuando em todo o território brasileiro, com ênfase em vendas no Ceará, Pernambuco, Pará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, onde estão os maiores locadores de guindaste, as maiores construtoras, as mineradoras, as refinarias e as grandes obras de infraestrutura e de produção pesada.

Primeira planta na América Latina

A planta, primeira na América Latina - o grupo já tem três unidades nos Estados Unidos e fábricas na China, Índia, Rússia, Eslováquia, França, Itália e Portugal - ficará no Distrito Industrial de Passo Fundo em uma área de 45 hectares. A empresa norte-americana pretende formar uma rede de fornecedores, principalmente do Rio Grande do Sul, distante no máximo 340 quilômetros. Também é possível que o complexo industrial receba sistemistas, seguindo uma tendência mundial de produção.
"A unidade brasileira será a terceira do grupo com alta tecnologia na fabricação de guindastes pesados, repetindo o que é feito somente nas nossas fábricas dos Estados Unidos e Itália", lembrou o vice-presidente para a América Latina, Larry Weyers. Recebendo as licenças ambientais até o final de março, projetou o executivo, o plano da empresa é começar a montagem da fábrica em abril, com prazo de 12 meses para ativar sua linha de produção.

Linha de produção

Em 2013, a unidade fabril estará produzindo 80 mil unidades por ano dos guindastes RT e Gruas, com faturamento previsto de R$ 100 milhões. Em 2014, é prevista a entrada na linha de produção do guindaste Telescópio, com a produção anual ficando entre 100 e 120 mil unidades, com previsão de R$ 400 milhões de faturamento/ano. O vice-presidente Larry Weyers não descartou a ampliação da planta em cinco anos.

fonte: com agência PP/RS

Nenhum comentário:

Postar um comentário