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domingo, 26 de janeiro de 2014

Setor de materiais de construção otimista em 2014.

As vendas de materiais de construção devem chegar a 4,5% em 2014, alavancada pelo varejo, que deverá crescer entre 6,0% e 7,0%, conforme projeção da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), divulgada no dia 21 deste mês. Em 2013, as vendas atingiram R$ 137,5 bilhões, 3,0% do faturamento, m1esmo ficando abaixo do previsto pelo setor, de 4,5% do total no ano. Em dezembro, a comercialização do setor caiu 16,1% ante novembro e 6,1% ante o mesmo mês de 2012.

Responsável por metade das vendas da indústria de materiais de construção o varejo manteve-se aquecido em 2013, acumulando, no período, a expansão de cerca de 6,0%. O setor de infraestrutura  cresceu menos de 1,0% devido ao ritmo lento das obras públicas. O segmento é o responsável por 22% das vendas da indústria. Já o setor imobiliário cresceu cerca de 1,5%.
Já as vendas de materiais de acabamento (pisos, azulejos, metais sanitários, entre outros) aumentaram 6,2% no ano passado. Os materiais de base (cimento, areia, vidro, entre outros), cresceram apenas 1,2%. O forte consumo de materiais, as boas condições de renda, emprego e crédito garantiram a demanda do mercado de materiais de construção em 2013. 

Construção em Pauta.

INCC positivo no primeiro mês do ano.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), de janeiro, registrou taxa de variação de 0,36%, acima do resultado apresentado em dezembro, de 0,26%. Relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços o índice registrou variação de 0,26%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,20%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,45%. No mês anterior, o índice registrou taxa de 0,32%. (fonte: FGV)

1,5 milhões de toneladas de alumínio em 2013.

A Associação Brasileira de Produtores de Alumínio (Abal) e o Instituto Aço Brasil (IABr) estimam um recorde no consumo doméstico de produtos transformados de alumínio em 2013, com 1,5 milhões de toneladas, um aumento de 5,3%, ante ao registrado em 2012. Embalagens foi o setor que registrou maior consumo do metal transformado (29%), seguido dos transportes (21%) e construção civil (17%). (Usinagem-Brasil).

O Brasil é o oitavo maior produtor de alumínio primário do mundo, precedido pela China, Rússia, Canadá, Estados Unidos, Austrália, Emirados Árabes e Índia; quarto produtor de bauxita, atrás da Austrália, China e Indonésia; e terceiro produtor de alumina, atrás de China e Austrália. (fonte: Abal)

Edital regulamenta a construção de cisternas.

O Diário Oficial d União (DOU) publicou, no dia 17 de janeiro de 2014, o novo modelo de edital de chamada pública que regulamenta a construção de cisternas de placas e de enxurrada no Brasil. Segundo o governo federal vai ser investido R$ 1 bilhão na construção de cisterna na região do semiárido. A meta é entregar 269 cisternas. Em 2011 foram entregues 88 mil unidades, em 2012, 150 mil e, em 2013, 238 mil. Pelo novo modelo, as Organizações Não Governamentais estão dispensadas do processo licitatório com pregão eletrônico para adquirir areia e cimento. (fonte: Cbic)

Energia positiva na iluminação.

O setor de iluminação fechou 2013 com um faturamento da ordem de R$ 4,0 bilhões, um crescimento de aproximadamente 4% nas vendas quando comparado a 2012, onde foram comercializados R$ 3,8 bilhões.  Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), que atribuiu o desempenho positivo à oferta de produtos mais eficientes (fontes de luz e luminárias) e à evolução do mercado com a chegada de novas tecnologias. (fonte: Abilux)

Setor imobiliário nas alturas.

A valorização imobiliária no País cresceu 55% nos últimos dez anos.  Somente no Rio Grande do Sul entidades de crédito concederam R$ 6,42 bilhões, em 2013, ante aos R$ 4,74 bilhões, concedidos em 2012, em financiamentos de imóveis, um crescimento superior a 35%. A quantidade de imóveis financiados subiu 19,7% no Estado, passando de 31,7 mil unidades para 37,9 mil. A Caixa Econômica Federal (CEF) autorizou R$ 3,89 bilhões em crédito imobiliário via SBPE (pouco mais da metade do financiado no Estado), financiando  2,6 mil unidades para produção (um total de R$ 660,72 milhões). O volume de crédito para produção registrou crescimento de 54%. No País, a CEF responde por R$ 60,6 bilhões do total financiado via SBPE, mais de R$ 14 bilhões foram concedidos para produção (alta de 39%, em comparação com 2012).  Atuais condições devem consolidar um novo recorde de crédito para 2014. (fonte: CEF)

Porto Alegre tem mais de oito mil imóveis novos à venda: 361 empreendimentos imobiliários pertencentes a 180 empresas. São 8.291 unidades novas, 7.661 unidades residenciais (7.335 apartamentos e 326casas) e 529 unidades comerciais. Em uma área total em oferta corresponde a 820.521 m2. O estudo foi realizado e divulgado pelo Sinduscon RS, dentro do 16º Censo do Mercado Imobiliário. (fonte: SindusconRS)

Construções aquecidas pelos financiamentos.

