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quarta-feira, 27 de março de 2013

Indústria de materiais demonstra otimismo do setor.



O Termômetro Mensal do mês de março da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) apontou que 48% das empresas do setor esperam um desempenho bom e muito bom para o período e de 72% para o mês de abril. No conjunto, há uma mudança de expectativas de vendas de Regular para Bom entre março e abril.A pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira, 25. 

Em relação às pretensões de investimentos no médio prazo (próximos 12 meses), 74% das indústrias de materiais informaram que pretendem investir no setor. Este número mostra que este cenário se mantém estável nos últimos meses.

Dentro do que se referem à expectativa das ações governamentais para o setor, os números também se mantém estáveis. Dessa sondagem, na média 31% das indústrias de material de construção estão otimistas e 63% estão indiferentes. Já o pessimismo diminuiu para 6%, dois pontos percentuais a menos que o mês anterior.

Marcado pela estabilidade, o nível atual de utilização da capacidade instalada se manteve na média dos últimos três meses, chegando ao 4° mês consecutivo com 82%.

“A indústria de materiais mantém seu otimismo para vendas e investimentos nesse inicio de ano. Esperamos crescer 4,5% em 2013, mas isso só ocorrerá se forem mantidos os incentivos ao consumo - credito em particular - e se houver uma aceleração nos investimentos públicos e privados”, comenta Walter Cover, presidente da entidade.
Fonte: Abramat.

Inscrições abertas para o concurso da Finep.



A Agência Brasileira de Inovação (Finep) está com as inscrições abertas para o concurso que selecionará idéias inovadoras para os temas:  Construção Sustentável e Saneamento Ambiental. Empresas e consórcios interessados têm até o dia 31 de maio próximo para enviar as propostas. O programa integra o Plano Inova Empresa e vai promover o aumento da produtividade e competitividade da economia brasileira. Os trabalhos devem conter o diagnóstico do problema a ser solucionado e o produto inovador desenvolvido, considerando a demonstração do conceito.

Com um total de R$ 144 milhões em recursos de subvenção econômica, não reembolsáveis, o programa contempla também as áreas de nanotecnologia, biotecnologia e tecnologias da informação e comunicação. A área da construção sustentável e de saneamento ambiental dispõe de R$ 30 milhões para desenvolvimento de produtos ou processos inovadores que envolvam risco tecnológico, associados a oportunidades no mercado. O valor solicitado na proposta deve ser de no mínimo R$ 700 mil e máximo de R$ 7,5 milhões.

Para seleção das propostas serão utilizados oito critérios com pesos diferentes. São eles:

- grau de inovação do produto e potencial do projeto para solução dos problemas diagnosticados , com peso 4;
- conformidade e abrangência da solução em relação ao tema selecionado, grau do risco tecnológico e viabilidade de execução do projeto , com peso 3;
- conhecimento no tema, experiência em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) e dimensionamento da equipe executora das beneficiárias, com peso 2; e
- experiência das beneficiárias em projetos (PD&I)e estratégia de modelo de negócio para viabilizar inserção do produto no mercado , com peso 1.
O resultado preliminar será divulgado no dia 22 de julho e o final, no dia 26 de agosto.
Fonte: Piniweb

terça-feira, 26 de março de 2013

INCC-M de março.

Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou taxa de 0,28% em março, uma variação abaixo do resultado apontado do mês anterior, que ficou em 0,80%. No ano, o índice acumula variação de 1,47% e, nos últimos 12 meses, a taxa atingiu 7,25%. Os dados, que analisaram os preços coletados entre os dias 21 de fevereiro e 20 de março, foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira, 25. 

O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,42%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,59%. O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 0,14%. No mês anterior, a taxa foi de 1,00%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentosregistrou variação de 0,50%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,57%. Dos quatro subgrupos componentes, dois apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: materiais para instalação (1,42% para 1,12%) e equipamentos para transporte de pessoas (0,90% para -0,03%). 

A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,69%, em fevereiro, para 0,13%, em março. Neste grupo, vale destacar a desaceleração do subgrupo aluguéis e taxas, cuja variação passou 0,67% para 0,04%. 

Mão de obra

O grupo Mão de Obra registrou variação de 0,14%, em março. No mês passado, a taxa havia sido de 1,00%. A desaceleração foi consequência do fim do reajuste salarial ocorrido em Belo Horizonte, onde a taxa passou de 6,27% para 0,08%. Em Salvador, Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo as taxas apuradas refletem pequenas oscilações de mercado.

Capitais que apresentaram desaceleração:


Brasília, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e São Paulo. 

capitais que apresentaram aceleração:

Salvador e Rio de Janeiro. 

