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quinta-feira, 28 de junho de 2012

FGV divulga INCC-M do mês de junho.






O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou taxa de variação de 1,31%, em junho, ante aos 1,30% apresentado no mês anterior. No acumulado do ano, o índice foi de 4,98% e, nos últimos 12 meses, a taxa de variação atingiu 7,03%. O INCC-M, divulgado pela fundação Getulio Vargas (FGV) é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No mesmo período, Materiais, Equipamentos e Serviços apontaram variação de 0,30%, ante a 0,35% registrado em maio. A Mão de Obra registrou variação de 2,28%. Em maio, a taxa de variação atingiu 2,22%. Em Materiais e Equipamentos a variação foi de 0,29%.

Dos subgrupos componentes materiais para estrutura e materiais para acabamento apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, de 0,40% para 0,27% e 0,37% para 0,25%, respectivamente.

A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,37%, em maio, para 0,34%, em junho. Neste grupo, vale destacar a desaceleração do subgrupo serviços pessoais, cuja variação passou de 0,73% para 0,49%.

Mão de obra

O grupo Mão de Obra registrou variação de 2,28%, em junho, ante aos 2,22% apontados em maio. Brasília registrou variação de 3,01% e São Paulo 4,18%, por conta de reajustes salariais ocorridos em função da data base. Em Salvador, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre, as taxas apuradas refletem pequenas oscilações de mercado.

Capitais

Apresentaram aceleração:
Salvador, Brasília, Belo Horizonte e São Paulo.
Desaceleração:
Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Construção civil contratou mais de 17 mil trabalhadores no país.






A construção civil contratou 17.202 mil trabalhadores com carteira assinada, em maio, no país, um pequeno aumento de 0,51%, ante ao mês de abril. Com relação ao mesmo período, no ano passado o setor criou 33,8 mil novos empregos. Uma diferença significativa comparada a 2012, onde nos primeiros cinco meses foram gerados 186.921 mil empregos e nos últimos 12 meses, 238.962 mil vagas. Os dados são do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), realizado em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Número de contratações de profissionais na construção civil, em maio, por região:

- Região Norte - 3.160 mil novas vagas (1,59%),
- Região Centro-Oeste - 3.280 mil novas vagas (1,21%)
- Região Sul - 4.374 mil novas vagas (0,93%)
- Região Sudeste - 6.120 mil novas vagas (0,36%)
- Região Nordeste - 268 novas vagas (0,04%)

No estado de São Paulo foram gerados 857.729 mil novos empregos com carteira assinada, em maio, uma pequena queda (0,09%) em comparação ao mês de abril. Santo André foi a cidade paulista que apresentou maior número de vagas, com a contratação de 571 profissionais, um crescimento de 1,15%. Já na capital paulista foram criadas 372 novas vagas, um crescimento de 0,10%. Ribeirão Preto foi a cidade que apresentou a maior queda no estado, fechou o mês maio com 919 vagas (-1,54%), e, no município Santista, o encerramento foi com 837 vagas (-2,33%), no mesmo período.

Os dados do SindusCon-SP apontaram, ainda, que em maio, 3,361 milhões de trabalhadores estavam empregados no país.

- Região Sudeste – com 1.694.949 milhões de vagas,
- Região Nordeste - com 715.926 mil vagas,
- Região Centro-Oeste - com 273.537 mil,
- Região Sul - com 475.278 mil vagas,

51ª Sondagem Nacional da Indústria da Construção.













O desempenho da empresa do setor da construção apresentou queda de 7,9%, no mês de maio, a perspectiva de desempenho registrou -7,6 pontos, e a condução da política econômica, também apontou queda de -8,3% pontos, conforme a 51ª Sondagem Nacional da Indústria da Construção Civil, realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Mesmo com a queda no grau de otimismo dos empresários, o indicador da dificuldade financeira das construtoras apresentou melhor, no período.

Em uma escala de 0 a 100, sendo que 50 é a média geral, os itens:

- desempenho da empresa - passou de 55,7 para 51,3 pontos,
- perspectiva de desempenho - passou de 59,3 para 54,7 pontos, e
- condução da política econômica - passou de 52,8 para 48,4 pontos.

A queda pode estar relacionada a um contágio na esfera macroeconômica, que além de refletir na avaliação da política econômica do setor atingiu aos empresários da construção, apontou o SindusCon-SP. A pesquisa ouviu 228 empresários.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Dados do setor da construção em 2010.