Empréstimos para compra e construção de imóveis atingiram R$ 109,2 bilhões, em 2013, 32% superior aos R$ 82,8 bilhões registrados em 2012. O resultado superou também a alta de 3,6% apontada na comparação de 2012 ante 2011. Nos doze meses de 2013 foram financiados 529,8 mil imóveis, 17% acima das 453,2 mil unidades contratadas no mesmo período de 2012. Em dezembro o volume de empréstimos somou R$ 10,4 bilhões, 2,3% acima do resultado de novembro e 17% acima do registrado no mesmo mês de 2012. No último mês de 2013, foram financiadas aquisições e construções de 50,9 mil imóveis, com alta de 7% em relação a novembro e de 19% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (21) pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança.  (fonte: Abecip)

Cores & Lugares

Lugares especiais caracterizam-se por formas diversas e, principalmente, cores variadas, que causam influências e reações diferentes nas pessoas. Para alguns ambientes da casa são indicadas tonalidades especificas com suas respectivas características.

Quartos - cores mais relaxantes, suaves e tons pastéis. Tons azulados para pessoas cheias de energia e dinâmica. Também é uma cor indicada para quem sofre de insônia. Cores azuis estimulam a criatividade e o raciocínio. A parede da cabeceira da cama pode receber uma cor em destaque.

Cozinha e a Sala de Jantar - cores fortes e vibrantes, como o vermelho, o laranja e os tons verdes, das saladas e frutas.

Sala de Estar – opte por cores como o laranja, o verde ou violeta que são ideais para lugares em que ocorrerem encontros e discussões.

Para iluminar espaços que recebem pouca luz solar são indicadas cores frescas.

Dicas:

Para alongar os corredores pinte as paredes das extremidades e o teto de uma mesma cor, usando um tom mais escuro nas paredes laterais.

Para alongar paredes pinte em tons mais fortes e no teto usar a cor branca. Outro truque é dividir a parede, usando uma cor mais clara na parte de cima e um tom mais escuro na parte de baixo.

Para encurtar paredes, quando o pé direito é muito alto e se quer dar ao ambiente um ar de maior aconchego, o melhor é usar no teto uma cor mais escura do que aquela escolhida para as paredes.

Pinte e economize no investimento.

Para economizar tempo e dinheiro comece a pintura de um ambiente pelo teto. Depois pinte as paredes, portas, janelas e, finalmente, o rodapé.

Tintas esmaltes e vernizes devem ser aplicadas em locais ventilados, com portas e janelas abertas.

Rolos são indicados para áreas grandes: paredes ou tetos:
O rolo de lã pêlo baixo (sintética ou de carneiro) é indicado para tintas PVA e acrílica.
O rolo de espuma deve ser usado para aplicar esmaltes, tinta óleo e vernizes.
O rolo de espuma rígida ou borracha é recomendado para dar efeito em texturas.

Os pincéis de cerdas escuras são indicados para aplicação de tintas à base de solvente, como os esmaltes, tintas óleo e vernizes.
Os pincéis de cerdas grisalhas são usados na aplicação de tintas à base de água, como as PVA e acrílica.

Cuidado
Áreas sujeitas ao contato com água, pintura sobre superfície com presença de pó e ainda repintura sobre tinta muito antiga ou de má qualidade podem provocar bolhas.




O que fazer?
Chuvas leves, garoas ou respingos de água podem ocasionar manchas em paredes recém-pintadas. Lave as paredes imediatamente, com água em abundância, de maneira uniforme e sem esfregar.





Sobrou tinta?

Tampe bem a lata e guarde-a em um lugar coberto, sempre na posição vertical.
Nunca despeje a tinta pelo ralo ou em outros cursos de água.
Uma solução é doar o que sobrou para amigos, vizinhos ou instituições de caridade que estejam precisando do material.

Lembre-se
,O galão de 3,6 litros pinta, em média, 45m² por demão
Uma lata de 18 litros dá para pintar, em média, 200m2 por demão.




Economize
Limpe os pincéis e rolos após o uso e depois os guarde de maneira correta.

Se o material for usado para tintas à base de solvente (esmaltes, vernizes, tinta óleo), limpe o rolo ou pincel com jornal e lave-os com tiner.

Para tintas à base de água, acrílica e PVA, é recomendável lavar os pincéis com água e sabão.

Arrume as cerdas dos pincéis com um pente, umedeça-os com óleo vegetal e guarde-os enrolados em papel impermeável.

Cuidado
- Em caso de intoxicação com a tinta, procure um médico, levando a embalagem do produto.
- Nunca reutilize a embalagem de tinta para colocar água potável ou alimentos
- Não jogue as embalagens de tintas em terrenos baldios, aterros ou próximo a nascentes de rios e córregos.
- Não deixe o produto ao alcance de crianças e animais.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Segurança na Construção.

Capacete – É equipamento básico de segurança em qualquer obra, é feito de material plástico rígido, de alta resistência à penetração e impacto. Utilizado com suspensão, que permite o ajuste mais exato à cabeça e amortece os impactos, o uso do capacete evita lesões no pescoço do trabalhador.