Fonte: fgv. 

Problemas em prédios do Minha Casa, Minha Vida.


Imagem O Estadão. 
Prédio habitacional em construção do programa Minha Casa Minha Vida em Niterói, no Rio de Janeiro, apresentou problemas estruturais, confirmou a Caixa Econômica Federal. Dois blocos com 40 unidades habitacionais cada foram condenados.

O conjunto habitacional Zilda Arns II tem nove blocos e 371 apartamentos e são destinados aos desabrigadas e que vivem em áreas de risco em Niterói.

A Caixa não tem prazo para a reconstrução dos dois blocos e aguarda conclusão de laudos técnicos.
Fonte: estadao.com.br.

sábado, 23 de março de 2013

Tendências no varejo de materiais de construção.

Alberto Serrentino

O varejo de materiais de construção movimentou cerca de R$ 70 bilhões em 2011, aproximadamente 2% do PIB. Nos últimos oito anos, o setor teve desempenho superior à média do varejo em três deles (2007, 2010 e 2011), enquanto em dois anos apresentou crescimento negativo (2005 e 2009). De qualquer forma, as perspectivas são positivas, em função da ampliação e barateamento do crédito, da melhoria de renda das famílias e do crescimento do mercado imobiliário.


A GS&MD – Gouvêa de Souza realizou recentemente um amplo estudo sobre materiais de acabamento, envolvendo consumidores, especificadores e varejistas em todo o país.  Foram feitas 1200 entrevistas pessoais com consumidores em 13 cidades, 747 entrevistas com varejistas, além de entrevistas em profundidade com especificadores e profissionais. O estudo mostrou que há diferenças de comportamento entre perfis demográficos: enquanto as classes mais altas (A/B1) são mais voltadas a marcas, exigentes em relação à qualidade e racionais em suas escolhas, as classes mais baixas são motivadas pela realização de sonhos. Em comum, confiança e marca como atributos chave.

Foi constatado que 93% dos consumidores não contratam especificador, porém a contratação de profissionais é dominante em todas as classes, com índices ao redor de 80% do universo. Há uma cadeia de influenciadores nas decisões de compras de materiais de construção – arquitetos, designers, empreiteiros e profissionais. Arquitetos e designers tendem a especificar marcas líderes, mas o principal influenciador é o pedreiro.

Formatos - em relação a formatos, a pequena loja é a mais próxima do cliente, porém distante dos fornecedores, enquanto o home center é o inverso. As lojas especializadas conseguem equilibrar os dois aspectos. Também há diferenças em relação a renda: quanto menor a renda maior a preferência pela loja de bairro (37% na classe A, 56% na B e 68% na C), enquanto o home center cresce em preferência à medida em que a renda aumenta (19% na classe C, 28% na B e 47% na A). A loja especializada é mais democrática, embora não seja a preferida de nenhum segmento (15% para classe A, 16% para a B e 13% para a C). Proximidade, variedade e formas de pagamento são os três atributos mais relevantes para escolha da loja. Independente da classe social, 74% dos consumidores definem a escolha do produto e marca na loja, o que mostra o poder e oportunidade para o ponto de venda.

Em outro estudo realizado pela GS&MD foi avaliado o impacto das transformações dos consumidores emergentes, que mudaram de classe nos últimos cinco anos. Constatou-se que a casa é o epicentro de sua vida – onde gastam a maior parcela de sua renda, realizam suas atividades de lazer, aspiram investir mais no futuro, tangibilizam a melhora em sua qualidade de vida e status social.

Lojas de sucesso - o que define uma loja vencedora é a combinação de três elementos: claros posicionamento e proposta de valor, relevância e consistência na execução. O primeiro define a capacidade de definir quem é o cliente-alvo primário e o que fará a loja especial e um destino para ele; o segundo significa construir um modelo baseado em atributos que sejam importantes para o cliente e fatores discriminantes na escolha da loja; e o terceiro é onde o jogo se define, ou seja, na capacidade de execução e de entrega da promessa da marca todos os dias, em todas as lojas ao longo do tempo.

O varejo de materiais de construção no Brasil ainda é muito fragmentado, e com alto grau de comoditização. As oportunidades de crescimento são relevantes e deverão levar a maior concentração, maior participação dos grandes formatos e de operadores internacionais. A participação dos cinco maiores operadores é de 11%, contra mais de 50% no segmento de alimentos. Entretanto, a exemplo do que vem ocorrendo com os supermercados, há espaço para convivência de diferentes formatos e o pequeno operador de bairro pode desempenhar um papel relevante no mercado. Isto dependerá da capacidade de focar em perfis de clientes definidos, estruturar sua proposta de valor e traduzi-la em relação a sortimento, serviço, preços e comunicação e executar com excelência.

