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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Índice de Confiança da Construção em setembro.



O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas, subiu 0,9 ponto em setembro, ao passar de 79,4 para 80,3 pontos . Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,3 ponto. A alta do ICST foi influenciada tanto pela melhora da situação atual quanto das expectativas para os próximos meses.


“As expectativas voltaram a crescer, mas sem conseguir recuperar o patamar pré-greve dos caminhoneiros. Houve um ajuste para baixo na percepção relativa ao cenário no curto prazo que afetou o setor como um todo. No entanto, as empresas de infraestrutura, mais suscetíveis ao ambiente de incerteza atual, foram mais impactadas e ainda não mostram sinais de melhora na confiança,” observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE.

O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 0,7 ponto, atingindo 72,4 pontos, o maior nível desde junho de 2015 (74,2 pontos). O indicador que mais impactou positivamente o crescimento foi o que mede a percepção sobre a situação atual da carteira de contratos, que aumentou 1,0 ponto, ao passar de 69,8 para 70,8 pontos, o maior nível desde julho de 2015 (71,2 pontos). 

O Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 1,2 ponto em setembro, subindo para 88,7 pontos, mas ainda insuficiente para recuperar as perdas sofridas no último mês. O resultado positivo decorre de uma perspectiva mais otimista em relação a demanda para os próximos três meses cujo indicador cresceu 2,3 pontos entre agosto e setembro. 

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor subiu 1,4 ponto percentual, para 66,4%, atingindo o maior nível desde fevereiro de 2016 (67,0%). Tanto o NUCI para Mão de Obra quanto para Máquinas e Equipamentos tiveram variações positivas, 1,4 e 1,2 pontos percentuais, respectivamente.

Índice de Situação Atual 

Em setembro, o ISA-CST registrou a quarta alta seguida, reforçando à sua trajetória de recuperação dos últimos meses. No entanto, o índice apenas retornou ao patamar de 2015 e ainda se encontra distante do período pré-crise (3º trimestre de 2013). Em setembro foi possível observar que o ISA-CST registrou 25,4 pontos inferiores ao do período pré-crise, o que significa um cenário bastante desafiador no curto prazo. A diferença para o período pré-crise é igualmente grande entre os três principais subsetores da construção: Serviços Especializados (-33,7 pontos), Edifícios (-25,1 pontos) e Obras de Infraestruturas (-23,1 pontos). “A recuperação da atividade tem se dado em ritmo muito lento, o que alimenta as incertezas empresariais”, comentou Ana. 
Distanciamento entre ISA-CST do mês de setembro de 2018 e no período pré-crise - Principais Segmentos
(dados dessazonalizados, variação em pontos)



A edição de setembro de 2018 coletou informações de 634 empresas entre os dias 04 e 21 deste mês.
A próxima divulgação da Sondagem da Construção ocorrerá em 26 de outubro de 2018.

Fonte: FGV

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