Óculos – Equipamento para uso em atividades diversas. Em materiais sólidos perfurantes, poeiras em suspensão, materiais químicos, radiação e serviços de solda ou corte a quente com maçarico.


Respiradores – protegem o aparelho respiratório contra poeiras, gases e vapores. Podem ser semifaciais (abrangem nariz e boca) ou faciais (nariz, boca e olhos). A especificação dos filtros é indicada conforme o tipo de substância ao se está exposto.

Escudos e Máscaras - protegem o rosto e os olhos contra fagulhas incandescentes ou quando em serviços de soldagem.


Protetores auriculares – Equipamento indicado na proteção dos ouvidos quando em ambientes onde o ruído está acima dos limites de tolerância.


Luvas – Equipamento para uso em funções diversas elas podem ser de:
• amianto (para altas temperaturas);
• raspa de couro (soldagern ou corte a quente);
• PVC com forro de malha fina (produtos químicos);
• PVC sem forro (permite maior mobilidade que a versão forrada);
• PVC sem forro e 7cm de punho (protege apenas as mãos, mas é bastante maleável);
• borracha (serviços elétricos, divididos em cinco classes, de acordo com a voltagem);
• pelica (protege as luvas de borracha contra perfurações);
• lona com punho de malha (evita riscos e cortes no manuseio de materiais leves);
• vinílica (protege da radiação infravermelha ou ultravioleta).


Aventais – Em couro, para soldagem ou corte a quente, ou em PVC, contra produtos químicos e derivados de petróleo, os aventais devem proteger o tórax, o abdômen e parte dos membros inferiores.


Cinturões – Em couro ou náilon, os cintos de segurança, além de limitar os espaços reduzem a área de atuação do usuário, dando proteção ao evitarem possíveis acidentes com quedas.


Colete Reflexivo – Equipamento em tecido plastificado na cor laranja, é usado em trabalhos com risco de atropelamento.


Calçados – São indicados botas em PVC, com solado antiderrapante para locais úmidos. E uso permanente na obra, os sapatos protegem de materiais pesados que podem cair nos pés do usuário.


Capa de Chuva - protege o trabalhador contra a chuva.




O consumo da água no canteiro de obras.

O consumo diário de água por operário não alojado em uma obra chega a 45 litros por dia, sem a inclusão da refeição. Caso a alimentação seja preparada no local, o consumo pode atingir 65 litros. Já nos serviços de construção o consumo é elevado. Para a confecção de um metro cúbico de concreto, se gasta em média de 160 a 200 litros e, na compactação de um metro cúbico de aterro, podem ser consumidos até 300 litros de água. Estes dados resultam de pesquisa realizada pelo Departamento de Engenharia de Construção Civil e Urbana – Escola Politécnica – da Universidade de São Paulo. As modificações climáticas e consequentemente a possível escassez de água mobilizou a comunidade científica na busca de ações de sustentabilidade na construção civil.

Atualmente, diversos setores produtivos, assim como na construção civil, desenvolvem medidas de racionalização no consumo de água. Ações sobre a necessidade de construções com menor impacto sobre o meio ambiente começaram exatamente a partir de investigações para diminuir o consumo na fabricação de materiais e na construção de prédios. A criação do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, em 2007, foi a iniciativa correta para intensificar o uso consciente dos recursos naturais em um território com cerca de 12% de disponibilidade de água potável do planeta.

Com o “boom” da construção civil, que elevou a demanda e o custo da água, surge a necessidade em se implantar programas para economia de água nos canteiros de obras, tais como a utilização de torneiras com acionamento e desligamento automático; instalação de temporizadores nos chuveiros, determinando o tempo de banho; utilização de água da chuva para descargas e limpeza da obra. Também otimizar estudos para utilização de fontes alternativas de água para consumo em serviços de construção civil, como o uso da água da chuva na cura do concreto ou dosagem de argamassas; palestras para conscientização dos funcionários, com relação à fonte finita de recursos naturais; e acompanhamento mensal dos consumos e medidas para redução dos mesmos.

Para desenvolver ações voltadas ao uso racional da água em suas múltiplas aplicações promovendo a adoção de medidas que minimizem perdas e maximizem a eficiência, o uso racional da água e sua reutilização a Agência Nacional de Águas (ANA) lançou, em novembro, edital para seleção de propostas de entidades privadas sem fins lucrativos para o desenvolvimento de ações em apoio à gestão de Recursos Hídricos no setor da Construção Civil. www.ana.gov.br

Cidadania na Construção.

#Fique atento aos vazamentos. O banheiro é o local que mais consome água numa casa. Mantenha a descarga regulada.

#Uma torneira pingando a cada 5 segundos representa mais de 20 litros de água desperdiçados em apenas um dia.

#A vazão média de uma torneira é de 12 litros por minuto. Ao mantermos a torneira fechada durante algumas tarefas cotidianas, como escovar os dentes, ensaboar a louça e fazer a barba, podemos fazer uma boa economia e evitar o desperdício de água.

#Reutilize a água do último enxágüe da máquina de lavar para a limpeza doméstica, regar as plantas, e até para dar descarga nos banheiros.

#Junte roupa em quantidade suficiente para encher a máquina de lavar antes de ligá-la. Utilizar o aparelho na sua capacidade máxima é uma maneira de economizar água.