Também haverá oportunidades para incorporação de serviços à oferta da loja e para aumento de participação de canais digitais e integração destes às lojas. O estudo da GS&MD revelou que 97% dos consumidores nunca compraram materiais de construção on-line, porém 16% afirmam que pesquisarão on-line antes de realizar compras futuras.

Portanto, o cenário de mercado é favorável ao setor, que apresenta grau de maturidade inferior a outros segmentos de varejo. Nos próximos anos deverá aumentar a concentração, o que levará a maior segmentação entre formatos e refinamento no posicionamento dos operadores. Os bons operadores saberão encontrar espaços e manter sua relevância.

Alberto Serrentino (aserrentino@gsmd.com.br), sócio-sênior da GS&MD – Gouvêa de Souza - www.gsmd.com.br

quarta-feira, 20 de março de 2013

Avaliação otimista dos empresários sobre o desempenho do setor


Na avaliação da 54ª Sondagem Nacional da Indústria da Construção Civil o desempenho do setor apresentou queda de 6,5% em fevereiro último, em relação a igual período de 2012, segundo o levantamento realizado pelo Sinduscon-SP e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com apoio da CBIC, e divulgado no dia 18, segunda-feira. Os dados revelam que na avaliação dos empresários da construção, a perspectiva com relação ao desempenho da empresa se manteve estável no mês de fevereiro, em relação à pesquisa anterior.
Segundo o levantamento, o indicador continuou a refletir uma avaliação otimista do empresário sobre o desempenho de sua empresa. O mesmo movimento ocorreu com as perspectivas de desempenho, o que significa que o otimismo característico do final de ano se manteve.
No âmbito das perspectivas futuras das empresas da construção foi registrada estabilidade, com leve alta de 0,2%. No acumulado do ano, o indicador recuou 10,7%. Ao mesmo tempo, a expectativa sobre a condução da política econômica apresentou retração de 19,9% na sondagem de fevereiro, caindo para 37,4 pontos. Em doze meses, foi apurada queda de 29,3%.
Um sinal de melhora na percepção dos empresários da construção, o indicador de dificuldades financeiras recuou 0,3% em relação à pesquisa anterior, indo para 44,5 pontos (neste caso, valores abaixo de 50 pontos significam dificuldades menores). Em relação a fevereiro do ano passado, o indicador apresenta queda de 11,1%.
Já a perspectiva dos empresários de inflação reduzida apresentou retração de 24,1% no período, acumulando declínio de 37,8% em doze meses. A perspectiva de evolução dos custos da construção registrou piora de 6,5% ante a pesquisa anterior, para 47,2 pontos. Em 12 meses, o indicador acumula queda de 1%.















Fonte: Sinduscon-SP

CBIC e a sustentabilidade na construção.

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) lança o Guia de Boas Práticas em Sustentabilidade na Indústria da Construção, na sede do Seconci-Rio, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, dia 22, às 9h30. A publicação é resultado de um amplo trabalho de pesquisa da Fundação Dom Cabral e reúne 29 experiências bem-sucedidas nas áreas de Gestão Empresarial, Relacionamento com Stakeholders, Melhorias no Processo Construtivo, Saúde e Segurança do Trabalhador, Mão de Obra na Construção e Desenvolvimento Imobiliário Urbano.
O lançamento do Guia faz parte de um amplo processo desenvolvido pela CBIC para estender a prática da responsabilidade empresarial ao conjunto das mais de 170 mil empresas da cadeia produtiva da construção. Em 2011, em uma pesquisa inédita no setor, a CBIC havia identificado que mais da metade das empresas do segmento (58%) já adotavam alguma ação de inclusão social e responsabilidade ambiental em suas empresas.
Durante o lançamento, o pesquisador da Fundação Dom Cabral e integrante da equipe técnica desenvolvedora do Guia, Rafael Tello, fará uma apresentação sobre a estrutura da publicação. Na sequência, representantes de seis das 29 empresas que tiveram seus projetos abordados no livro apresentam suas experiências de responsabilidade social e ambiental.
O vice-presidente do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e diretor executivo do UNIETHOS, Paulo Itacarambi, também fará uma palestra sobre o tema: “Promoção das mudanças econômicas que influenciam as atividades das empresas, estimulando uma base para promoção da sustentabilidade corporativa”. O Guia estará disponível para download gratuito no site da CBIC (www.cbic.org.br) a partir do dia 25 de março de 2013.
Fonte: CBIC.

quinta-feira, 14 de março de 2013

2º Prêmio CBIC de Jornalismo.


