International
Research Group on Wood Protection (IRG-WP) reuniu especialistas em tratamento e
proteção de madeira na Bélgica. A Montana foi a única empresa representando o
Brasil neste evento técnico.
No período de 4 a
8 de junho, realizou-se em Gante, Bélgica, o 48° encontro do International
Research Group on Wood Protection (IRG-WP). Participaram do evento,
representando a Montana e o Brasil, o pesquisador químico Jackson Vidal e a
bióloga Mariluz Fernandez Natale. A Montana Química foi uma das poucas empresas
da América do Sul a participar.
Segundo Vidal, os
organizadores do IRG-WP têm por objetivo incentivar a participação de
representantes de outros países e regiões. Inclusive o evento do próximo ano
será realizado em Johannesburgo, África do Sul, de 29 de abril a 3 de maio.
“Este é um dos maiores encontros internacionais de pesquisadores e
profissionais ligados à proteção de madeiras em todo o mundo. Participaram este
ano representantes de diversos países europeus, além da China e Estados Unidos,
entre outros. Como informação, muitos produtos e processos preservativos
nasceram desses encontros, daí a importância de estarmos sempre conectados.”
Registraram-se
neste encontro alguns cenários divergentes, na avaliação de Vidal e de Mariluz,
quanto ao tratamento preservativo de madeira. De um lado os representantes de
países nórdicos, com suas temperaturas mais baixas; do outro os de regiões mais
quentes como sul da Europa, Austrália e Brasil. “No ambiente naturalmente frio
as ameaças de fungos e insetos são bem menores. Tratam-se de ambientes menos
agressivos para madeira, do ponto de vista biológico, e em consequência os
tratamentos propostos tendem a ser menos eficazes para outras áreas com temperaturas
médias mais elevadas, como no Brasil”, analisa Vidal.
“O mundo todo
reconhece a eficiência e a segurança do CCA e CCB, mesmo assim os países
europeus não os utilizam devido à rigorosidade da legislação. Mas não dá para
abrir mão deles – diz Vidal – o custo do tratamento da madeira no norte europeu
através de processos térmicos ou da modificação química da madeira é elevado.
Por outro lado, as categorias de uso das madeiras em relação a finalidade a que
se destinam, proporcionam eficiência a custos menores, de acordo com o processo
de tratamento e produtos aplicados. ”
Modelos como os
dos Estados Unidos, Brasil, Austrália e África do Sul, entre outros, baseiam-se
nas categorias de uso da madeira. “Esse sistema devidamente normalizado no
Brasil (ABNT NBR 16143/13) dá mais racionalidade ao uso da madeira na
construção de edificações, proporcionando maior eficácia e segurança do ponto
de vista tecnológico e ambiental”, afirma Vidal. “Madeiras certificadas e
provenientes do reflorestamento, quando submetidas ao tratamento preservativo
industrial e normalizado, têm sua vida útil aumentada, diminuindo a pressão
sobre as florestas nativas, racionalizando o seu uso e contribuindo para a
sustentabilidade”, enfatiza Mariluz.
Fonte: Amanda Oliveira
Marketing &Comunicação
Montana Química S.A.
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