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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Vendas de materiais de construção aumentaram 2% em 2012.

A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) mantém a previsão de resultado para o ano de 2012 em 2% o crescimento nas vendas de materiais de construção.  Segundo o índice referente ao mês de novembro, o resultado acumulado de janeiro a novembro mostra crescimento de 1,9% com relação ao mesmo período de 2011. Também houve crescimento de 2,4% com relação a novembro/2011 e queda de 5% com relação ao mês anterior (outubro/2012).

O crescimento visto em novembro mantém a tendência de resultado positivo que foi retomado no mês passado. Isso após a queda observada em setembro, que sucedeu quatro meses consecutivos de resultados positivos nesta comparação”, explica Walter Cover, presidente da entidade. 

O executivo também informa que o ano de 2012 não foi bom para a indústria de materiais, porém acredita que foram criadas condições para que o ano de 2013 tenha um melhor cenário em função do maior número de desonerações, de mais investimentos em obras de infraestrutura, do maior volume de créditos com juros, prazos mais favoráveis e da intensificação das obras para a Copa do Mundo no Brasil.

O nível de emprego do mês de novembro em relação ao mesmo mês do ano anterior teve crescimento de 0,1%.

Desde a sua fundação, em abril de 2004, a ABRAMAT acompanha e contribui para o crescimento da Construção Civil no país, atuando como interlocutora do setor junto ao Governo e aos demais agentes da cadeia produtiva da construção civil. A entidade conta atualmente com 50 empresas filiadas, que são as líderes na fabricação de materiais de construção dos diversos segmentos. Entre os temas que representam os focos de atuação da entidade estão: a competitividade da indústria, a desoneração fiscal de materiais para construção, a conformidade técnica e fiscal na produção e comercialização dos materiais, a profissionalização da mão-de-obra da construção e a responsabilidade sócioambiental dos agentes do setor. 

Fonte: Abramat. 

INCC-M de dezembro da FGV.




O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou taxa de variação de , em dezembro, de 0,29%, acima do resultado do mês anterior, de 0,23%. No acumulado de 2012, entre janeiro e dezembro, o INCC-M variou 7,23%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,26%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,22%. O índice referente a  Mão de Obra registrou variação de 0,31%. No mês anterior, a taxa foi de 0,24%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos repetiu a taxa de variação apurada na última divulgação, 0,26%. Dos quatro subgrupos componentes, três apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: materiais para estrutura (0,06% para 0,10%), materiais para instalação (0,57% para 0,68%), materiais para acabamento (0,45% para 0,46%). Apenas o subgrupo equipamentos para transporte de pessoas (0,39% para 0,00%) apresentou desaceleração.

A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,10%, em novembro, para 0,25%, em dezembro. Neste grupo, vale destacar a aceleração do subgrupo aluguéis e taxas, cuja variação passou de 0,16% para 0,39%.
Mão de obra

O grupo Mão de Obra registrou variação de 0,31%, em dezembro. No mês passado, a taxa havia sido de 0,24%. A aceleração foi consequência de reajustes salariais ocorridos em Recife, onde a taxa passou de 4,29% para 6,00%.  No Rio de Janeiro, a taxa apurada reflete pequena oscilação de mercado.

Capitais

Seis capitais apresentaram aceleração: Brasília, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Em contrapartida, Salvador registrou desaceleração.

Fonte: FGV 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Vendas de material de construção devem superar expectativas.




As vendas de material de construção, o terceiro melhor resultado desde janeiro de 2011, cresceram 3,9% em novembro. Nos últimos doze meses, apontaram alta de 2,3%. Já os meses de março e outubro deste ano superaram o índice do mês de novembro. A região Nordeste registrou maior crescimento no período e a Sudeste o pior desempenho. Para dezembro a expectativa é positiva por conta da proximidade das festas de final de ano. O levantamento é da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) que prevê um crescimento nas vendas de 3,5% em relação a 2011.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Governo anuncia Incentivos para a construção civil.

Desonerar a folha de pagamentos; reduzir o Regime Especial de Tributação (RET) de 6% para 4% sobre o faturamento; aumentar o limite do “RET Social” de R$ 85 mil para R$ 100 mil; e criar uma nova linha de capital de giro para as micro e pequenas empresas, na Caixa Econômica Federal, foram as medidas apresentadas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta terça-feira (04/12), como estímulo ao setor da construção civil no País. Segundo Mantega, o objetivo do governo é fomentar o financiamento habitacional e reduzir o custo da construção de novas moradias.

De acordo com o ministro, a indústria da construção civil tem grande importância para a economia brasileira, pois gera emprego e mais formalização e ainda realiza o sonho dos brasileiros de adquirir a casa própria. “Além disso, o setor é responsável por quase metade do investimento que nós fazemos no país. Assim, estimular esse setor significa estimular o investimento no país”, ressaltou.


O anúncio das medidas aconteceu durante cerimônia alusiva a 1 milhão de moradias entregues e 2 milhões contratadas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Segundo o ministro, esse programa habitacional é um dos mais ousado já lançado no Brasil.

Durante o seu pronunciamento, a presidenta Dilma Rousseff destacou a importância das medidas apresentadas, ressaltando que elas são corretas e pertinentes. “O setor da construção civil vem reivindicando essas medidas, então nada melhor que numa comemoração, atender a essas reivindicações. É um reconhecimento da importância do setor para geração de empregos e estímulo a várias cadeias produtivas”. 

Desoneração da folha

A primeira medida apresentada por Guido Mantega foi a desoneração da folha de pagamentos. Assim, ao invés de pagar a contribuição de 20% sobre a folha, a indústria pagará 2% sob o faturamento.

Atualmente, com a contribuição de 20% sobre a folha, o setor gasta por ano R$ 6,280 bilhões. Com a mudança, a construção civil passará a pagar R$ 3,430 bilhões, uma economia de R$ 2,850 bilhões anual.

“A desoneração é muito importante para um setor que emprega muito. É muito bom, pois barateia o custo da mão de obra sem prejudicar o trabalhador. Com a desoneração liquida de R$ 2,850 bilhões poderá haver redução de preço dos imóveis, melhora na produtividade e aumento nos investimentos”, explicou Mantega.  

Segundo cálculos apresentados pelo chefe da Fazenda, no primeiro ano ainda haverá uma renúncia por fluxo de caixa de R$ 970 milhões, devido ao ganho adicional que existe pelo fato de o pagamento do faturamento só ocorre ao final da construção.  “Então, tem uma vantagem adicional para esse segmento”, comentou.

Redução do RET

O governo reduziu o Regime Especial de Tributação (RET) da construção civil de 6% para 4%. A medida terá um impacto anual estimado em R$ 411 milhões. Diferentemente dos outros setores, a construção civil paga em um único regime o Imposto de Renda, a CSLL, o COFINS e o PIS. 

O governo também ampliou o valor das habitações de interesse social de R$ 85 mil para R$ 100 mil, no qual incidem o RET Social de 1%. A previsão é de que o impacto anual da medida será de R$ 97 milhões.

Mais capital de giro

A última medida apresentada pelo governo foi a criação de linha de capital de giro de R$ 2 bilhões na Caixa Econômica, destinada às micro e pequenas empresas. 

Essa linha visa disponibilizar para empresas da construção civil, com faturamento de até R$ 50 milhões anuais, capital de giro com preços e prazos competitivos. “Essa linha vai baratear os custos para o período de construção, com uma liberação antecipada do capital de giro, a uma taxa de juros pequena”, explicou Mantega.  

 Fonte: Ministério da Fazenda.