As inscrições para o 2º Prêmio CBIC de Jornalismo podem ser feitas até o dia 30 de março. A segunda edição do evento vai premiar com  R$ 10 mil (valor bruto) cada trabalho vencedor das categorias: impresso, televisão, rádio, web, Prêmio Especial Infraestrutura, Prêmio Especial Mercado Imobiliário e Prêmio Especial Inovação e Sustentabilidade. O vencedor da categoria Grande Prêmio de Jornalismo terá direito a uma viagem a Paris, podendo levar um acompanhante.

Os candidatos podem concorrer às categorias:  

- Impresso - reportagens veiculadas em jornais e revistas de circulação nacional ou regional;
- Televisão - matérias divulgadas em emissoras de TV nacionais ou regionais, incluindo TV por assinatura;
- Rádio - reportagens veiculadas em emissoras de rádio de caráter nacional ou local;
- Web - matérias publicadas em sites ou blogs de notícias brasileiros;
- Prêmio Especial Infraestrutura - trabalhos veiculados em qualquer meio de comunicação (rádio, TV, jornal, revista ou web) que abordem questões relacionadas à infraestrutura;
- Prêmio Especial Mercado Imobiliário - reportagens veiculadas em qualquer meio de comunicação (rádio, TV, jornal, revista ou web) que abordem temas relacionados ao universo do mercado imobiliário;
- Prêmio Especial Inovação e Sustentabilidade - matérias divulgadas em qualquer meio de comunicação (rádio, TV, jornal, revista ou web) que tratem de temas relacionados à inovação e à sustentabilidade na construção; e
- Grande Prêmio CBIC de Jornalismo - concedido à melhor reportagem ou conjunto de reportagens inscritas, independente da natureza do veículo.

Os concorrentes serão selecionados pela Comissão de Jurados, a partir de todo o conjunto de matérias avaliadas.

Clique aqui
 para mais informações.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Construção civil contratou mais de 36 mil trabalhadores em janeiro.

Pesquisa do Sinduscon-SP, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou a criação de 36,2 mil novas vagas na construção civil, em janeiro, no país, um crescimento de  1,07% em comparação com dezembro de 2012. No acumulado dos últimos 12 meses, o número de trabalhadores formais cresceu 2,44%, com a criação de 82 mil. Com o resultado, a construção brasileira empregava no final de janeiro 3,410 milhões de trabalhadores com carteira assinada. Em janeiro, o emprego na construção registrou declínio apenas na região Norte (-0,17%) em relação a dezembro. Dos 3,410 milhões de trabalhadores com carteira assinada empregados ao final de janeiro, cerca de 1,723 milhão estavam no Sudeste, 727,3 mil no Nordeste; 474,6 mil no Sul; 273,9 mil no Centro-Oeste e 210,8 mil no Norte.

Medidas para o setor em debate pela CBIC.

O Fórum de Advogados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) realizará reunião para debater as recentes medidas implementadas pelo governo federal, por meio da Medida Provisória 601/2012, relativa à desoneração da folha de pagamento para o setor da construção. Também integram a pauta questões referentes à dedução das subempreitadas, bem como questões referentes às empresas que possuem mais de um CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) – incorporadoras e construtoras; o reflexo da desoneração da mão de obra nos índices setoriais, notadamente no CUB, e regras de transição, entre outros pontos relevantes. Representantes do Banco de Dados da CBIC também participarão da reunião para discussão técnica/jurídica relativamente aos reflexos nos índices setoriais da construção, em vista da indexação desses aos contratos imobiliários, carteiras de recebíveis, entre outros.  O encontro acontecerá na manhã desta quinta-feira (14). 

terça-feira, 12 de março de 2013

Abramat na abertura da Feicon BATIMAT 2013.


O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais da Construção (Abramat), Walter Cover, esteve presente na solenidade de abertura da Feicon BATIMAT 2013, nesta terça-feira, 12, em São Paulo. A mais importante feira do setor de construção do país vai até o dia 16 de março.

Em companhia de outros representantes, a Abramat é uma das apoiadoras institucionais da Feicon como representante da indústria. Em seu discurso, o presidente reafirmou o otimismo em relação ao desempenho do mercado em 2013. Esperamos que o mercado possa apresentar um aumento entre 4 a 5% nesse ano, afirmou.

No entanto, Cover ressaltou alguns desafios que precisam ser encarados no decorrer do período. Um deles está relacionado à intenção dos governos em incrementar o investimento público e privado para ampliar as redes de distribuição e, desta forma, dar continuidade ao crescimento das vendas. Outro item relacionado durante o discurso diz respeito à importância de estratégias para a manutenção dos 11 milhões de empregos gerados pela construção civil, a questão cambial e a substituição tributária.