O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, tardiamente (no dia 15 de junho de 2012), a Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC), referente ao ano de 2010. Conforme o estudo, o setor movimentou R$ 258,8 bilhões entre obras e serviços das empresas de construção em todo o país, um aumento de 23,3%, com relação ao ano anterior.

Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC) – 2010

Categoria de Obras a Serviços

movimento total - R$ 250 bilhões
(R$ 107 bilhões - ou 42,8% - provenientes obras públicas. A receita operacional líquida de R$ 245,2 bilhões - aumento de 23,4% em relação a 2009.

custos e despesas da construção total - R$ 205,6 bilhões.
2,5 milhões de empregos -
R$ 63,1 blhões (30,7% do total de custos e despesas com pessoal)

O número de empresas ativas
79,4 mil em 2010
63,7 mil em 2009
aumento de 24,6%.

Os gastos com salários, retiradas e outras remunerações somaram
R$ 41,9 bilhões, com um salário médio de R$ 1.300 ao mês. O valor é 8,7% superior do que o salário de 2009, de R$ 1.196.

Região Sudeste
56,1% com pessoal ocupado,
63,6% no valor das incorporações, obras e serviços da indústria.

Região Nordeste
19% com pessoal ocupado,
13,8% no valor das incorporações.

Região Centro-Oeste
7,6% com pessoal ocupado,
7,4% no valor das incorporações.
 
A desoneração do IPI nos materiais de construção, o aumento dos desembolsos do BNDES e a expansão do crédito imobiliário foram os principais responsáveis pelo o crescimento das atividades da construção civil entre 2007-2010, segundo o IBGE.

Receita bruta do setor da construção

R$ 263,1 bilhões em 2010, aumento de 96,3% se comparado a 2007.
R$ 247,3 bilhões no setor de obras e/ouserviços executados pelas empresas representaram 94% da receita bruta.

R$ 114,3 bilhões (43,5%) da receita bruta - empresas de obras de infraestrutura
R$ 107 bilhões (40,7%) - empresas de edificações
R$ 41,8 bilhões (15,9%) a contribuição das empresas de serviços especializados em construção
R$ 139 bilhões (52,8%) a contribuição das empresas com mais de 250 funcionários

R$ 7,4 bilhões - o total de investimentos em ativos imobilizados realizados pelas empresas do setor em 2010
50,7% representam máquinas e equipamentos
21,6 % são de terrenos e edificações
21% em meios de transporte e
6,7% em outras aquisições, como móveis e computadores.

fonte: IBGE.

domingo, 17 de junho de 2012

R$ 3 milhões para projetos de uso racional da água.



A Agência Nacional de Águas (ANA) vai investir R$ 3 milhões em projetos difusores e multiplicadores de práticas de conservação e uso racional da água em edificações públicas de órgãos municipais com administração direta ou indireta. As propostas deverão ser apresentadas, até o dia 17 de setembro, através do site https://www.convenios.gov.br.

Serão contemplados cinco projetos, um para cada região do Brasil. O total de recursos e o número de projetos poderão ser ampliados pela ANA, em caso de disponibilidade orçamentária. A divulgação da primeira lista de escolhidos de um dos quatro lotes de propostas acontecerá no dia 17 de julho. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail geusa@ana.gov.br.

O “Projeto de Conservação e Uso Racional de Água em Edificações Públicas” visa
estimular a implantação de projetos demonstrativos com potencial de conscientizar e
educar os servidores públicos e a população quanto à necessidade de conservar e utilizar racionalmente a água no meio urbano.

Prevê-se o apoio técnico e financeiro pela ANA nas seguintes ações:

1) eliminação de vazamentos em sistemas de reservação e distribuição de água
nas edificações;
2) reparo e modernização de equipamentos hidráulico-sanitários;
3) medição setorizada (banheiros, cozinhas, áreas externas, etc.) e medição
independente para as diferentes fontes de abastecimento, (concessionária, água de
chuva, água de reúso), se houver;
4) tratamento de águas cinzas no terreno em que a edificação está situada;
5) reúso de águas cinzas no interior e na parte externa da edificação;
6) captação, reservação, tratamento e aproveitamento de água de chuva;
7) capacitação dos servidores que trabalham na edificação; e
8) ações educacionais sobre a importância da conservação e uso racional da água
para o ser humano e para o meio ambiente, abrangendo pelo menos os frequentadores
da edificação e pessoas a elas relacionadas.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Desenvolvimento Sustentável na Construção.



