Pesquisa realizada pelo Instituto Data Popular, em dezembro de 2012 , apontou que até o final de 2013, 16,8
milhões de residências passarão por alguma reforma no país, movimentando a economia do setor em R$ 74,6 bilhões, onde, segundo estimativa, serão
gastos, em média, R$ 4.445,00 por moradia. Estes investimento no setor de reforma deverá elevar o PIB da construção civil, representado por 35%, atualmente.
O estudo apontou, ainda, que boa parte das famílias das classes D e E (com renda até três salários mínimos) farão as reformas necessárias em suas casas, em 2013. Também vai incentivar as reformas o financiamento, em até R$ 20 mil, para a compra de material de construção com recursos do FGTS, aprovado em outubro de 2012, e que vai beneficiar os trabalhadores.
Das 3.969 pessoas entrevistadas pelo Instituto Data Popular:
- 35% pretendem corrigir problemas como infiltrações, troca do telhado ou até mesmo reforços estruturais;
- 21% planejam ampliar a casa;
- 21% pretendem melhorar a estética da moradia, com pinturas e reformas na fachada;
- 17% querem aperfeiçoar o espaço interno, ampliando cômodos, instalando janelas ou trocando pisos e azulejos; e
- 6% planejam reformas externas, como calçadas, muros, churrasqueiras ou garagens.
A pesquisa também registrou dados sobre a utilização de mão de obra para viabilizar as reformas e ampliações das residências. Dos 3.969 entrevistados:
- 79% optam por contratar profissionais conhecidos e com boa
referência no círculo social;
- 12% afirmaram que eles mesmos viabilizam a reforma; e
- 4% preferem aderir ao
sistema de mutirão.
É importante destacar que só 5% contratam empresas especializadas para reforma residencial. Além disso, apenas 10%
das pessoas delegam aos profissionais contratados a compra de materiais de
acabamento.
Quanto a compra de materiais básicos (cimento, ferragens,
tubos e conexões) quase 35% deixam a escolha das marcas a cargo dos
profissionais da construção civil ou dos vendedores.
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