Após a solenidade, o presidente da ABRAMAT continuará na Feicon para visitar os estantes das empresas associadas e verificar as novidades apresentadas para o mercado. Walter Cover também estará disponível para entrevistas com temas relacionadas ao setor.

Fonte: Abramat. 

Noite de motivação para o crescimento do setor, na Acomac Porto Alegre.


O calendário de atividades para 2013 da Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Porto Alegre (Acomac) foi aberto oficialmente na noite desta segunda-feira, 11, com a palestra motivadora de Luciano Fregapani, que abordou o tema a Magia do Atendimento, para os 180 participantes que estiveram no centro de eventos da entidade, na capital gaúcha.

Conforme o pronunciamento do presidente da Acomac, Rodolfo Rogério Testoni, "neste ano, a entidade vai desenvolver uma extensa programação de cursos e palestras para gestores e colaboradores com temas nas áreas de Atendimento, Vendas, Liderança, Compras, Recursos Humanos, Estocagem e Entregas". Segundo Testoni, a Acomac também vai apoiar aos grandes eventos do setor, em 2013: a Construsul e a Expomaquinas, a serem realizadas na Fenac, em Novo Hamburgo; a Febravar, que acontecerá no Centro de Eventos São José, em Porto Alegre, a Expoacabamento, a ser realizada no centro de eventos da Fiergs e na organização da 21ª Ecomac Sul, que acontecerá em Canela, na Serra Gaúcha. . 

Na ocasião, Rodolfo Testoni destacou, ainda, que mesmo com a redução nas vendas de 7% em fevereiro último, em relação ao mês de janeiro deste ano, os lojistas estão otimistas com o empenho do governo, 58% pretendem investir no setor nos próximos 12 meses e 26% tem a intenção de contratar funcionários neste mês de março, para atender a demanda.

Outro dado apresentado pelo presidente da Acomac Porto Alegre, conforme pesquisa da Anamaco, é de que o setor continua com a previsão de crescimento em 6,5% até o final deste ano. "Os novos lançamentos imobiliários, a alteração a ser confirmada de que os valores de financiamentos passarão de R$ 500 mil para R$ 700 mil, os indicadores positivos de renda e emprego deverão ser a garantia para um maior aquecimento do setor", destacou Testoni.   


Durante o evento, Arcione Piva, ex-presidente da Acomac, na gestão passada, e o atual presidente da comissão organizadora da 21ª Ecomac Sul, formalizou o convite aos participantes para estarem presentes em um dos maiores encontros dos comerciantes de materiais de construção, que será realizado em Canela, de 12 a 15 de setembro deste ano.

Imagens: Eduardo Fernandes Leal - Acomac. 

segunda-feira, 11 de março de 2013

Acomac abre as atividades de 2013 com o foco no setor de vendas e atendimento.

Imagem Divulgação Acomac

A Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Porto Alegre (Acomac) oficializa a abertura das atividades para 2013 com a palestra do consultor de empresas, Luciano Fregapani, que abordará o tema A Magia do Atendimento. A cerimônia inicia às 19h, desta segunda-feira, 11, no Centro de Eventos da entidade, na avenida Manoel Elias, 2180, na capital.

O evento é direcionado aos associados e dirigentes da indústria. Para participar, o ingresso é a doação de  2 kg de alimentos não-perecível, que será doado a SPAAN e a Clínica Esperança . A palestra foi especialmente desenvolvida para profissionais de vendas e atendimento, comércio em geral, empresário e representante comerciais. 

Luciano Fregapani - é consultor de empresas especialista em palestras e treinamentos sobre excelência no atendimento, vendas, liderança e motivação de equipes. Suas palestras, sempre dinâmicas e interativas, motivam para o profissionalismo, para a excelência profissional, para a superação, iniciativa e atitudes. O grande diferencial de Luciano Fregapani é alto grau de personalização de seus trabalhos, sendo reconhecido, atualmente, como um dos profissionais mais inovadores no ramo de palestras e treinamentos. 

Assessoria de Imprensa Acomac Porto Alegre
Glauce Schütz | glauce@ms2comunicacao.com.br 
(51) 8142.2602

domingo, 10 de março de 2013

Cerca de 17 milhões de residências serão reformadas em 2013.

Pesquisa realizada pelo Instituto Data Popular, em dezembro de 2012 , apontou que até o final de 2013, 16,8 milhões de residências passarão por alguma reforma no país, movimentando a economia do setor em R$ 74,6 bilhões, onde, segundo estimativa, serão gastos, em média, R$ 4.445,00 por moradia. Estes investimento no setor de reforma deverá elevar o PIB da construção civil, representado por 35%, atualmente. 