#Colete água da chuva para afazeres secundários, como lavar uma área ou regar as plantas. Mas cuidado, nas grandes cidades é sempre importante desprezar a água do início da chuva, pois ela traz consigo fuligem e outras impurezas que estão no ar.

#Não despeje o óleo de frituras na pia. Esta gordura, além de contribuir para o entupimento dos canos, dificulta o tratamento do esgoto. Separe este material e destine para locais de coletas.

#Usar sabão em pedra ao invés de detergentes, que são grandes poluidores da água. O fosfato presente no produto é o elemento básico para a reprodução das algas, o que eleva o consumo de oxigênio da água e provoca o aumento da mortandade de peixes. O detergente diluído na água permanece ativo durante vários dias, antes de ser degradado.

#Utilize quantidades menores de produtos de higiene e limpeza para reduzir o nível de poluentes presentes na água.

#A reciclagem é uma maneira eficiente de contribuir na economia de água. Os produtos reciclados consomem menos água do que os produzidos a partir de matéria-prima virgem.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Construção Sustentável.

Royal Center - 3ª Perimetral - Porto Alegre (Av.Dom Pedro II).
O
s primeiros prédios verdes surgiram na Holanda, Alemanha e países nórdicos.
* Pensar em longo prazo o planejamento da obra;
* Eficiência energética;
* Uso adequado da água e reaproveitamento;
* Uso de técnicas passivas das condições e dos recursos naturais;
* Uso de materiais e técnicas ambientalmente corretas;
* Gestão dos resíduos sólidos. Reciclar, reutilizar e reduzir;
* Conforto e qualidade interna dos ambientes;
* Permeabilidade do solo; e
* Integrar transporte de massa e ou alternativos ao contexto do projeto.

Estas são algumas diretrizes que integram o relatório Brundtland, documento intitulado Nosso Futuro Comum e que firma a sustentabilidade no desenvolvimento atual sem o comprometimento das gerações futuras.

Em 1987 abriu-se um espaço para uma nova ramificação na arquitetura, onde a interação do homem com o meio, a partir da utilização de elementos e recursos naturais disponíveis, resultou em iniciativas de preservação do planeta, considerando soluções socialmente justas, economicamente viáveis e ecologicamente corretas.

Os resultados das técnicas usadas e do processo na projeção da obra caracterizam a sustentabilidade de uma construção. O cumprimento dos pré-requisitos técnicos, das normas ambientais, a utilização de materiais adequados, a consideração pelas necessidades do entorno, o relacionamento com outras construções e pessoas próximas são indicadores que, em uma comparação entre empreendimentos, podem confirmar a sustentabilidades ou não de uma obra. É importante destacar que uma construção para ser sustentável o ambiente externo é tão importante quanto o que ocorre nas dependências internas da obra.

Em uma construção sustentável considera-se o processo na qual o projeto é concebido, quem vai usar os ambientes, o tempo de vida útil e se, depois desse tempo de utilização, ela poderá servir para outros propósitos ou não. Os materiais empregados também devem levar em conta a sua necessidade, o desperdício, a energia gasta no processo até ser implantado na construção e, depois, se esses materiais podem ser reaproveitados.

A auto-suficiência da edificação deve ser levada em consideração: geração própria de energia e reaproveitamento da água resultam em economia nas contas de luz e água. Produção própria de energia colabora com a redução de gases de efeito estufa em algum momento de sua produção.

Outro fator preponderante em uma arquitetura sustentável é o espaço em que será implantada. Aspectos naturais e suas condições geográficas, meteorológicas, topográficas, aliadas às questões sociais, econômicas e culturais do lugar é que definirão a sustentabilidade da obra.

A forma, as técnicas e materiais podem e devem ser combinados da melhor maneira para uma construção sustentável, onde as diretrizes precisam ser levadas em consideração na hora da projeção do empreendimento. Fonte: www.cris.org.br

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Diretoria Acomac Porto Alegre – Gestão 2014-2015.

O empresário Paulo Penna  Rey, da loja Multi Ferragem, é o presidente da Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Porto Alegre (Acomac) para a gestão 2014-2015. A assembleia que elegeu a atual diretoria foi realizada no dia 30 de setembro de 2013, na sede da entidade, na capital gaúcha. Para Penna Rey sua gestão será focada na capacitação dos profissionais do setor e na ampliação do quadro social.

Associado a Acomac há 17 anos e membro da diretoria há 10 anos, Penna Rey também participa de outras entidades como o Sicredi e Sindilojas Porto Alegre, onde ocupa a função de vice-presidente de Comunicação e Marketing.  Segundo ele, o setor de materiais para a construção tem mais de 130 mil lojas no Brasil, sendo um dos principais geradores de empregos formais e também responsável por grande  parte dos impostos arrecadados.

Diretoria para Gestão 2014-2015.

