A taxa de variação interanual trimestral do Índice de Expectativas (IE-CST) passou de -3,5%, em fevereiro, para -4,8%, em março – maior variação nesta base de comparação desde março de 2013 (-6,3%). Na comparação interanual mensal, o IE-CST registrou queda ainda mais acentuada, ao passar de -2,0%, em fevereiro, para -8,7%, em março.
Já a percepção sobre o estado atual dos negócios pouco se alterou e o Índice de Situação Atual (ISA-CST) chegou a apresentar melhora em termos trimestrais, ao variar -1,5%, em março, depois de registrar -2,7%, no trimestre findo em fevereiro. Em bases mensais, no entanto, o indicador piorou, ao sair de -0,4%, em fevereiro, para -1,8%, em março.
A queda relativa do ICST foi concentrada em três segmentos:
A evolução recente da atividade influenciou uma melhora relativa do ISA-CST. A variação interanual do Indicador Trimestral¹ deste item passou de -5,4%, em fevereiro, para -2,3%, em março. Das 641 empresas consultadas, 19,1% avaliaram que o nível de atividade aumentou no trimestre findo em março de 2014, o mesmo percentual apurado no mesmo período do ano anterior; já 21,3% das empresas reportaram que a atividade diminuiu (contra 19,0%, em março de 2013).
O quesito que mede as expectativas com a demanda prevista nos meses seguintes foi o que exerceu maior influência negativa sobre o IE-CST. A variação interanual trimestral deste quesito passou de -2,0%, em fevereiro, para -4,5%, em março. A proporção de empresas prevendo aumento na demanda no trimestre findo em março de 2014 é de 31,4%, contra 33,2% há um ano, enquanto a parcela das que estão prevendo piora foi de 9,0%, contra 5,0%, em março do ano anterior. Fone: FGV
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