O estudo apontou, ainda, que boa parte das famílias das classes D e E (com renda até três salários mínimos) farão as reformas necessárias em suas casas, em 2013. Também vai incentivar as reformas o financiamento, em até  R$ 20 mil, para a compra de material de construção com recursos do FGTS, aprovado em outubro de 2012, e que vai beneficiar os trabalhadores. 

Das 3.969 pessoas entrevistadas pelo Instituto Data Popular:

35% pretendem corrigir problemas como infiltrações, troca do telhado ou até mesmo reforços estruturais;
21% planejam ampliar a casa;
- 21% pretendem melhorar a estética da moradia, com pinturas e reformas na fachada;
17% querem aperfeiçoar o espaço interno, ampliando cômodos, instalando janelas ou trocando pisos e azulejos; e 
- 6% planejam reformas externas, como calçadas, muros, churrasqueiras ou garagens.

A pesquisa também registrou dados sobre a utilização de mão de obra para viabilizar as reformas e ampliações das residências. Dos 3.969 entrevistados:

- 79% optam por contratar profissionais conhecidos e com boa referência no círculo social;
- 12% afirmaram que eles mesmos viabilizam a reforma; 
- 4% preferem aderir ao sistema de mutirão. 

É importante destacar que 5% contratam empresas especializadas para reforma residencialAlém disso, apenas 10% das pessoas delegam aos profissionais contratados a compra de materiais de acabamento. 

Quanto a compra de materiais básicos (cimento, ferragens, tubos e conexões) quase 35% deixam a escolha das marcas a cargo dos profissionais da construção civil ou dos vendedores. 

A conquista feminina na construção civil.

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic),  aproveitou a ocasião do Dia Internacional da Mulher e parabenizou todas as mulheres da Indústria da Construção que enxergaram no setor uma oportunidade de trabalho e se destacam em suas funções. 
Segundo dados do Caged/MTE, em 2012 foram gerados 22.941 postos de trabalhos do sexo feminino. Desse total, 11.784 postos foram no setor de Construção de edifícios; 4.589 postos de Obras de infraestrutura, e 6.568 postos de Serviços especializados para a construção. Nos últimos anos a presença feminina nos canteiros de obras vem se tornando uma realidade mais comum, destaca a entidade. 

CBIC mobilizada pela aprovação de projeto sobre elevadores em canteiros de obras.

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) solicita o apoio das entidades e associadas para que votem pela aprovação do projeto 04: 010.13-007, que trata de Elevadores de Canteiros de Obras para pessoas e materiais com cabina guiada verticalmente – Requisitos de segurança para construção e instalação. A data limite para a votação é o dia 21 de março de 2013, e, para votar, é necessário adquirir uma senha através do site www.abntonline.com.br/consultanacional/
Para o preenchimento do cadastro:
No site, selecione clicando sobre a lista à direita – Cadastramento Consulta Nacional. Clique na palavra Aqui. Preencha o seu cadastro. Em seguida receberá a senha em seu email. Informações também podem ser obtidas pelo telefone (11) 5582-6330.

Cinco projetos sobre Máquinas e Equipamentos Mecânicos encontram-se em consulta pública nacional pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

sexta-feira, 8 de março de 2013

Índice Nacional da Construção Civil de fevereiro.

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) apresentou variação de 0,73% em fevereiro, 0,55 ponto percentual acima da taxa de janeiro (0,18%). Considerando os meses de janeiro e fevereiro de 2013, a alta está em 0,91%, muito próximo a igual período do ano anterior, quando havia ficado em 0,90%. O resultado dos últimos doze meses situou-se em 5,69%, acima dos 5,25% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2012, o índice foi de 0,31%. O custo nacional da construção, por metro quadrado, que, no mês de janeiro, fechou em R$ 857,21, em fevereiro passou para R$ 863,46, sendo R$ 456,58 relativos aos materiais e R$ 406,88 à mão de obra. Os dados foram calculados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge) em parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF). 
Mão de Obra
A parcela da mão-de-obra apresentou variação de 1,18%, subindo 1,11 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,07%). 
Materiais
Os materiais apresentaram variação positiva, com aumento de 0,05 ponto percentual, passando de 0,29%, em janeiro, para 0,33%, em fevereiro. Nos dois primeiros meses do ano, os acumulados são de 1,25% para mão-de-obra e 0,61% para materiais. Em doze meses, os acumulados foram de: 9,73% (mão-de-obra) e 2,33%(materiais).
Região Sudeste registra maior variação mensal: 1,43%
Pressionada pelo reajuste salarial de Minas Gerais, a Região Sudeste, com alta de 1,43%, apresentou a maior taxa regional em fevereiro, seguindo-se, em ordem decrescente: Região Sul (0,43%), Região Nordeste (0,26%), Região Norte (0,23%) e Centro-Oeste (0,18%).
Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 879,31 (Norte); R$ 808,71 (Nordeste); R$ 900,83 (Sudeste); R$ 872,73(Centro-Oeste) e R$ 868,22 (Sul).
Com relação aos acumulados, a Região Sudeste apresentou a maior taxa no ano (1,61%), mas nos últimos 12 meses, o destaque de maior variação é da Região Sul (8,17%).
Minas Gerais se destaca, com 5,00%, entre as Unidades da Federação
O Estado de Minas Gerais registrou a maior taxa mensal (5,00%), devido à pressão exercida pelo reajuste salarial decorrente de acordo coletivo.