Presidente – Paulo Penna Rey (Multi Ferragem)
1º Vice-Presidente - Tarcísio Morais (Fechosul Macosul)
2º Vice-Presidente – Paulo Pancinha (Divinorte)
1º Vice-Presidente Administrativo – Jaime Silvano (Visual Materiais de Construção)
2º Vice-Presidente Administrativo – Genesvile Zanotelli (Zanotelli Materiais de Construção)
1º Vice-Presidente Financeiro – Paulo Gonzaga (Ferragem Jotapê)
2º Vice-Presidente Financeiro – Vanessa Bizotto (Madel Forros e Divisórias)
Vice-Presidente de Eventos – Erminio Vivian (Redemac Caçula)
Vice-Presidente de Patrimônio – Lourdes Martins (Curcel Materiais de Construção)
Vice-Presidente de Relações com a Comunidade - Arcione Piva (Elevato)
Diretoria de Área
Forros e Divisórias – Rodolfo Rogério Testoni (GTA e Testoni)
Expansão – Geanine Trapp (Madeireira Carvalho)
Tintas – Felippe Sielichow (Ferragem Porão)
Ferragem – Eduardo Igor (Igor & Cia)
Cimento – Clizeu Meinerz (Calvi)
Redes – Aldérico Simionatto (Simionatto Materiais de Construção)
Resp. Sócio Ambiental – Fábio Almada (Ferragem Pontosul)
Pisos e Laminados – Roni Zenevich (Tapesul)
Jurídico – Luis Antonio Lopes

domingo, 19 de janeiro de 2014

World of Concrete.

Las Vegas, EUA, vai sediar o World of Concrete, de 21 a 24 de janeiro. O evento da indústria internacional de concreto e  alvenaria de construção comercial vai reunir representantes dos setores de construção leve e pesada; tecnologia para a indústria do concreto e construção comercial; veículos; maquinário; ferramentas e equipamentos.
Durante o encontro, os participantes vão prestigiar exposições de interiores e exteriores com os principais fornecedores da indústria internacional em destaque na inovação e tecnologia, além de demonstrações e competições, programa de educação de classe mundial, e as informações necessárias para o crescimento dos negócios.

O World of Concrete, que atrai 1,5 mil expositores, para a edição deste ano, vai receber fabricantes de equipamentos originais de todo o mundo e distribuidores exclusivos dos EUA de equipamentos, ferramentas,  produtos e serviços para as industrias de construção, concreto e alvenaria comerciais. Também serão oferecidos mais de 100 seminários de capacitação com especialistas do setor, com atualizações  certificações. 

Casa impressa em 3 D.

A Universidade Southern Califórnia está testando um método para a construção de casas impressas em 3D,  através de uma tecnologia conhecida como Contour Crafting (CC), capaz de construir toda uma estrutura de uma moradia de 2 mil metros quadrados (piso, paredes e teto) em meno de 20 horas. A CC é uma tecnologia de fabricação em camadas desenvolvido pelo professor Behrokh Khoshnevis, com grande potencial para automatizar a construção inteiras, assim como sub-componentes. 

Dois trilhos laterais do terreno servem de apoio um guindaste no topo com dois braços 
consistem na estrutura da obra, enquanto o restante da edificação é produzido pelo computador.
Para o professor Behrokh Khoshnevis o método possibilita que uma única casa ou um conjunto de residências, mesmo com design diferente, pode ser construído em uma única corrida, posicionando em cada estabelecimento residencial todos as plantas para canalização, eletricidade e ar refrigerado.  Através deste método foram produzidos paredes com até dois metros de altura, com camadas de seis polegadas de altura e 4 cm de espessura. 

O método de impressão em 3D poderia ser levado a um caneiro de obras, onde iria produzir o contorno da casa, de camada em camada, retornando ao chão após a conclusão de cada etapa. As técnica apresentada resolveria uma série de problemas enfrentados pelo mundo contemporâneo, principalmente uma solução para a falta de moradias no planeta. 

sábado, 18 de janeiro de 2014

Construção em Pauta.


          Inscrições abertas para o Prêmio                                CBIC de Responsabilidade Social.
Estão abertas as inscrições para a edição 2014 do Prêmio CBIC de Responsabilidade Social nas categorias Entidade, Empresas, Destaque Social e Trabalhador(a) Modelo (a). De iniciativa do Fórum de Ação Social e Cidadania (Fasc) da CBIC, presidido por Maria Helena Mauad, a premiação é aplicável aos projetos sociais desenvolvidos por entidades e empresas atuantes no setor da Indústria da Construção e do Mercado Imobiliário e visa, entre outros, fortalecer e estimular o desenvolvimento de ações inovadoras, economicamente viáveis, ambientalmente equilibradas e socialmente inclusivas no setor da construção civil e no mercado imobiliário.
As inscrições poderão ser feitas até o dia 28 de março de 2014. A solenidade de premiação ocorrerá durante o 86º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), que será realizado de 21 a 23 de maio de 2014, no Centro de Convenções de Goiânia, em Goiânia-GO. Participe do Prêmio e projete nacionalmente os valores que marcam a sua atuação. Para mais informações e inscrições, clique aqui.

