A primeira metade de 2012 deverá ser muito produtiva para o setor da construção civil, principalmente no primeiro semestre, quando o nível de atividades vai aumentar com os lançamentos de novos empreendimentos e serviços. As expectativas são da classe empresarial do setor, a partir da pesquisa Sondagem da Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Mesmo com queda ocorrida nos meses finais de 2011 e que caracterizou o período como de acomodação para o setor, o indicador de otimismo da categoria para 2012 ficou em 59,4 pontos, de uma escala onde a variação vai de zero a 100 pontos, e que valores acima de 50 indicam crescimento positivo.
Para o economista da CNI, Danilo Garcia, em 2012 o crescimento da construção civil voltará com mais força do que em 2011, mas com moderação em relação a 2010. "O otimismo do empresariado não está nos níveis de 2010, quando foram recordes, mas está mais alta do que no fim do ano passado", destacou ele.
A pesquisa também apontou que, com 58,6 pontos, os empresários projetam um aumento das compras de matérias-primas e insumos para a construção civil e, com 59,1 pontos, haverá uma evolução na geração de novos postos de trabalho, a pesar da escassez de mão-de-obra qualificada que continua sendo um problema para as empresas de construção.
A avaliação de Sondagem da Indústria da Construção, feita em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), foi elaborada a partir de questionários respondidos por 423 empresas, das quais 208 de pequeno porte, 165 de médio porte e 50 grandes, entre os dias 2 e 18 de janeiro.
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