Fonte: Ibge.

Sinduscon/RS divulga o CUB/m² de fevereiro.





O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon/RS) divulgou o CUB/m2 - Custo Unitário Básico por metro quadrado de construção do mês de fevereiro de 2013, com base na NBR 12.721/2006. 




Os materiais de construção que mais subiram em fevereiro:

Cimento CP-32 II (2,63%),
Bancada de pia de mármore branco 2,00 x 0,60 (2,09%),
Placa de gesso (1,92%),
janela de correr tamanho 1,20m x 1,20m em ferro (1,85%),
Vidro liso transparente 4mm (1,49%), e
Tinta látex PVA (1,41%).

Os materiais de construção que apresentaram as maiores variações negativas em fevereiro:

Chapa compensado plastificado 18mm (-3,22%),
Disjuntor tripolar 70 A (-0,82%),
Tubo de PVC - R rígido reforçado para esgoto  Ø 159mm (-9,13%), e
porta lisa para pintura (-0,04%). 

Fonte: Sinduscon/RS


sábado, 2 de março de 2013

Como crescer em 2013.

O ano de 2012 não foi dos melhores para a indústria de materiais de construção. As vendas aumentaram em 1,4% quando a expectativa era de crescer 4,5%. As causas são bem conhecidas, destacando aqui o próprio andamento da economia internacional e brasileira como um todo, que inibiu investimentos públicos e privados. O segmento imobiliário cresceu a taxas modestas e o destaque positivo mais uma vez foi o crescimento das vendas para o varejo que avançaram em torno de 7% em relação a 2011. Somam-se a isso outros fatores de menor impacto, mas é hora de pensar em 2013.

O que muda em 2013? Comecemos pelo varejo, que representa cerca de 50% das vendas da indústria de materiais como um todo e 80% das vendas de materiais de acabamento. O varejo tem tudo para continuar forte em 2013. Isso porque a venda do comércio para as famílias, em obras de reformas e ampliações, depende fundamentalmente de renda, emprego e crédito - todos com boas perspectivas para o futuro próximo. Vivemos uma situação de quase pleno emprego no país, mesmo considerando diferenças regionais. A renda continua aumentando, salário mínimo com aumento real e acordos salariais sendo fechados acima dos índices de inflação. Renda crescente e redução da pobreza são indicadores muito positivos, mas não se pode esquecer que é preciso aumentar a produtividade da força de trabalho para que as empresas sejam mais competitivas. Crédito a juros civilizados começam a chegar ao mercado impulsionado principalmente pelos bancos públicos em um primeiro momento.

O que deve ocorrer é uma melhoria gradual do aperfeiçoamento no processo de aprovação do crédito às famílias, o que é saudável para evitar um aumento da inadimplência. Apesar das críticas, movidas pelos mais diferentes motivos, muitos especialistas acham que o nível de inadimplência e comprometimento da renda com financiamentos ainda estão em níveis aceitáveis e que as famílias estão cada vez mais conscientes e cuidadosas na tomada de crédito para suas compras. Concordamos que é necessário incrementar, incentivar investimentos públicos e privados, mas mantendo as políticas de incentivo ao consumo. Empresas não subsistem sem vendas e ao lado disso, é justo e razoável imaginar que 50 milhões de pessoas que foram recentemente incorporadas ao que conhecemos como “mercado de consumo” não tenham suas expectativas de melhoria no padrão de vida frustradas. Apostamos que as vendas da indústria de materiais para o varejo e do varejo para as famílias devem crescer em torno de 8% em 2013.