         R$ 2,55 bilhões em mobilidade               urbana em Minas Gerais.
O governo federal vai investir R$ 2,55 bilhões para obras de mobilidade urbana em Minas Gerais. R$ 1,284 bilhão provenientes do Orçamento Geral da União (OGU) e R$ 1,271 bilhão de financiamento público com juros subsidiados. Os recursos são do Pacto da Mobilidade Urbana. O anúncio ocorreu nesta sexta-feira-feira, 17.
A prefeitura de Belo Horizonte e o governo de Minas Gerais receberão R$ 2 bilhões (R$ 1 bilhão - OGU/R$ 1bilhão - financiamento) para, em parceria, executar duas obras e elaboração de projetos do Sistema Metroferroviário da Região Metropolitana. Deste total de recursos, R$ 1,910 bilhão serão para construção de dois trechos das linhas 2 e 3 do metrô de Belo Horizonte e R$ 90 mil para elaboração de projetos.
O governo de Minas Gerais também receberá R$ 177,66 milhões do Pacto de Mobilidade Urbana para a construção do Corredor Metropolitano Norte (R$ 100 mi) e elaboração de projeto (R$ 910 mil) e execução do Corredor Metropolitano Oeste (R$ 76,75 mi). Os recursos são R$ 89,66 milhões do OGU e R$ 88 milhões de financiamento.
Outro repasse de recursos será para a prefeitura de Belo Horizonte no valor de R$ 377 milhões para obras do programa Pró-ônibus (R$ 166 mi), Expresso Amazonas (R$ 149 mi) e Complexo do Vilarinho (R$ 50 mi). Além dessas, os recursos serão para a elaboração do projeto do BRT do Anel Viário (R$ 12 mi). Deste total, R$ 194,5 milhões são do OGU e R$ 182,5 milhões de financiamento. Com informações do Ministério das Cidades.


Projeto da Norma de Reforma em Edificações.

A Comissão de Estudo de Reformas em Edificações (CE 02:124.17) se reúne no próximo dia 28, às 10h, na sede do Sinduscon-SP, em São Paulo, para analisar as sugestões apresentadas durante a Consulta Nacional, encerrada no último dia 8 de dezembro, do Projeto da Norma sobre Reforma em Edificações – Sistema de Gestão de Reformas – Requisitos (PN 02:124.17-001). De acordo com Roberto Matozinho (Sinduscon-MG), a norma pode ser considerada um grande avanço para o setor e complementará a Norma de Desempenho (NBR 15575). Ela cria um plano de gestão de reformas, após a entrega da obra, tanto para áreas comuns quanto privadas das edificações. Após a análise das sugestões, o projeto será encaminhado, em sua redação final, para ser publicado como Norma Brasileira pela ABNT. 


Impactos da Norma de Desempenho.

As primeiras consequências da aplicação da Norma de Desempenho (NBR 15575/2013) serão abordadas nos dias 17 e 18 de fevereiro, no auditório do prédio nº 01 do IPT, Cidade Universitária, no Butantã, em São Paulo, durante o seminário Impactos na Norma de Desempenho. O evento é uma realização conjunta da CBIC com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o Sinduscon-SP, as Secretarias de Habitação e de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de São Paulo, o Governo do Estado de São Paulo e o Ministério das Cidades. Na ocasião serão discutidas as ações necessárias e os desafios para que o conceito de desempenho seja ampliado e estimule cada vez mais a qualidade das construções habitacionais brasileiros e a qualificação de seus profissionais. Lembramos que as vagas são limitadas. O seminário também conta com apoio do CB-02 (Comitê Brasileiro da Construção Civil) e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ANBT), além do apoio institucional da Prefeitura de São Paulo, da Anamaco, da Abece, da Asbea, da CDHU, do Secovi-SP e da Apeop-SP e do apoio de divulgação da Pini. Mais informações pelo telefone (11) 3334-5600.


Receita esclarece os contratos do Simples.

As empresas optantes do Simples Nacional contratadas para construir um imóvel ou executar obra de engenharia que inclua a prestação de serviços de pintura predial, instalação, manutenção e reparação hidráulica, elétrica, sanitária, de gás, de sistemas contra incêndio, de elevadores, de escadas e esteiras, devem ser enquadradas no Anexo IV, da Lei Complementar 123/2006. Com isso, essas empresas devem recolher a contribuição previdenciária patronal de acordo com a legislação aplicável às empresas não optantes pelo recolhimento simplificado e, quando contratadas por empreitada parcial, sofrerem a retenção na fonte das contribuições previdenciárias. Isto é o que dispõe o Ato Declaratório 8 da Receita Federal (DOU de 2/1/2014). Todavia, o Ato Declaratório estabelece que as empresas optantes pelo Simples Nacional que prestarem os serviços acima e não tiverem sido contratadas para construir um imóvel ou executar obra de engenharia, não devem sofrer a retenção na fonte das contribuições previdenciárias. Devem ser enquadradas no anexo III da Lei Complementar, caso em que a contribuição patronal já está incluída no recolhimento simplificado e unificado. Fonte: ConstruMail 1969, do Sinduscon-SP e Cbic.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Iluminação: setor cresceu 4% em 2013.






