O Índice de Confiança da Construção (ICST) da Fundação Getulio Vargas
registrou uma desaceleração, pelo quarto mês consecutivo, ao apontar uma variação
interanual de -9,8%, no trimestre, com findo em junho de 2014. Um recuo
consecutivo que vem sendo registrando desde março, com -3,3%, em abril, -5,9%;
e em maio, -8,7%.
A pesquisa também registrou:
Índice de Expectativas
(IE-CST) - passou de -11,4%, no
trimestre findo em maio, para -13,1%, em junho. Mensalmente o IE-CST passou de -13,4%, em maio, para
-13,6%, em junho.
A variação interanual trimestral do IE-CST passou de
-11,1%, em maio, para -13,7%, em junho. A proporção de empresas que prevê
aumento da demanda no trimestre findo em junho de 2014 é de 25,3%, contra 35,1%
há um ano, enquanto a parcela das que preveem piora foi de 13,8%, contra 5,9%,
em junho do ano anterior. O quesito que mede a percepção das empresas quanto à
demanda prevista para os próximos três meses foi o que exerceu maior influência
negativa sobre o IE-CST.
Índice da Situação Atual
(ISA-CST) - passou de -5,3%, em maio,
para -5,7%, em junho. Mensalmente apresentou melhora ao passar de -5,2%, em
maio, para -3,0%, em junho.
A piora relativa do ISA-CST foi influenciada pela menor satisfação
das empresas com a situação atual dos negócios. A variação interanual do Indicador
Trimestral deste
item passou de -4,9%, em maio, para -5,3%, em junho. Das 698 empresas consultadas,
21,4% avaliam a situação como boa no trimestre findo em junho de 2014, contra
25,5% no mesmo período do ano anterior; já 16,5% das empresas reportam como
ruim (contra 14,7%, em junho de 2013).
Dez segmentos pesquisados apresentaram
queda na métrica interanual trimestral.
Os destaques negativos foram os
segmentos de:
Preparação do Terreno - a taxa passou de -5,2%, em maio, para -9,3%, em
junho; e
Obras de Acabamento - passou de -5,5% para -9,0%, respectivamente, nos mesmos
períodos.
Fonte: FGV
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