Já as vendas da indústria para o segmento imobiliário – aqui inclusos condomínios residenciais, prédios comerciais, galpões industriais entre outros, devem crescer em torno de 4%. Esse mercado é fortemente influenciado pelo estado geral da economia. Há uma tendência que a economia internacional tenha um comportamento um pouco melhor que em 2012. Os Estados Unidos se recuperam, a economia da zona do euro deve ficar igual ou ligeiramente melhor, China deve repetir 2012 em torno de 7,7% de crescimento e o Japão recentemente mudou para um enfoque mais desenvolvimentista. Acreditem ou não, o Japão ficaria contente com uma inflação um pouco maior, se isso estiver no contexto de crescimento de sua economia, que há algum tempo está estagnada. No Brasil estamos apostando que os leilões das concessões - anunciadas dentro dos programas do Governo Federal de incentivo a infraestrutura - comecem logo, e que haja avanço a partir do segundo semestre. 

A Copa do Mundo está mais próxima e as obras pertinentes terão que ser aceleradas. A redução do custo de energia elétrica deve animar boa parte dos empresários, mas vale lembrar que outra fonte de energia, o gás, é um insumo importante na indústria de materiais e seu custo ainda elevado agrava em muito a competitividade de setores como cerâmica, vidros e outros. A indústria aplaude as iniciativas do governo federal de reduzir o “custo Brasil”, com medidas de desoneração, redução de juros, mas vê com preocupação a sobrevalorização do Real - nossa moeda está entre as mais sobrevalorizadas do mundo. Isso tem impactado o mercado com um continuado aumento de importações e estagnação nas exportações dos materiais de construção. Importações cumprem um papel importante, mas quando feitas de forma não isonômica, com países exportadores subsidiando vendas de seus produtos ao Brasil, aí não é justo. Isso é agravado em muitos casos pela falta de conformidade técnica dos importados, que é difícil combatermos com os atuais mecanismos de averiguação e controle.

Com todo esse cenário acreditamos que iremos crescer 4,5% em 2013, mas é claro, “todo esse cenário” precisa acontecer.

Queremos, por fim, mencionar mais alguns pontos que a nosso ver precisarão de uma atenção especial, não só em 2013, mas nos anos futuros. Os governos estaduais precisarão fazer sua parte na desoneração dos impostos, particularmente reduzindo o ICMS e simplificando o procedimento da Substituição Tributária, hoje um “monstrengo” em termos de complexidade e de não espelhar as margens realmente praticadas no mercado, onerando a tributação. Tão danoso como o excesso de tributação é sua complexidade, que exige das empresas a criação e manutenção de um pequeno exército administrativo para cuidar somente da burocracia fiscal. A elevada carga tributária estimula a informalidade que precisa ser combatida sem fronteiras: pelo mal que causam às empresas responsáveis e também à própria nação.

Enfim essas são as nossas expectativas para 2013. Vamos torcer e mais que isso, ajudar a torná-las realidade. Com certeza, feiras do setor como a FEICON, representam uma excelente oportunidade não só par conhecimento das inovações, mas para discussão dos desafios e das oportunidades da construção no Brasil.

Walter Cover, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção

sexta-feira, 1 de março de 2013

INCC-M de fevereiro.


O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou taxa de variação de 0,80%, em fevereiro,  ante a 0,39%, apontado em janeiro, conforme sondagem do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) e da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgada no último dia 25.  O estudo destacou ainda que o índice acumulou a variação de 1,19% e, nos últimos 12 meses, a taxa registrada foi de 7,35%. 

Quanto ao índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços a sondagem registrou variação de 0,59%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,39%. O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 1,00%. No mês anterior, a taxa foi de 0,39%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,57%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,30%. Dos quatro subgrupos componentes, três apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: materiais para estrutura (0,16% para 0,31%), materiais para instalação (0,47% para 1,42%) e equipamentos para transporte de pessoas (0,39% para 0,90%).

A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,70%, em janeiro, para 0,69%, em fevereiro. Neste grupo, vale destacar a desaceleração do subgrupo serviços pessoais, cuja variação passou 0,68% para 0,47%.

Mão de obra

O grupo Mão de Obra registrou variação de 1,00%, em fevereiro. No mês passado, a taxa havia sido de 0,39%. A aceleração foi consequência de reajustes salariais ocorridos em Belo Horizonte, onde a taxa passou de 2,60% para 6,27%. Em Porto Alegre, a taxa de 2,24% decorre do adicional previsto no acordo coletivo. Em Salvador e São Paulo as taxas apuradas refletem pequenas oscilações de mercado.

Capitais

Cinco capitais apresentaram aceleração: Salvador, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e São Paulo. Em contrapartida, Brasília e Rio de Janeiro registraram desaceleração. 

fonte: Ibre e FGV.