Otimista em relação a 2014, o presidente da Abilux, Carlos Eduardo Uchôa Fagundes, acredita que, embora tudo indique que a economia brasileira irá enfrentar mais um ano difícil, o setor de iluminação irá manter-se no positivo em função dos negócios que serão gerados durante a Expolux e pelos eventos esportivos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas 



Com um faturamento da ordem de R$ 4,0 bilhões, o setor de iluminação fechou 2013 com um crescimento de aproximadamente 4% nas vendas quando comparado a 2012 (R$ 3,8 bilhões).  Os dados são da Abilux (Associação Brasileira da Indústria de Iluminação), que atribuiu o desempenho positivo à oferta de produtos mais eficientes (fontes de luz e luminárias) e à evolução do mercado com a chegada de novas tecnologias. 

Para Carlos Eduardo Uchôa Fagundes, presidente da Entidade, o desempenho do mercado de iluminação foi relativamente bom em 2013. De acordo com ele, o setor de luminárias, por exemplo, esteve aquecido em função das novas obras e das substituições de instalações por outras mais eficientes. O que também refletiu nas boas vendas de luminárias foi o fato de que durante o ano esses produtos tiveram a alíquota do IPI reduzida (7,5% de fevereiro a junho; 10% de julho a setembro e 12% de outubro a dezembro), o que acabou beneficiando aos consumidores. Já com os controladores houve um arrefecimento dos produtos importados. Isso, por conta da maior alíquota do Imposto de Importação (até o final de setembro).

Uchôa Fagundes lembra que de uma maneira geral, todos os segmentos do setor foram parcialmente penalizados pelo aumento dos custos com mão de obra, insumos importados pela variação cambial, pela falta de financiamento para os projetos de eficiência energética, pela burocracia gerada pelas regras nas esferas municipal, estadual e federal e pela guerra fiscal entre estados.   

O ano de 2014 está sendo visto pelos empresários do setor de iluminação como fora dos padrões, seja pela entrega de obras no primeiro semestre, pela realização da Expolux, que tradicionalmente impacta favoravelmente nos negócios da indústria, pelo evento da Copa ou ainda pelas atividades que serão geradas pelas eleições para presidente e governadores. As várias políticas de governo bem como a maturação de projetos municipais, por sua vez, darão um lastro ao longo do ano. Os fatores limitantes poderão estar atrelados à variação cambial e a disponibilidade de recursos financeiros. O resultado geral esperado é de que o crescimento se mantenha nos patamares de 4% quando comparado a 2013.

Dentre as frentes de ações planejadas pela Abilux para 2014 estão o estabelecimento de uma Política Nacional para o setor de Iluminação que apoie o desenvolvimento e a fabricação no território nacional de produtos com tecnologia LED (cabe ressaltar que algumas empresas já iniciaram no País atividades que envolvem a fabricação de produtos com LED, mesmo sem contar com o apoio de uma política nacional para este fim) e o trabalho em conjunto com entidades afins na busca de melhorias para o desenvolvimento de projetos de produtos que se destaquem pela tecnologia e design com vistas ao incremento das exportações do setor e a qualificação dos produtos por meio de regulamentações do Inmetro e normas ABNT. Fonte: Ana Maria Senatore/Assessoria de Comunicação. 


sábado, 11 de janeiro de 2014

Mercado de reforma exige R$ 32 bilhões ao ano.

Estudos encomendados pelo Clube da Reforma à LCA Consultoria e ao Instituto Data Popular apontaram que o setor de reforma tem importante papel na busca pela redução do déficit habitacional brasileiro. Atualmente, o Brasil tem 61 milhões de unidades. Até 2024 serão necessárias a construção de cerca de 23,4 milhões de novas moradias, segundo estudos da Fundação Getúlio Vargas para o Construbusiness. A pesquisa ouviu 3.969 pessoas entre agosto e setembro de 2012.  
O setor de reforma tem importante papel na busca pela redução do déficit habitacional brasileiro – até aproximadamente 35% do PIB da construção civil provem de gastos com novas unidades, ampliações, melhorias e reformas. Para manter os imóveis em condições adequadas, os brasileiros precisariam investir cerca de R$ 32 bilhões em reformas por ano. Em 12 meses, 16,8 milhões de residências do Brasil passarão por algum tipo de reforma.
Conforme a pesquisa, cerca de 12 milhões de moradias passaram por algum tipo de reparo: 35% das reformas foram para resolver problemas, 21% para valorizar o imóvel, melhorando a estética, 17% concentraram-se no aperfeiçoamento e no uso do espaço interno.
O mercado de reforma tem grande potencial de expansão, pois grande parte das famílias das classes D e E revelam a necessidade de reformas em suas casas. O mercado de reforma brasileiro é bastante promissor, mas faltam ferramentas que facilitem esse processo para o consumidor. 
A casa dos sonhos
Um espaço planejado, bem distribuído, ventilado e com boa circulação de ar são as principais características da “casa dos sonhos” para dois terços dos brasileiros, apontou a pesquisa. Para 59% dos entrevistados pelo Instituto Data Popular, a casa deve ter também segurança reforçada, principalmente com muros e câmeras, ser bem iluminada e ter janelas grandes. Apenas um terço dos brasileiros considera importante ter uma área verde ou jardim em suas residências, mesmo contingente de pessoas que afirmam que as moradias devem ser bem equipadas com móveis e eletrodomésticos.
A casa dos sonhos também varia de acordo com as regiões do país. 63% dos moradores do Centro-Oeste são os que mais apontam a necessidade de reformas. Já na região Norte, 28% afirmam que suas residências precisam ser reformadas. Pintura é a principal necessidade de reforma nos imóveis, segundo 62% dos brasileiros. Colocação ou troca de pisos e azulejos (27%), acabamento nas paredes (27%) e conserto nos telhados são outras necessidades prioritárias.
Os moradores de Recife valorizam a maior integração dos cômodos com o espaço externo, como forma de deixar os ambientes mais arejados. Para os paulistas, ela seria em locais afastados da capital (interior ou litoral). Mas, independentemente da região ou classe social, a maioria gostaria de reservar um espaço para interação e lazer com amigos e famílias, como churrasqueira, piscina, campo de futebol.
Qualidade e o poder de decisão
A pesquisa do Instituto Data Popular apontou que, em média, os brasileiros estão dispostos a gastar R$ 4.445,00. Os homens têm expectativa de gastar R$ 3.603,00 nas reformas, enquanto as mulheres admitem gastos de R$ 5.250,00. A mulher, de acordo com os levantamentos, é quem está disposta a gastar mais, principalmente com artefatos de decoração. Já o homem é o responsável pela contratação da mão de obra e pela compra dos materiais que garantem a estrutura da obra.
Nas obras de reforma, apenas 10% das pessoas delegam aos profissionais contratados a compra de materiais. Mas em relação aos materiais básicos (cimento, ferragens, tubos e conexões), quase um terço dos brasileiros deixa a escolha das marcas dos materiais para os profissionais de construção civil ou para os balconistas de lojas especializadas.
Aproximadamente 3/4 dos proprietários ou locatários de imóveis usam profissionais conhecidos ou indicados para tocar as obras – 5% deles contratam empresa de construção. Somente 12% dos imóveis são reformados pelo próprio morador, por um vizinho ou pelo sistema de mutirão. A contratação de mão de obra qualificada é uma das grandes preocupações do brasileiro na hora de decidir reformar a casa: 79% dos entrevistados preferem contratar profissionais conhecidos e com boa referência no círculo social. Fontes: ABCP/Clube da Reforma.

