O Rio Grande do Sul tem o menor
número de contratos de adesão, por construtoras, ao Programa Minha Casa Minha
Vida. Conforme o Departamento de Produção Habitacional do Ministério das Cidades
no Estado foram contratadas até o momento 184 mil unidades, representando um
investimento de R$ 12 bilhões.
Para o vice-presidente da
Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, o
Custo RS tem sido o maior obstáculo para que a proposta entre em ritmo
favorável e a meta seja estabelecida no Rio Grande do Sul. “É necessário que
representantes do setor da construção civil e autoridades municipais e do
Estado busquem avaliar o porquê da falta de interesse das construtoras nas contratações”,
salientou ele.
Já a diretora do Departamento
de Produção Habitacional do Ministério das Cidades, Maria do Carmo Avesani, já
foram entregues até o momento mais de 116 mil unidades. No País, da meta total
de 3,5 milhões de unidades (fase I e II do programa), já foram contratadas 2,6
milhões de unidades, num desembolso de R$ 170 bilhões. Até o momento foram
entregues 1,0 milhão de unidades. Avesani chamou a atenção para a
importância do engajamento das administrações municipais para a continuidade do
MCMV com ênfase para a faixa de menor renda (até R$ 1.600,00 por família).
Tendo em vista a crescente
escassez de terrenos em áreas próximas das cidades é imprescindível que as
prefeituras identifiquem as necessidades de equipamentos e serviços urbanos
para empreendimentos enquadrados no Programa.
A dirigente do Ministério das
Cidades afirmou que para empreendimentos com mais de 500 unidades habitacionais
o Fundo de Arrendamento Residencial – FAR - poderá contratar equipamentos de
educação, saúde, assistência social, segurança e outros, a critério da
SNH/MCidades, limitando-se a 6% do valor da edificação e infraestrutura.
O debate sobre a questão em
pauta aconteceu durante evento de apresentação do programa para prefeitos e
construtores realizado na sede do Sinduscon-RS, no dia 4 de julho, em Porto
Alegre durante. A reunião foi promovida numa parceria entre a Câmara Brasileira
da Indústria da Construção – CBIC -, Ministério das Cidades e Banco do Brasil,
juntamente com o Sinduscon-RS.
O encontro teve por objetivo a
integração de esforços entre o poder público municipal, agente financeiro (BB),
Governo Federal e a indústria da construção. O vice-presidente do Sinduscon-RS,
Rafael Tregansin, destacou que as construtoras, que até então produziam
moradias para a classe média, vêm buscando se estruturar em termos técnicos e
de recursos humanos para atender a demanda da população de baixa renda, que é o
foco do Programa.
Fonte: Imagem SindusconRS
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