“Construção Sustentável – o desafio de pensar o futuro das cidades” será o tema do Side Event CBIC – Rio + 20, que será realizado no próximo dia 17, das 15h30 às 17h, na Sala P3-A (sala A do Pavilhão 3), no Rio Centro. Durante o encontro será proposto a criação de um grupo de trabalho (no âmbito da própria ONU) para estabelecer Metas de Desenvolvimento Sustentável para a Indústria da Construção, em nível global.

A iniciativa, documentada, será assinada pela CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção; FIIC – Federación Interamericana de la Indústria de la Construcción; CBCS – Conselho Brasileiro de Construção Sustentável; CEBDS – Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável e CICA – Confederation of International Contractor’s Associations.

A proposta é ressaltar o papel estratégico da construção, estabelecendo a necessidade de integração de ações de governos, empresas e demais instâncias da sociedade civil para atingir as metas de desenvolvimento sustentável no setor. Para isto, seria constituído um grupo de trabalho com representação geográfica equilibrada e teria um ano, a partir da nomeação de seus integrantes, para conclusão da primeira fase do projeto e definição do cronograma para as fases seguintes.

Participarão do Side Event CBIC – Rio + 20 os debatedores Paulo Safady Simão, presidente da CBIC; Marcelo Takaoka, presidente do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS); Marina Grossi, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS); Edson Yabiku, arquiteto da Foster + Partners, e Dan Hoornweg, especialista do Banco Mundial em Cidades Sustentáveis.

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - Rio + 20, que visa contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas, iniciou no dia 13 de junho, no Rio de Janeiro.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

CUB/m² de maio de 2012.





O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS) divulgou o CUB//m² - Custo Unitário Básico por metro quadrado de construção do maio de 2012, com base na NBR 12.721/2006.


Os materiais de construção que mais subiram em maio:

Concreto fck=25 Mpe (2,64%),
Locação de Betoneira (2,38%),
Tijolo 9cm x 19cm x19cm (1,82%),
Bacia sanitária branca com caixa acoplada (1,70%),
Placa de gesso (1,69%), e
Telha de fibrocimento ondulada 6mm (1,65%).


Os materiais de construção variações negativas em maio:


Cimento CP-32 II (-2,63%),
Placa cerâmica (azulejo) 30cm x 40cm, PB II (-1,43%),
Fio de cobre anti-chama,
Isolamento 750V#2,5mm² (-1,05%),
Emulsão asfáltica impermeabilizante (-0,95%), e
Tinta látex PVA (-0,71%).

terça-feira, 5 de junho de 2012

INCC-M de maio apontou variação positiva.






Com a taxa de variação positiva o Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) fechou o mês de maio com 1,30%, ante a 0,83% registrado em abril. No acumulado do ano a variação atingiu 3,63%. Nos últimos 12 meses a taxa foi de 7,16%. Materiais, Equipamentos e Serviços, apontaram taxa de variação de 0,35% de variação, ante 0,65% do mês anterior. O INCC-M, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), é calculado a partir dos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.


Subgrupos e taxas

- materiais para estrutura - de 0,68% para 0,40%,
- materiais para instalação - de 1% para 0,35%,
- materiais para acabamento - de 0,48% para 0,37%, e
- equipamentos para transporte de pessoas - de 0,40% para 0,04%.

Já o grupo Mão de Obra apresentou variação de 2,22% em maio. A taxa do mês anterior foi de 1,08%. Em São Paulo, a variação da Mão de Obra foi de 3,97%, devido a reajustes salariais ocorridos em função da data base.

- carpinteiro - taxa de 2,98% (contra 1,03% em abril), e
- bombeiro - taxa de 2,77% (contra 0,97% em abril).


Capitais com aceleração nas taxas

- Belo Horizonte - de 0,09% para 0,23%,
- Recife - de 0,19% para 0,29%,
- Rio de Janeiro - de 2,42% para 2,66%, e
- São Paulo - de 0,30% para 2,17.

Salvador foi a cidade com maior desaceleração: de 3,26% em abril para 0,08% em maio.