Construção estima crescer 2,8% em 2014.

O Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil no Brasil deverá crescer 2,8% em 2014, se o PIB nacional se elevar em 2%. Já o emprego formal no setor deverá apresentar alta de 1,5%, enquanto a produção de materiais aumentará 3,6% e a taxa de investimento deverá ficar em 19,8% do PIB, segundo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP)

Para 2013, o SindusCon-SP projeta crescimento de 2% para o PIB da construção e de 2,5% para o PIB do país. A taxa de investimento deverá ficar em 19,3% do PIB, o emprego formal na construção deverá aumentar 1% em relação a 2012, com crescimento de 2,6% na produção de materiais. 

Embora o nível de emprego formal da construção brasileira tenha registrado estabilidade em outubro, ainda assim acumulava crescimento de 0,77% em 12 meses. Em outubro, o setor empregava 3 milhões 545 mil trabalhadores. O Estado de São Paulo tinha naquele mês 905 mil trabalhadores com carteira, alta acumulada de 1,25% em 12 meses.

No segmento imobiliário, a queda do emprego em outubro, em relação ao mês anterior, foi de 0,07%, enquanto no setor de infraestrutura esta taxa cresceu 0,36%. Fonte: SindusCon-SP

Setor busca novos estímulos para o crescimento.

A 57ª Sondagem Nacional da Indústria da Construção, realizada em novembro pelo SindusCon-SP e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostrou que as empresas estão confiantes no crescimento de médio e longo prazo, mas veem necessidade de novos estímulos para a economia e de uma nova versão para Minha Casa, Minha Vida. Outro sinal positivo são as expectativas sobre investimentos em máquinas e equipamentos e novas tecnologias, que permaneceram em alta.

Entre as empresas consultadas, a expectativa com relação à necessidade de novos estímulos atingiu 78,3 pontos. Ao mesmo tempo, a confiança dos entrevistados de crescimento no médio e longo prazo ficou em 62 pontos, enquanto a estimativa de uma nova versão do MCMV atingiu 67,3 pontos.

As perspectivas dos empresários da construção de crescimento para a economia seguiram em alta, com acréscimo de 14,1% em relação à pesquisa anterior (agosto). Em comparação a novembro de 2012, porém, o indicador ainda acumula queda de 26,2%. 

No que diz respeito aos indicadores de desempenho corrente das empresas da construção, foi registrado ligeiro avanço, com alta de 0,6% frente ao levantamento anterior. Em doze meses, no entanto, o indicador apresenta queda de 4,5%. Com relação às perspectivas futuras de desempenho, foi registrada queda de 1,9% em relação à sondagem anterior e baixa de 4,1% em 12 meses. 

Já em relação às perspectivas sobre a condução da política econômica, foram apuradas quedas de 0,7% frente a anterior e de 35,2% em doze meses. Outro ponto que ainda exige atenção, o indicador de dificuldades financeiras cresceu 1,3% em relação à pesquisa anterior, indo para 52,5 pontos (neste caso, valores abaixo de 50 pontos significam dificuldades menores). Em relação a novembro do ano passado, o indicador apresenta alta de 17,6%. Fonte: SindusCon-SP